Como ter uma Aposentadoria melhor sem guardar nenhum dinheiro adicional?

Uma pesquisa americana, patrocinada pela instituição financeira Charles Schwab, perguntou às pessoas se elas preferiam perder 15 libras hoje (cerca de 7 quilos) ou se preferiam aumentar o seu plano de previdência em 15%. A maioria das pessoas preferiu a opção de melhorar financeiramente a sua aposentadoria! Estariam todos certos?

“Cerca de 35% dos participantes da pesquisa não estavam dispostos a sacrificar a sua qualidade de vida atual, através de algum tipo de regime alimentar e mais exercícios. Ao invés disto, eles preferiam guardar mais dinheiro para o futuro.”

Em uma análise inicial, a perda de peso nada tem a ver com a nossa saúde financeira na velhice. Mas, pensando bem, a nossa real saúde tem um impacto enorme em nossa aposentadoria. Afinal, um dos maiores gastos que teremos ao ficarmos mais velhos será com cuidados médicos.

Estudos, também americanos, estimam que um casal de aposentados de 65 anos necessita de cerca de 220.000 dólares para cobrir os gastos médicos durante a sua velhice.

Outro estudo da empresa Mercer revela que os gastos de saúde representam, em média, cerca de 30% da renda dos aposentados, para aqueles que ganham cerca de R$ 5.000 mensais.

Mas, como diminuir este valor? Quanto melhor a sua saúde hoje, menos complicações você terá no futuro. As chances serão menores de você ter doenças graves ou crônicas, que exigem remédios, médicos e internações mais caras.

Além disso, o processo de melhorar a sua saúde não é algo de curto prazo. É uma atividade que deve ser iniciada o mais rápido possível, pois neste caso os efeitos (benéficos ou maléficos) virão somente com o tempo. É mais ou menos como o efeito dos juros compostos: quanto maior o tempo, mais os resultados se multiplicarão.

Ter um bom plano de saúde é algo que também ajuda nestes casos. Entretanto, lembre-se que muitos procedimentos podem não estar cobertos, representando gastos extras. E, mais do que isto, há todo o ‘gasto’ de tempo e energia quando se tem algum problema mais sério.

Nestes tempos de crise, sabemos que está cada vez mais difícil conseguir poupar ainda mais. Se este é o seu caso, tente outras alternativas! Invista em sua saúde, em uma alimentação mais balanceada, em mais caminhadas. Como vimos aqui, isso pode fazer com que você precise de muito menos dinheiro no futuro para ter uma vida digna!

FONTE: Minhas Economias

Aposentadoria do seu filho (a) pode “custar” apenas um café por dia

Um dos grandes desafios que temos com relação à gestão de nossa vida financeira é conseguir enxergar como as decisões que tomamos hoje influenciam o nosso futuro. E quanto mais longínquo este futuro, digamos 40, 50 ou 60 anos, maior é a dificuldade.

Para ilustrar melhor este assunto, vamos considerar um exemplo simples de um gasto muito comum em nossos dias: tomar um café. É, sem dúvida, uma atividade muito prazerosa, que pode propiciar uma boa conversa com amigos e familiares ou um momento de reflexão e relaxamento. E tudo isso por apenas R$ 4,00, em média. Não parece ser muito dinheiro, certo?

Aparentemente não é muito, principalmente se analisarmos este valor individualmente. Mas, considerando que esta pausa para o café irá se tornar um hábito diário, você gastará cerca de R$ 80,00 por mês (consideramos somente os dias úteis aqui, já que no final de semana vamos gastar com algo mais caro …).

Ao final de 60 anos, você tem ideia de quanto estaria deixando de economizar? Vamos às contas! Considerando uma taxa de juros de 6% ao ano (e sem considerar os impostos nem inflação, para facilitar), chegamos a extraordinários R$ 525.730 reais!

Veja no gráfico acima que, até os 20 anos, a curva que representa o valor poupado não tem grande inclinação, mal chegando aos R$ 36.300 reais. Apenas depois é que a inclinação da curva se intensifica e os valores aumentam de maneira significativa. E este é um dos motivos de nossa “cegueira” financeira com relação ao futuro: analisamos o futuro somente até onde os nossos “próprios olhos” enxergam (1 ou 2 anos no máximo), quando, na verdade, deveríamos estar usando um binóculo de qualidade!

Outra análise que podemos fazer é alterar um pouco a taxa de juros, por exemplo para 5% ao ano. Pode parecer muito pouco, uma diminuição de apenas 1% ao ano de juros, mas no longo prazo isto tem grandes implicações. Veja o gráfico comparativo:

Após 60 anos, a sua poupança cai dos R$ 525.730 reais para apenas R$ 347.150 reais, uma diferença de R$ 178.580! Por isso, pesquise muito bem as opções dos investimentos antes de se decidir por uma: diferenças de 1% em rentabilidade são muito comuns entre as diversas opções de produtos financeiros existentes no mercado. E também não se acomode após iniciar o seu investimento. Pesquise periodicamente por investimentos que possam lhe trazer melhores retornos, seja com custos mais baixos, impostos mais baixos ou melhores rentabilidades. Muitas vezes, temos a possibilidade de migrar de um investimento para outro melhor, e deixamos de fazê-lo por puro comodismo…

Por fim, vamos fazer uma terceira comparação. Mantemos a taxa de juros em 6% ao ano, mas agora aumentamos o valor da economia diária em R$ 2,00, de R$ 4,00 para R$ 6,00. Veja o gráfico comparativo:

Após 60 anos, a sua poupança sobe dos R$ 525.730 reais para “apenas” R$ 788.594 reais. Inacreditável, não?
Tudo bem, você pode achar que 60 anos são muito tempo e que ninguém conseguiria beber café por tanto tempo assim. E que, afinal, você tem o direito a um cafezinho!

