Conheça o método de controle de gastos 50/30/20

Cuidar da saúde financeira e ter um controle de gastos, tanto na vida pessoal quanto dentro de uma empresa não é tarefa fácil. Por conta disso, diversos métodos foram criados para facilitar esse controle, bem como a tarefa de organização das finanças.

Um desses métodos é conhecido como 50/30/20, que tem como intuito dividir o dinheiro em porcentagens, para destiná-lo a diferentes áreas.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre esse método de controle de gastos e como ele deve ser adaptado, sempre de acordo com as necessidades reais de cada um.

O que é o método 50/30/20?

O conceito desse controle é muito simples e prático. O objetivo principal é organizar as finanças em três categorias, por exemplo:

→ 50% em gastos essenciais;

→ 30% em gastos pessoais;

→ 20% em prioridades financeiras.

1 – Gastos essenciais

Dentro dos 50%, separados em gastos essenciais, uma pessoa ou uma empresa de motoboy express, por exemplo, pode incluir tudo aquilo que for essencial para sua sobrevivência.

Como exemplo disso temos os seguintes pontos:

→ Aluguel;

→ Conta de luz, água, telefone e gás;

→ Despesas com transporte;

→ Alimentação.

Existe uma ressalva quanto a isso, pois em muitos casos, uma reserva de 50% para esses gastos essenciais não é o suficiente.

Por exemplo, uma pessoa ou uma clínica que ofereça acupuntura para enxaqueca pode precisar de 60% de seus rendimentos para os gastos essenciais.

Não há problemas em remanejar a porcentagem, desde que os próximos pontos também sejam ajustados.

2 – Gastos pessoais

O que faz com que muitas pessoas parem de poupar é ter que abrir mão de alguns desejos e momentos de lazer.

Mas isso não é necessário, ao destinar 30% para essas necessidades ou uma porcentagem razoável, não há necessidade de corte com essas despesas.

Se 30% é muito, pode ser reduzida para 20% ou conforme a necessidade pessoal. Mas é importante lembrar que essa porcentagem nunca deve ultrapassar aquela destinada aos gastos essenciais.

Por isso mesmo, quando uma pessoa ou uma confecção de uniforme escolar infantil deseja efetuar cortes nas despesas, deve sempre começar com a porcentagem destinada aos gastos supérfluos.

3 – Prioridades financeiras

Portanto, o controle de gastos 50/30/20 pode ser alterado, sempre conforme a necessidade de cada público.

Mas continuando com a regra básica padrão, os 20% que se encaixam em prioridades financeiras podem ser destinados para o pagamento de dívidas e negociações, além de investimentos.

Obviamente, investir quando existe a necessidade de pagamento de dívidas e negociações não é possível, mas quando há uma reserva para esses gastos e ela é respeitada, fica mais fácil eliminar a dívida e passar a investir.

Cada caso exige uma parcela, sendo assim, para algumas pessoas e empresas, como no caso de uma loja de extintor de incêndio veicular, pode haver a necessidade de uma reserva maior para investimentos.

A divisão entre 50/30/20 é só uma média, mas ela também pode ser feita em 60/20/20 ou 70/20/10.

A importância do controle de gastos

Organizar as despesas é fundamental por motivos que todos conhecemos. É por meio dessa organização que muitos problemas são evitados.

O endividamento é o principal deles. Quando uma pessoa não controla seus gastos e vai além de suas possibilidades, ela acaba acumulando dívidas e nunca sobra dinheiro no final do mês.

Isso leva a empresa ou pessoa física a procurar por soluções rápidas como empréstimos e cartões de crédito, porém é depois disso que o problema se torna uma eterna bola de neve.

O método 50/30/20 visa trazer mais organização para as finanças, além de ajudar as pessoas a alcançarem suas metas e objetivos.

Seja para fazer uma viagem, comprar um carro ou construir uma casa, é fundamental que haja um planejamento financeiro e um controle de gastos como esse mostrado aqui.

Ao colocar tudo isso em uma planilha, fica muito mais fácil enxergar a realidade financeira pessoal e de empresas, dessa forma tomando decisões mais conscientes.

O dinheiro é algo que precisa ser bem controlado, mas não contamos com segredos e nem métodos complexos para isso.

Por meio da ideia trazida pelo controle 50/30/20, adaptando-o a sua realidade de divisão, vai ficar muito mais fácil fazer o dinheiro render, não acumular dívidas e ainda ter uma quantia poupada no final do mês.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Fonte: Organizze

15 truques para economizar com produtos de limpeza

Dicas e mais dicas para evitar que seu dinheiro escorra pelo ralo

Produtos de limpeza são itens indispensáveis no dia a dia de qualquer família e a gente não pensa duas vezes antes de comprar. Mas na hora de passar no caixa do supermercado, é sempre um susto. Eles pesam, e bastante, no bolso. A boa notícia é que dá para economizar, seja aproveitando melhor os produtos, fazendo trocas, usando itens ecológicos e feitos em casa, reduzindo quantidades ou recorrendo a outros truques que você conhece a seguir. Aproveite as dicas para deixar a casa um brinco e ainda gastar menos.

1. Faça uma lista antes de ir às compras

A prateleira de produtos de limpeza sempre tem novidades que prometem acabar com a sujeira num passe de mágica e, muitas vezes, ficamos tentados a experimentar algumas delas. Por isso, a regra de ouro para quem quer economizar é não sair de casa sem uma lista de compras de supermercado. Está faltando sabão em pó e detergente? Volte para casa apenas com eles.

2. Dilua corretamente os concentrados

Os produtos concentrados, como amaciantes, desinfetantes, detergentes e sabões líquidos, entre outros, rendem mais. Porém o benefício para o consumidor só é real se a diluição for feita corretamente, seguido as instruções da embalagem. Se o fabricante recomenda usar dois terços da tampa de amaciante para uma máquina de lavar de 5 quilos e você usar duas tampas inteiras, estará jogando fora o equivalente a quase duas novas lavagens. Além de economizar, ao diluir os concentrados na proporção certa você ainda evita manchar a roupa, o piso ou móveis.

3. Aposte nos produtos com refil

Sempre que possível escolha produtos com refil. Em vez de descartar a embalagem rígida, você pode reabastecê-la e reutilizá-la muitas e muitas vezes, fazendo economia. Isso porque esse tipo de embalagem costuma ter um alto preço para o fabricante, que o repassa ao consumidor. Ao adotar o refil, você ainda ajuda o meio ambiente, já que as embalagens rígidas ocupam mais espaço no transporte, que responde por cerca de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa.

4. Compre apenas um tipo de produto para cada aplicação

Na hora de comprar, leia a embalagem para entender o que é o produto e qual a sua composição. Muitas vezes, acabamos levando para casa vários itens com a mesma formulação só porque têm cor, cheiro ou embalagens diferentes. Mas a finalidade deles é a mesma. Isso é bastante comum com limpadores gerais e desinfetantes, principalmente.

5. Use borrifadores

Um truque legal para economizar é diluir os produtos de limpeza geral e colocá-los em um borrifador. Alguns itens já são oferecidos com essa opção, mas costumam custar mais. A sugestão é comprar um borrifador, que você encontra facilmente em supermercados e lojas de artigos para animais domésticos e fazer o seu próprio spray. Desinfetante e alvejante, por exemplo, podem ser diluídos na proporção adequada e aplicados diretamente no piso na hora da limpeza.

6. Use panos de boa qualidade

O tecido de alguns panos de limpeza, em vez de absorver, acaba espalhando a sujeira, exigindo mais tempo de trabalho e desperdiçando produtos de higienização. A dica, para economizar, é investir em panos de algodão de boa qualidade. Podem custar um pouco mais, mas compensam. Para aplicar lustra móveis sem riscar a madeira, escolha flanela de algodão, que pode ser comprada por metro em lojas de tecidos, por preços inferiores aos dos panos prontos.