Em primeiro lugar, você pode definir o seu próprio intervalo de tempo. Para lhe ajudar, use os gráficos acima para ter uma ideia de quanto seria a quantidade economizada de acordo com o tempo.

Em segundo lugar, o café é apenas um exemplo, há uma infinidade de outros gastos pequenos que têm o mesmo efeito. Pode ser um refrigerante, um chocolate, uma cerveja a mais no final da tarde, um salgadinho etc… preste atenção em seu dia a dia, você encontrará muitos outros exemplos. Não precisamos abrir mão dos pequenos prazeres da vida, mas é preciso haver um equilíbrio em nosso consumo. Dar-se pequenos mimos todos os dias, pode significar um futuro mais difícil.

E, por último, pense que toda esta economia poderia estar sendo feita para o seu filho(a), como um legado, um presente seu. Um presente que, construído ao longo de uma vida inteira, certamente terá um significado muito maior que o próprio valor do dinheiro em si! Demonstrará que dedicação e educação financeira podem, a longo prazo, definitivamente nos ajudar a conquistar uma melhor qualidade de vida!

FONTE: Minhas Economias

Vale a pena contribuir para o INSS?

Planejar a aposentadoria é algo que deve estar em nossa lista de preocupações diárias. E neste tópico sempre surge a dúvida com relação às várias alternativas de produtos financeiros disponíveis no mercado, particularmente o Instituto Nacional do Seguro Social, o famoso “INSS”.

Na verdade, o INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS). O INSS é responsável por gerir a Previdência Social que, segundo o próprio MPS, pode ser assim definido:

“A Previdência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece vários benefícios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relação ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteção, é necessário se inscrever e contribuir todos os meses.”

Mas vamos ao que interessa: vale a pena contribuir para o INSS?
É claro que, como quase tudo no campo das Finanças Pessoais, depende … Para ter uma resposta mais exata, é preciso analisar a condição financeira específica de cada pessoa, seus objetivos e níveis de risco que cada um pode aceitar.
Mas, de uma maneira geral, vale a pena sim.

Outros benefícios além da Aposentadoria
Em primeiro lugar, o INSS oferece não somente a aposentadoria tradicional, que paga um valor mensal. O INSS também oferece outros benefícios como:
– Auxílio-doença
– Auxílio-acidente
– Aposentadoria por Invalidez
– Pensão por morte
Os Planos de Previdência privados existentes no mercado também podem oferecer alguns ou muitos destes benefícios. Mas quanto mais benefícios, maior será o valor que você terá que “pagar” por isso, seja através da taxa de carregamento ou da taxa de administração.

Aposentadoria para o resto da vida (também conhecida como aposentadoria vitalícia).
Já pensou se você viver até os 105 anos? Nos nossos tempos, isto está ficando cada vez mais frequente, desde que você tenha cuidados básicos com a sua saúde.
Neste caso o INSS irá ‘acompanhá-lo’ até os seus dias mais longínquos!
No caso dos produtos privados, bem antigamente era ainda possível encontrar planos com o benefício vitalício. Porém com o aumento da perspectiva de vida, estes planos praticamente sumiram. Na maioria dos planos, quanto maior o tempo de benefício, menor irá ser o seu valor.
Ou seja, as instituições financeiras não querem correr o risco de ter que pagar mais para você do que você já contribuiu para eles!

A sua empresa já deve estar contribuindo para você.
Se você é empregado de alguma empresa, ela já estará contribuindo ao INSS para você. Assim, o que você pode fazer é complementar o valor desta contribuição com dinheiro próprio para buscar um maior valor de aposentadoria.
Caso você saia do emprego, muito provavelmente vai valer a pena você continuar contribuindo por conta própria, assim você não perderá todo o valor ‘investido’ no INSS.

Nem tudo “são flores”.
O grande ponto negativo do INSS talvez seja o risco de alteração nas regras de aposentadoria. Atualmente a Previdência Privada é deficitária, ou seja, ela “paga mais do que ganha”! É como se o INSS fosse uma empresa que sempre dá prejuízo, ano após ano. E isso não é algo sustentável a longo prazo.
O governo tenta alterar as regras para melhorar esta situação. O resultado é que os benefícios tendem a ficar menos atrativos.
Assim, pese todos os prós e contras antes de decidir e procure fazer uma avaliação individual. E busque também uma diversificação, isso sempre ajuda!

FONTE: Minhas Economias

Dicas para escolher o seu plano de previdência

O planejamento financeiro do seu futuro é algo que deve ser realizado no presente! O tempo pode ser um grande aliado de nossas finanças, quando bem utilizado. Começar a poupar cedo é um dos grandes segredos para garantir um futuro tranquilo.

O outro segredo é escolher sabiamente onde poupar. Uma das alternativas mais comuns para fazer esta poupança são os planos de previdência. E podemos dizer que, para este produto, há muitas opções no mercado, com várias condições de rentabilidade, risco, incidência de impostos e outros fatores.

Para lhe ajudar a escolher e a gerenciar o plano de previdência que seja mais adequado a você, aí vão algumas dicas:

1) Escolha uma instituição sólida
Um dos riscos dos planos de previdência é a “quebra” da instituição financeira. Neste caso você pode perder o patrimônio que tem investido em seu plano de previdência. Assim, fuja das empresas sem tradição ou muito pequenas, mesmo que as condições do plano sejam muito boas (como taxas de administração baixas).
Lembre-se que o que importa aqui é a instituição que efetivamente “guarda” o seu dinheiro. É importante fazer esta distinção, pois existem algumas empresas que somente distribuem ou vendem os produtos de previdência: estas geralmente são instituições menores.

2) Preste muita atenção às taxas de administração …
Um dos grandes vilões da Previdência Privada são as taxas de administração cobradas (taxas de carregamento, taxas de saída ou resgate, etc.). Busque as taxas mais baixas possíveis e não se iluda se a diferença for pequena: uma diferença entre 1,5% e 1,0% pode parecer pequena hoje, mas faz uma diferença enorme quando o efeito é calculado no longo prazo, digamos 30 ou 40 anos.