7. Use o sabão em pó apenas para lavar roupas

Muitas pessoas costumam utilizar sabão em pó para lavar o piso da cozinha, banheiros e quintal. Só que este produto tem uma fórmula específica para lavar roupas e, quando usado na limpeza geral, exige muita água para enxaguar, mais passadas de pano úmido para retirar os resíduos do produto e, portanto, mais tempo de faxina. Para evitar esses custos adicionais, use limpadores gerais apropriados.

8. Lustra-móveis na medida certa

Lustra-móveis têm uma densidade adequada para que o produto se espalhe sobre a superfície da madeira. Para evitar desperdícios, aplique uma pequena quantidade sobre o pano e não diretamente no móvel. Não use o produto em madeira rústica, pois pode manchar. Uma vez por semana é suficiente. Nas demais vezes que for tirar o pó, utilize apenas um pano levemente úmido, que não deixe a superfície molhada.

9. Limpa-vidros caseiro

Em vez de comprar, prepare em casa o limpa-vidros com ingredientes que você encontra em qualquer supermercado. Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul testaram com sucesso uma receita que usa ½ de colher de sopa de amido de milho, 50 ml de vinagre de álcool, 50 ml de álcool etílico hidratado 92,8º (ou 100 ml de álcool etílico 46,2º) e 50 ml de água morna. Misture todos os ingredientes, coloque em um borrifador e aplique diretamente sobre o vidro.

10. Faça seu próprio amaciante

Há uma série de receitas caseiras de amaciantes, todas muito em conta e fáceis de fazer. A dica é buscar algumas na internet e experimentar, até encontrar a que te agrada mais. Esta receita do portal The Greenest Post leva 5 litros de água, 4 colheres de sopa de glicerina, 1 sabonete de glicerina ralado e 2 colheres de sopa de leite de rosas. Como preparar: ferva 1 litro de água com o sabonete, dissolvendo-o bem. Acrescente os 4 litros de água fria restantes, a glicerina e o leite de rosas. Misture bem e coloque em garrafas para usar no dia a dia.

11. Desinfetante natural

O desinfetante tem a função de eliminar germes e bactérias do ambiente e também pode ser feito em casa, utilizando ingredientes simples, como água oxigenada, vinagre de vinho branco e água. Veja esta receita poderosa para higienizar do portal e-Cycle e esta supereconômica e perfumada do canal Culinária em casa, que rende nada menos que 20 litros de desinfetante.

12. Detergente ecológico

Que tal lavar a louça da família com detergentes naturais, sem ingredientes químicos? Com 200 gramas de sabão em coco ralado, 3 colheres de sopa de bicarbonato de sódio, 50 ml de álcool, 10 ml de óleo essencial de laranja ou limão e água, você prepara quase três litros e meio de detergente ecológico. O portal Lar Natural ensina como fazer.

13. Limpador multiuso à base de cascas de frutas

Cascas de frutas cítricas, como laranja, limão e tangerina, são excelentes para perfumar e higienizar a casa, substituindo os desengordurantes químicos. E têm baixíssimo custo. Basta colocar as cascas em um vidro com vinagre de vinho branco, deixar marinando por uma ou duas semanas, coar e transferir a mistura para um borrifador. Saiba mais sobre o preparo desta receita no portal Ciclo Vivo.

14. Desodorizante ambiental sem químicos

Substituir os sprays desodorantes ambientais industrializados por outros feitos em casa é uma ótima pedida para o bolso e para a saúde, evitando alergias e doenças respiratórias. Você pode usar itens como canela, cravo, casca de laranja, capim-limão, alecrim e outras ervas, imersos em água ou vinagre, para purificar e deixar a perfumada. Esta matéria da Casa Cláudia traz onze receitas bem simples de fazer.

15. Aposte no vinagre, limão e bicarbonato

Além de ingredientes de outros produtos naturais, vinagre branco, suco de limão e bicarbonato de sódio são excelentes coringas na faxina. Diluídos em água, eles podem ajudar, por exemplo, a tirar o cheio da geladeira e o mofo de armários, remover gordura, tirar manchas de ferrugem, limpar torneiras e outros materiais cromados e várias outras aplicações. Veja algumas receitas que associam bicarbonato e limão e algumas dicas para usar o vinagre na limpeza do dia a dia.

FONTE: Organize

Veja os 3 hábitos de quem vive reclamando que está sem dinheiro

É muito comum encontrarmos pessoas que estão sempre “sem dinheiro”! Não estão necessariamente endividadas, mas estão sempre reclamando que o “dinheiro está curto” e que “não sobra nada no final do mês”. Bem, analisando melhor estas pessoas, você verá que elas têm algumas características em comum.

Vamos descrever 3 hábitos deste tipo de pessoa. São comportamentos gerais e não necessariamente ligados somente a assuntos monetários, mas que afetam profundamente a nossa vida financeira.

1) Busca por satisfação Imediata
Algumas pessoas tem uma tendência a buscar a satisfação imediata e não conseguem ‘postergar’ esta necessidade. Elas acabam priorizando o presente ao futuro.
Mas isto não é uma questão somente financeira: a decisão entre aproveitar o presente ou preparar-se para o futuro deve ser tomada com relação a várias de nossas atividades do dia a dia. Por exemplo:

– Devo estudar para a prova de álgebra desde já ou aproveitar o dia ensolarado e deixar para estudar somente na véspera do teste?- Devo começar a fazer o meu imposto de renda nesta semana ou deixar para a última hora, quando certamente passarei pela mesma correria do ano passado, quando quase não deu tempo de entregar a declaração no prazo?- Devo voltar a estudar inglês já, quando ainda não me é exigido a fluência nesta língua, ou esperar até que meu chefe me diga: “Abriu aquela excelente vaga no exterior: como está seu inglês?”
Aquelas pessoas que conseguem controlar o impulso da sua satisfação imediata, são, na média, pessoas com situação financeira mais estável e com empregos mais rentáveis.

2) Associar Consumo ao Prazer
Comprar é sempre uma atividade prazerosa, não há como negar isso. Mas quando esta associação do consumo à sensação de prazer se torna muito grande, podemos ter um problema. A compra passar a ser feita de modo emocional e não racional. Ou seja, o individuo faz uma compra mesmo sem ter a necessidade do produto ou serviço. O importante é a atividade de adquirir algo, isto é o que lhe traz satisfação.
Este sentimento é parecido com o de comer algo muito gostoso, com um doce ou algum alimento especial. Muitas vezes nem estamos com fome e o nosso corpo nem precisa de mais alimento, mas o prazer de comer um bom brigadeiro ou um chocolate é indescritível!
Na verdade, não há problema algum em satisfazer estes desejos e apreciar um belo pudim … o importante é ter isso sob controle e fazê-lo apenas esporadicamente.

3) Falta de Disciplina e Perseverança para mudar
Mudanças são muito difíceis, principalmente no caso de problemas financeiros. A falta constante de dinheiro tem que ser combatida com uma boa dose de Controle Financeiro e isto exige muita disciplina e perseverança. Disciplina para controlar os gastos e eliminar os hábitos de consumo imediatistas, mudando a maneira de encarar a vida do ponto de vista financeiro. Perseverança para continuar com este controle por toda a vida, mesmo se a condição financeira melhorar.
A maioria das pessoas “sem dinheiro” até inicia este processo de controle, mas muitas vezes acaba abandonando-o alguns meses depois.