3) … e ao plano de investimento do Plano de Previdência.
As instituições financeiras possuem uma variedade grande de produtos de Previdência, cada um com um perfil de investimento diferente. Por exemplo, um plano pode investir mais em renda fixa enquanto outro irá investir um bom percentual do patrimônio do Plano em ações ou produtos de renda variável. Ou seja, a eterna busca da melhor combinação de “Risco versus Retorno” também existe nos Planos de Previdência.
Para evitar surpresas, busque sempre uma alternativa que esteja em linha com seus objetivos de longo prazo.

4) Entenda primeiro as diferenças entre PGBL e VGBL.
Não vamos explicar aqui cada uma das opções, mas esta é uma decisão crucial na hora de fechar um Plano de Previdência. Não se preocupe, este não é um tema tão difícil de entender, mas você não pode deixá-lo de lado! Esta decisão tem impactos grandes na maneira que os impostos são calculados sobre o seu patrimônio e, portanto, influencia diretamente a rentabilidade do seu Plano.
Da mesma maneira, procure entender muito bem a diferença entre o regime de tributação com “Tabela progressiva” ou “Tabela regressiva”.
E lembre-se que, uma vez escolhida estas características, você não poderá alterá-los mais.

5) Se você já tem um Plano de Previdência, não o deixe “abandonado”
Um dos maiores erros das pessoas que contratam um Plano de Previdência é “esquecer” dele. Normalmente as aplicações no plano são feitas de modo automático e pouca gente checa efetivamente como está indo a rentabilidade mês a mês. Depois de 20 anos você pode descobrir que o seu plano não era o ideal para você.
Não faça isso, mantenha sempre o controle e a análise do seu Plano de Previdência. E sempre compare com outras alternativas no mercado, como outros Planos ou até outras alternativas de investimento. Não é recomendável resgatar frequentemente os valores dos Plano de Previdência (há uma espécie de “multa” para isso), porém há sempre a alternativa de fazer uma portabilidade entre planos, dentro de certas condições.

FONTE: Minhas Economias

7 Dicas essenciais para planejar a sua Previdência Complementar e curtir a Aposentadoria

Todo mundo fala (e provavelmente você também já está cansado de ouvir) que é muito importante fazer um planejamento para conquistar uma aposentadoria tranquila. Sendo assim, com certeza você já tem um bom plano de como irá passar a sua “melhor idade”. Não? Sim? Mais ou menos?
Há duas maneiras clássicas para se garantir este futuro:

– Previdência pública: Esta é a clássica fonte de renda para a aposentadoria e administrada por uma instituição pública, ou seja, pelo governo brasileiro. No caso daqueles que contribuem para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), há um teto para a contribuição e também para o valor a ser recebido. E este último irá depender da idade na aposentadoria, dos valores contribuídos e do tempo de contribuição.

– Previdência privada ou complementar: Esta é a fonte de renda para a aposentadoria mais utilizada por aqueles que não contribuem para o INSS ou por aqueles que querem complementar a aposentadoria pública, pois esta pode ser insuficiente para manter o mesmo padrão de vida do período imediatamente anterior à aposentadoria.

A cada dia que passa a Previdência Complementar ganha mais importância na vida do brasileiro. Tanto que, recentemente, o Banco Central anunciou que irá criar mais mecanismos de estímulo para o acesso da população à Previdência Complementar!

E esta é uma tendência global, ou seja, todos os governos do mundo estão implementando políticas que visam diminuir o ‘peso’ do estado na aposentadoria das pessoas. Basicamente, porque a mudança do perfil demográfico dos países está caminhando para uma situação em que haverá cada vez menos trabalhadores contribuindo para a previdência pública frente a um contingente cada vez maior de aposentados. Vale ressaltar que o modelo clássico de sistema previdenciário baseia-se na destinação de recursos de trabalhadores ativos para aqueles já aposentados.

Assim, a mensagem é: cuide da sua aposentadoria! Não fique dependendo somente da Previdência Pública.
Para lhe ajudar nesta tarefa, elaboramos 7 fatos e dicas que podem lhe ajudar a analisar se você realmente deve ou não participar de um plano de Previdência Complementar:

1) Aproveite o presente, mas lembre-se: você pode viver muito!
A primeira coisa para se ter em mente é que a nossa expectativa de vida, ou seja, quantos anos iremos viver, está aumentando continuamente:
– em 1980, a expectativa de vida média do brasileiro era de pouco mais de 62 anos
– em 2010, esta expectativa de vida aumentou mais de 10 anos, passando para pouco mais de 73 anos.
Por isto, seja otimista e considere que você vá viver bastante. Aproveite bastante o presente, a vida de hoje mas não descuide de seu futuro.

2) Visualize o seu futuro
Reserve um momento da semana ou do mês para visualizar como será a sua velhice. Imagine-se com mais idade e pense como você gostaria de estar vivendo a vida. O que você gostaria de estar fazendo? Vai querer continuar trabalhando? Gostaria de viajar muito? Quais os bens que você gostaria de ter? Casa no campo, na praia, ou só na cidade mesmo?
Ou seja: “SONHE”. Só assim você conseguirá definir quais são os seus objetivos de longo prazo.

3) Calcule quanto você irá precisar na sua aposentadoria
Depois de definir como será o seu futuro, planeje-se. Transforme o seu “sonho de futuro” em números e calcule quanto você terá que economizar, desde já, para conseguir o seu objetivo.
Analise principalmente se a sua Previdência Privada conseguirá lhe dar o mesmo nível de conforto e segurança que você almeja. Caso contrário, considere fortemente a necessidade de investir em Previdência Complementar.

4) Reserve um percentual fixo para investimentos mensais
Tente definir um valor fixo, ou um percentual fixo de seu salário, que será investido com o objetivo de realizar o seu “Sonho de Futuro”.
Lembre-se que não basta apenas o valor que lhe é descontado mensalmente do seu salário para o INSS. Reserve também uma outra parte do seu dinheiro para a Previdência Complementar.

5) Aproveite os benefícios da Previdência Complementar de sua empresa.
Muitas empresas oferecem um plano de Previdência Complementar aos seus funcionários, e isto pode ser algo bastante vantajoso para você.
Além de normalmente oferecerem taxas de administração mais baixas, a própria empresa costuma contribuir com aportes à aposentadoria de cada funcionário!

6) Ganhe com os juros compostos
Você já deve saber disso, mas não custa reforçar. O tempo é o seu maior aliado nos investimentos: quanto antes você começar a investir, mais recursos você terá no final. O efeito dos “juros compostos” é avassalador!

7) Tenha saúde!
De nada vai adiantar ter muito dinheiro para gastar com viagens e lazer se você não tiver saúde e disposição para usufruir tudo isso.
Neste sentido, a nossa Saúde é muito similar às nossas Finanças: é preciso sempre cuidar de ambas, e quanto antes começar a cuidar, melhor!

FONTE: Minhas Economias

Quando começar a poupar para a aposentadoria?

E quanto guardar para receber R$ 2 mil por mês ao parar de trabalhar?

Conquistar uma aposentadoria tranquila tornou-se um desafio cada vez mais presente no cotidiano de pessoas com qualquer idade. Antigamente, trabalhava-se ao longo da vida e, quando chegava a hora de parar, a renda era suficiente para viver com dignidade. Com os avanços da medicina e das condições sanitárias, esse cenário mudou. De acordo com o IBGE, de 1940 a 2019, a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou em mais de 30 anos e, hoje, é de 73 anos para homens e de 80 anos para mulheres. É possível que alguns de nós vivam mais tempo usufruindo da aposentadoria do que contribuindo para a previdência social. Essa conta simplesmente não fecha.

O desafio da previdência social não é só dos brasileiros, muitos países do mundo estão revisando a idade mínima e o tempo de contribuição para garantir que seus aposentados tenham alguma segurança no futuro. No Brasil, aproximadamente 13% de toda a riqueza produzida anualmente é gasta com aposentadorias, pensões por morte, benefícios assistenciais e acidentários do INSS e de servidores da União. Por isso, a reforma previdenciária deve continuar a ser um dos temas prioritários na pauta do governo nos próximos anos.

Quem deseja garantir qualidade de vida após se aposentar deve pensar, cada vez mais cedo, em complementar o valor da previdência social. Imagine que você já contribua para o INSS e, ao se aposentar, receba o equivalente a cerca de R$ 1.000, ou um salário mínimo. Veja, na simulação a seguir, quanto precisaria poupar a partir de agora para garantir o complemento de R$ 1.000, totalizando uma renda de 2 mil reais mensais dos 65 aos 100 anos de idade.

A simulação acima considera que o dinheiro será investido em uma aplicação com rendimento médio de 3,40% ao ano, já descontada a inflação. Para fazer essa conta dar certo, é muito importante seguir algumas dicas.

Use o tempo a seu favor
Observe que, quanto mais cedo começar, menor o esforço financeiro necessário para alcançar o objetivo. O tempo e os juros compostos farão a mágica acontecer, desde que você tenha disciplina para poupar rigorosamente estes valores durante a sua vida ativa, sem intervalos.

Dinheiro de aposentadoria é sagrado
Não vale ficar toda hora mexendo na reserva de aposentadoria para saldar dívidas, resolver imprevistos ou realizar sonhos de consumo. É fundamental separar os recursos poupados para garantir sua tranquilidade no futuro das economias guardadas para outros fins.

Rendimento total é diferente de rendimento real
A regra número um dos investimentos é a diversificação: para cada objetivo, uma aplicação diferente. A inflação acumulada pode reduzir drasticamente seu poder de compra ao longo do tempo. Se você fizer uma aplicação com rendimento de 6% ao ano e a inflação for de 4%, seu rendimento real será de 2%.
Por isso, é fundamental buscar alternativas de investimentos que protejam seu patrimônio das perdas da inflação.

Existem várias formas de poupar para aposentadoria
A previdência complementar é uma das mais conhecidas, mas existem outras formas de montar uma reserva para quando se aposentar. Investir em imóveis, aplicações financeiras, construir uma segunda carreira ou montar um negócio próprio são apenas algumas alternativas possíveis.
O mais importante é que você se pergunte, desde já, qual será sua fonte de renda no futuro, quando quiser reduzir seu ritmo de trabalho.

FONTE: Meu bolso em dia

Balanço financeiro de fim de ano

Pensando no orçamento para o próximo ano

Já estamos chegando ao fim de 2019. Esta é uma boa hora para fazermos um balanço de tudo que vivemos neste ano, se conseguimos alcançar nossas metas pessoais, profissionais e financeiras ou se falta muito ainda para realizar.

Neste momento, repensar nossas estratégias, nossas decisões e principalmente nosso comportamento em relação aos nossos planos, nos ajuda a conseguirmos identificar, por exemplo, algum deslize que acabou comprometendo nosso bolso.

Aproveite essa pausa para refletir e com a ajuda das dicas abaixo reveja seu comportamento quanto a:

Compras por impulso
Gastos sem planejamento podem prejudicar o seu orçamento. Uma dica para mudar esse comportamento é se fazer duas perguntinhas antes de comprar:

1) Preciso mesmo desse produto ou serviço?
2) Esse gasto pode comprometer meu orçamento?
3) Ele faz parte de alguma das minhas metas?

Outra sugestão é o uso de listas e tabelas para você controlar as entradas e saídas de dinheiro. Além de auxiliar no planejamento, elas ajudam a identificar com mais facilidade onde é possível cortar gastos, quando tiver necessidade.

Festas e gastos de fim de ano
Durante as festas de fim de ano, é comum termos mais despesas, com as ceias de natal e ano novo, viagens de férias e presentes. Mas lembre-se, a tendência é que os produtos e serviços estejam ainda mais caros nos meses de novembro e dezembro e por isso é importante fazer um planejamento antes de sair às compras e viajar.

Planejamento para o próximo ano
É no final do ano que recebemos o 13° salário, bonificações e férias. Nada melhor do que somar a quantidade de renda extra que cai nestes últimos meses para se programar com os primeiros gastos do próximo ano e até poupar. Um bom destino a esse dinheiro pode ser quitar o IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Assim você já resolve estes primeiros gastos e começa o ano com o bolso em dia.

Novos Gastos
Para conquistar sonhos e atingir metas, veja quanto é possível economizar por mês de acordo com seu fluxo de caixa. Estipule um prazo para realizar seus objetivos e não deixe de guardar recursos para isso. Quando se tem um foco, é muito mais fácil se controlar e economizar. Afinal, quem não gosta de realizar sonhos?

FONTE: Meu Bolso em Dia

Quer viajar no fim do ano? Não deixe para a última hora!

10 dicas para planejar as férias com antecedência e curtir o verão com o bolso em dia

Já chegamos ao último bimestre do ano e, depois de meses de trabalho, nada mais natural do que começar a sonhar com aquela viagem tão aguardada. Mas, para que o descanso e a diversão andem lado a lado com a tranquilidade financeira, é preciso planejar o quanto antes a escapada. Quanto maior a antecedência, maiores as chances de manter o bolso em dia, principalmente depois que as férias acabarem.
Para que tudo saia dentro do esperado, preparamos 10 dicas que vão ajudar você a colocar tudo no papel e garantir momentos inesquecíveis ao lado de quem ama.

1. Escolha do destino
Se você vai fazer uma viagem em família ou com um grupo de amigos, o primeiro passo é reunir a turma para começarem a pensar, juntos, para onde ir. Nesse momento, é importante identificar quais são os desejos e o que cada um pretende fazer. Praia? Montanha? Cachoeira? Roteiros turísticos? Atrações culturais? Busque ouvir as necessidades de cada um para, na sequência, mapear quais lugares podem satisfazer o maior número de anseios e demandas.

2.Definição da data
Decidir o período da viagem vai muito além da organização de compromissos. A decisão tem um impacto direto nas finanças, porque o mercado do turismo divide o ano por temporadas. No Brasil, a alta temporada corresponde aos meses de julho e janeiro, além da segunda quinzena de dezembro e a primeira de fevereiro. Alta temporada é sinônimo de preços mais altos, principalmente, se o seu destino for praia no verão ou campo e montanha no inverno. Passagens aéreas, hospedagens, restaurantes, tudo sobe nesse período. Por isso, é importante se planejar bem.

3.Limite um orçamento
A escolha do destino, passeios e estilo da viagem dependem não só do gosto, mas principalmente do bolso dos aventureiros. Por isso, é importante saber quanto cada viajante poderá desembolsar. Conhecer este valor permite que vocês estabeleçam um teto de gastos. Façam uma estimativa prévia do custo de cada item, como hospedagem, transporte, alimentação, passeios, deslocamento local, lembrancinhas, etc. Feita o orçamento da viagem, a turma deve se ater a ele.

4.O melhor transporte
Carro, ônibus ou avião? Depois que vocês resolveram para onde querem ir e quanto têm para investir, é hora de avaliar qual é o meio de transporte mais adequado. Se a ideia for viajar para uma cidade próxima, ônibus ou carro podem ser mais vantajosos. No caso de usar automóvel, é fundamental fazer o cálculo do preço do combustível e dos pedágios, considerando a distância e a rota. Aplicativos como o Rotas Brasil e Mapeia calculam quanto você pagará pelo combustível. E, antes de pegar a estrada, faça a revisão do veículo: passar por perrengues desnecessários pode comprometer as suas férias e suas finanças.

5.Passagem aérea mais barata
Se o destino escolhido depende de transporte aéreo, é importante descobrir passagens que tenham os melhores preços e condições de parcelamento, que variam bastante dependendo da operadora, datas e horários. Buscadores de voos e plataformas de viagens como o Google Flights são bons aliados nessa missão. O segredo é pesquisar com calma e comparar ao máximo.
Outra dica: subscrever newsletters das operadoras aéreas, plataformas de viagem e buscadores: eles costumam comunicar promoções relâmpago e outras oportunidades.

6.A melhor hospedagem
Existem hospedagens para todos os gostos, bolsos e objetivos: hotéis, pousadas, chalés, casas de temporada, resorts e albergues são apenas algumas das possibilidades. Você precisa colocar na balança as necessidades, o que será mais prazeroso para você e sua família e, lógico, o que é possível pagar. Ficar em hostels ou alugar um imóvel pelo Airbnb costumam ser alternativas interessantes porque, além de econômicos, propiciam experiências mais pessoais e acolhedoras. Se você e sua família têm o hábito de se hospedar sempre numa mesma rede de hotéis, descubra se ela tem um programa de fidelidade, que concede descontos aos clientes mais assíduos.

7.Aplicativos para viajantes
A tecnologia é uma grande aliada no planejamento antecipado das férias. Plataformas, como Booking, Skyscanner, Trivago, Kayak, TripAdvisor, Decolar.com e Submarino Viagens oferecem possibilidades de realizar uma busca completa de hotéis, pousadas, passagens aéreas, serviços (como aluguel de carros e traslados) e pacotes turísticos de uma só vez para o destino escolhido. Já no Quanto Custa Viajar, basta informar o destino no campo de busca para você ter uma noção do custo total da sua viagem, além das recomendações do próprio site.

8.Viajar em turma
Se você tem uma galera animada de amigos ou familiares, alugar uma casa pode ser um bom caminho, sobretudo se vocês pretendem organizar confraternizações. Porém, este tipo de viagem merece atenção redobrada no quesito organização financeira. Nesse formato, o mais comum é que o valor total dos gastos (com o aluguel da casa, por exemplo) seja rateado igualmente pelo número de pessoas participantes.
Essa lógica também vale para a alimentação. As refeições coletivas são uma alternativa bem mais econômica e, para que funcione bem, devem ser combinados com antecedência o valor da contribuição (ou o que cada um deve levar) e quem ficará responsável pelas compras e preparos. Vale o ditado: o combinado não sai caro.

9.Roteiro de passeios
Se optou por um lugar turístico, ao chegar ao seu destino, você terá uma infinidade de passeios para fazer. Nesses casos, você pode escolher o que fazer na hora, ao estilo “deixa a vida me levar”, mas financeiramente nem sempre essa é a melhor decisão. Fazer um roteiro prévio, com a ajuda na internet e de guias, pode ser uma saída inteligente e econômica.

10. Viagens com crianças
É muito comuns pais e mães escolherem hotéis que contam com estrutura de recreação, com monitores, brincadeiras e atividades próprias da idade. É toda uma dinâmica pensada para que os adultos possam aproveitar e descansar, enquanto os pequenos gastam energia. Muitos desses hotéis oferecem opções de parcelamento durante muitos meses. A dica é começar a pagar antes. Assim, quando chegar o dia, a viagem pode estar quitada, dá para relaxar e descansar ainda mais.

FONTE: Meu Bolso em Dia

Pretende fazer compras na Black Friday?

Veja as dicas para não cair em ciladas nem estourar o orçamento:

Ofertas são muito bem-vindas e podem gerar uma boa economia. Mas antes de sair por aí comprando só porque o desconto parece muito bom, é preciso ficar atento: as campanhas que incentivam o consumo, como a Black Friday, podem provocar um rombo no bolso.

Além de gastar mais do que se pretende, nem sempre as promoções de fato compensam. São comuns, também, os golpes aplicados por pessoas de má fé, que aproveitam a data para capturar indevidamente dados de consumidores.
Veja as dicas para fugir dessas ciladas e economizar abastecendo a casa com aquelas coisas que a família realmente precisa.

Fuja da empolgação fazendo listas

Não se deixe levar: animadas com as promoções, muitas pessoas acabam comprando itens que não haviam programado ou que de fato irão usar. O resultado é que o barato sai caro. Por isso, a dica é não entrar em lojas online ou ir às compras sem uma lista na mão. Se um produto que não está na lista atraiu você, reflita: eu realmente preciso disso? Quantas vezes vou utilizar durante um mês? E fuja da tentação de adquirir utensílios e peças que vão passar muito no tempo no armário ou vão acabar entulhando a garagem.

Confira o desconto real

Muitas vezes, o desconto anunciado é vistoso, mas nem sempre ele é verdadeiro. O liquidificador com 50% de desconto pode ser comprado em outra data praticamente pelo mesmo preço. Para não cair nessa, pesquise antecipadamente o valor do item que pretende comprar, em vários sites, e defina um valor que está disposto a pagar por ele. Para conhecer as lojas participantes, veja o site oficial da Black Friday. Confira, também, o site Black Friday de Verdade, que divulga as lojas que assumiram o compromisso de oferecer descontos reais.

Saiba mais sobre o vendedor

Antes de efetuar compras online, a recomendação é conferir a reputação da loja para saber se ela irá entregar o produto ou se ela já aplicou o golpe do desconto maquiado em anos anteriores. Para ajudar o consumidor nisso, o Procon preparou uma lista de sites que devem ser evitados durante a Black Friday.

Esses sites tiveram reclamações registradas no Procon por aumentarem o preço antes para vender, como se fosse oferta, pelo preço normal do produto. As queixas também envolveram a falta de estoque e o cancelamento da compra. Os sites que fazem parte da lista foram notificados pelo Procon, mas não responderam ou, simplesmente, não foram encontrados.

Abasteça a despensa

Uma boa maneira de aproveitar a Black Friday é abastecer a despensa. Muitos supermercados programam descontos efetivos e aí está uma boa oportunidade para estocar produtos que não estragam, como mantimentos e artigos de higiene e limpeza. Para facilitar, faça uma pesquisa em sites que comparam preços de supermercados, como Ofertas de Supermercados.

Antecipe a compra de presentes e viagens

Outra sugestão é antecipar presentes de Natal e de aniversário que você já sabe que irá comprar. Pesquise os preços, defina um teto máximo de valor e confira a data de entrega, que pode ser superior a 30 dias em algumas lojas durante a promoção. Vale a pena também olhar os descontos de pacotes de viagens que você já programou e sabe quanto custa. Várias lojas de turismo online entram na campanha.

Veja se o site é seguro

Nessa época, pipocam anúncios de descontos extraordinários em sites que não existem, não entregam ou que foram criados para capturar dados pessoais e fraudar o consumidor. Vale lembrar que, quando a esmola é boa demais, o santo desconfia. Se você recebeu uma oferta arrasadora de uma loja por e-mail, não clique no link. Faça uma busca na internet, descubra o site oficial e então confira se a promoção é verdadeira.
Antes de fechar a compra, veja se há queixas contra a empresa em sites como o Reclame Aqui.

Faça as contas para saber se vai conseguir pagar

Dentre as precauções a serem tomadas, uma das mais importantes é se assegurar de que você não precisará recorrer ao rotativo do cartão de crédito ou ao cheque especial para pagar as compras que fará na Black Friday. Os juros são altos e, no fim das contas, podem custar mais do que o desconto obtido na compra.

FONTE: Meu Bolso em Dia

Introdução à Educação Financeira

Saiba como controlar sua vida financeira

Educação Financeira

A Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro.

É muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos.

A famosa fábula da “Formiga e da Cigarra” exemplifica muito bem uma eterna questão que tentamos resolver diariamente: “Será melhor simplesmente aproveitar o dia de hoje ou nos preparar para o futuro”?

Traduzindo isto em um exemplo prático, suponha que você esteja passeando em um shopping e passa por uma loja com aquela roupa fantástica que você sempre sonhou. Você não tem mais dinheiro para o mês. O que você faz?

  • compra a roupa no cartão, em 3 vezes, afinal você merece. Nunca se sabe o dia de amanhã, mas ele vai ser melhor com esta roupa nova;
  • não compra naquele momento. Mas volta para casa e começa a planejar o que fazer para economizar e comprá-la daqui a 3 meses.
  • não compra naquele momento e nem depois. Afinal você tem outros objetivos mais importantes e prioritários que você deseja cumprir antes da compra da roupa.

Existe uma resposta correta? Não. Aliás, você pode escolher respostas diferentes de acordo com o momento da sua vida. O mais importante é que você escolha a sua resposta de modo consciente, que conheça as implicações de sua decisão e tenha uma atitude equilibrada. Isto é Educação Financeira.

É, parece fácil, mas não é. O nosso objetivo aqui é ajudá-lo a buscar este equilíbrio na sua vida financeira. Não desista, mas também não espere soluções rápidas ou milagrosas. Dê um passo a cada dia. Pode não parecer, mas no longo prazo você vai se surpreender com os resultados!

Para facilitar a tarefa de organizar a sua vida financeira, utilize o gerenciador financeiro do Minhas Economias, uma planilha de gastos completa, com aplicativos para Android/iPhone e 100% gratuita.

Estabelecendo objetivos

A busca pela qualidade de vida no presente e no futuro envolve o estabelecimento de objetivos que podem ter valores e prazos diversos. Para algumas pessoas, este processo de definição de metas é algo que ocorre naturalmente, sem muita dificuldade.

Se este não é o seu caso, não se preocupe. Você faz parte da maioria! Mas isto não é desculpa para não tê-los. O seu objetivo pode ser fazer uma viagem no próximo ano, trocar de carro em 2 anos, comprar a casa própria em 10 anos ou simplesmente acabar com aquela dívida do cartão até o final do ano.

Provavelmente você irá constatar que possui muitos objetivos para poucos recursos. O passo seguinte é então priorizar os objetivos e, por fim, estabelecer metas de poupança. E sempre que você tiver que tomar uma decisão sobre “gastar ou não gastar”, pense no seu objetivo. Pense em como a sua decisão fará com que você fique mais perto ou mais longe da sua meta.

Para começar de uma maneira simples, estabeleça ao menos UM objetivo com relação ao seu dinheiro. Busque uma meta bem simples e de curto prazo, de modo que você consiga ver os resultados mais facilmente e vá ganhando confiança em si. Em pouco tempo você já estará buscando objetivos maiores e de longo prazo!

A educação financeira é uma ferramenta importante para a realização dos seus sonhos.

Conhecendo e controlando seus gastos

Você já teve aquela sensação que o seu salário simplesmente desapareceu, mas você não sabe como? Pois é, as pessoas geralmente sabem o quanto ganham, mas não sabem o quanto gastam. E muito menos aonde gastam.

Para mudar esta situação é necessário fazer um controle de despesas. Isto significa anotar diariamente cada despesa realizada e qual o meio de pagamento utilizado – dinheiro, cartão ou cheque. As despesas devem ser agrupadas em categorias – educação, alimentação, moradia, etc. – para que você possa realizar uma melhor análise. Feito isto, você poderá verificar as quantias gastas em cada categoria e então estabelecer um orçamento, um limite de gastos para cada categoria.

Caso você observe que suas despesas são superiores às receitas, você tem três opções:

  • aumentar as receitas;
  • diminuir as despesas;
  • e claro, a melhor das três, aumentar as receitas em conjunto com a diminuição de despesas.

O corte de gastos é algo doloroso de se fazer. Significa abrir mão, em muitos casos, daqueles pequenos prazeres que parecem fazer a vida valer mais a pena. Entretanto, este sacrifício de hoje será pequeno se comparado à alegria de conseguir alcançar o seu OBJETIVO. Esta é a base do pensamento da Educação Financeira!

Algumas ações como adiar a troca do carro, não comprar o último lançamento eletrônico, comparar preços de bens e serviços antes de adquiri-los podem significar reduções relevantes de despesas. Mas também não se esqueça dos gastos pequenos que parecem insignificantes, como aquele bombom diário depois do almoço ou a loteria semanal. Acumulados, eles podem se tornar os vilões do seu orçamento.

Acompanhe seus gastos com carinho. Você poderá perceber que em algumas categorias existem gastos excessivos. Ou então descobrir despesas desnecessárias, que poderiam ser adiadas. Acredite. Você vai se surpreender com os resultados!

Faça seu dinheiro trabalhar por você

O controle e corte dos gastos é uma atividade não tão prazerosa, mas quando realizada com disciplina ela permite que você ganhe um novo empregado, só seu. Isso mesmo, o seu dinheiro agora irá trabalhar por você!

Tendo receitas superiores às despesas, o passo seguinte é investir. Quanto mais você conseguir economizar e investir, mais rápido você conseguirá atingir suas metas. É claro que quanto mais dinheiro você tiver para investir, melhor. Mas outro fator fundamental que muitas vezes não levamos em consideração é o tempo de investimento. Ele funciona como uma mola propulsora para os seus ganhos. É como se você ganhasse um prêmio por manter o seu dinheiro investido por mais tempo.

Para se ter uma ideia, investindo R$ 250 por mês a uma taxa de juros de 0,5% ao mês, tem-se em 5 anos cerca de R$ 18 mil. E em 10 anos, este valor sobe para pouco mais de R$ 42 mil.

Agora se você conseguir economizar R$ 600 por mês, os valores poupados sobem para R$ 43 mil em 5 anos e quase R$ 102 mil em 10 anos!

Veja como a diferença aumenta à medida que o tempo passa:

É claro que quanto antes você começar a investir melhor será. Mas se você ainda não começou, não pense que agora já é muito tarde. A verdade é que nunca é cedo ou tarde para começar, o mais importante é investir regularmente!

Outro fator relevante é a taxa de retorno de seu investimento. Obviamente, quanto maior, melhor. Mas lembre-se que usualmente retornos altos podem significar riscos elevados. Futuramente, quando você já tiver os conhecimentos básicos da Educação Financeira, iremos discutir a questão do retorno dos investimentos com maior profundidade.

Dívidas

Ter dívidas não é necessariamente algo ruim, desde que tenhamos condições de pagá-las. Mas para muitos, possuir uma casa ou um automóvel só se torna possível através de um financiamento. O que devemos fazer quando necessitamos nos endividar é pesquisar por financiamentos com juros mais baixos e com parcelas que não comprometam a renda familiar mensal.

Para aqueles que ainda não estão endividados e necessitam tomar dinheiro emprestado, faz-se necessário conhecer a capacidade de endividamento e para isso é preciso ter um bom controle financeiro. Este controle deve ser capaz de apontar o valor das parcelas que se consegue pagar mensalmente.

Será melhor ainda se tal controle ajudar a cortar gastos desnecessários de modo a providenciar dinheiro extra para quitar a dívida o quanto antes.

No caso daqueles que já possuem dívidas, ter um bom controle financeiro também facilita as coisas. Com ele é sempre possível descobrir fontes de recursos extras através de cortes de despesas não essenciais. Este dinheiro adicional pode então ser usado no pagamento de parte da dívida, o que acarretará em menores despesas de juros e, consequentemente, mais dinheiro no futuro para outros objetivos.

E lembre-se: é essencial que você controle suas dívidas. E nunca deixar que suas dívidas acabem por controlá-lo! Outra lição importantíssima da Educação Financeira!

Aposentadoria

Para a Educação Financeira, o conceito de aposentadoria não é aquele aonde se observa uma pessoa idosa desgastada depois de anos de trabalho. A aposentadoria pode chegar muito antes. A cena que preferimos ver é a de uma pessoa com espírito jovem fazendo as coisas que realmente gosta, seja curtindo a família, trabalhando em algo que lhe dê prazer ou viajando pelo mundo. Uma pessoa que possui segurança financeira e sente prazer em viver.

Muitas pessoas acreditam que isto é algo difícil demais para ser atingido. Realmente, não é algo que seja fácil, mas com disciplina e tomando as decisões financeiras corretas, isto é bastante possível.

Se você pretende se aposentar contando apenas com recursos do INSS ou então com recursos de algum fundo de pensão, há grandes chances de você acabar curtindo a vida apenas ao final dela. Para que a cena idealizada ocorra é preciso economizar recursos financeiros adicionais além das “oficiais”.

Isto significa que você deve procurar poupar sempre e o máximo que puder, sempre levando em conta o equilíbrio que deve existir entre a qualidade de vida presente e a futura.

Mas só poupar não basta. Saber investir também é um fator crítico para o seu objetivo. E isto não é uma tarefa fácil, pois as opções que nos são apresentadas são muitas. Elas não incluem somente planos de previdência privadas, mas também quaisquer formas de investimento que nos permitam aumentar nosso patrimônio.

E quais são as opções de investimento que eu devo escolher? Bom, a resposta irá depender do seu perfil de risco, da sua disciplina e também de uma boa pesquisa. E, claro, de uma análise destas opções.

Planos de previdência privada apresentam como principal vantagem o benefício fiscal. No caso do PGBL, pode-se abater até 12% do salário bruto da base de cálculo do imposto de renda.

Além disso, o imposto de renda somente será pago no resgate ou no pagamento dos benefícios. Alguns planos possuem seguro de vida embutido e há ainda a possibilidade de se optar pela tabela regressiva de alíquotas de imposto de renda.

Como desvantagens, eles cobram uma taxa de carregamento, além da taxa de administração do fundo onde o recurso da previdência está aplicado. Isto faz com que em alguns casos, o benefício fiscal passe a ser menor do que os custos do plano. Outra questão é que planos de previdência privada geralmente são desenhados para aposentadoria em idade “avançada”.

O que deve ser feito é uma combinação de investimentos. A previdência privada pode lhe garantir uma aposentadoria tradicional tranqüila. Mas a aposentadoria dos sonhos deve vir da acumulação de patrimônio que lhe permita ser independente.

Seguros

Nós brasileiros somos um povo otimista. Costumamos acreditar que nada de mal irá nos ocorrer e isso faz com que normalmente não nos preparemos para os imprevistos que a vida nos reserva. E estes imprevistos podem gerar danos irreversíveis ao nosso bem-estar, inclusive financeiro.

Apesar de muitas vezes ser difícil evitar que tais imprevistos ocorram, podemos nos proteger das consequências causadas por eles. Assim, contratar seguros é algo extremamente importante para preservar nossa qualidade de vida.

Podemos encontrar seguros para quase tudo: para nossos bens (seguro de carro, casa, etc.), para nosso bem-estar (seguro saúde, seguro de vida, seguro contra invalidez, etc.), entre outros.

Para definir quais seguros devemos possuir, precisamos usar a nossa Educação Financeira para identificar o que necessitamos em cada momento de nossa vida. Como exemplo, um seguro de vida se faz necessário quando não temos patrimônio suficiente para garantir o bem-estar de nossa família. Quando deixamos de ter pessoas que dependam de nossa renda ou o patrimônio acumulado é mais do que suficiente para garantir todas as nossas necessidades futuras, possuir um seguro de vida se faz menos necessário.

Fonte: Minhas Economias