Bem, se você se identificou com alguns dos hábitos acima, há tempo para mudar! Não fique sentado esperando que as coisas se resolvam automaticamente. Já dizia Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

Fonte: Minhas Economias

Investir em ações: 6 Dicas para começar sem medo!

Quem quer rentabilizar a carteira e ter possibilidades de ganhos maiores — especialmente no longo prazo — precisa saber como investir em ações. Esse tipo de investimento tem se tornado cada vez mais popular entre os investidores que buscam alternativas mais atrativas do que a renda fixa.

No entanto, é preciso dizer que existem riscos ao investir em ações e eles devem ser considerados. Os investimentos seguros continuam tendo importância em uma estratégia de investimentos. Caso queira arriscar mais em busca de maiores rentabilidades, é importante entender a dinâmica do mercado.

Neste artigo, você entenderá como perder o medo de investir em ações com 6 dicas simples. Vamos lá?

O que é e como funciona o mercado de ações?
Para começar, vamos entender mais sobre o mercado de Ações. Ele é o ambiente de negociação em que os investidores realizam a compra e a venda de ativos de empresas de capital aberto. As operações acontecem por meio da bolsa de valores.

O mercado financeiro e o mercado de capitais se movimentam de acordo com diversos fatores, como mudanças econômicas, políticas, empresariais etc. Tanto questões nacionais quanto em outros países provocam reações na bolsa de valores.

Entre as principais características do mercado de ações estão o risco e a alta volatilidade. Como consequência, existem momentos de altos e baixos nesse mercado. Mas, com conhecimento e estratégia, é possível manter o risco controlado e buscar boas rentabilidades. Se quiser saber mais sobre volatilidade, clique aqui e acesse o nosso conteúdo sobre o tema.

Portanto, é fundamental avaliar o contexto econômico, o histórico da empresa e o desempenho dela na bolsa antes de começar a investir. Também é importante lembrar que resultados positivos no passado não garantem lucros futuros.

Por fim, vale destacar que não são apenas as ações que são negociadas na bolsa de valores. É possível investir, por exemplo, em Fundos Imobiliários (FIIs), Exchange Traded Funds (ETFs), além de operar com derivativos no mercado futuro.

Saiba mais em: Mercado de Ações: o que é, como funciona, como investir e vantagens

6 dicas para começar a investir em ações
Agora que você sabe um pouco mais sobre como investir em ações e o funcionamento do mercado, pode conferir as 6 dicas que preparamos para começar.

Acompanhe!

1. Conheça o mercado e suas alternativas
Já apresentamos um pouco sobre o mercado de ações. Entendê-lo é o primeiro passo que qualquer investidor deve dar antes de investir. Seus investimentos são feitos diretamente na bolsa de valores por meio da plataforma de investimento disponibilizada por um banco de investimentos.

Para comprar uma ação com mais segurança, é válido pesquisar e estudar o ativo. Se você não tem muito tempo para fazer as análises necessárias, existe a opção de investir em fundos de ações ou em ETFs. As alternativas têm a vantagem de contar com o trabalho de gestores.

2. Analise seu perfil e seus objetivos
Existem possibilidades para investir ações de acordo com diversos perfis e objetivos, tanto de investimento quanto de especulação. Então, você deve analisar qual é a sua tolerância ao risco e quais são as suas expectativas em curto, médio e longo prazo.

Devido à volatilidade das ações, o investimento é mais indicado para perfis moderados e arrojados. Isso também faz com que elas sejam mais adequadas para o longo prazo, caso você não queira se expor tanto.

O motivo é que, mesmo com variações no curto prazo, empresas com bons fundamentos tendem a recuperar seu crescimento e ter resultados positivos no futuro.

3. Tenha uma estratégia clara
Quem investe em ações com foco no longo prazo tem basicamente duas formas de rentabilizar com o investimento. É possível lucrar, por exemplo, com a valorização do preço dos papéis ao longo do tempo.

Outra possibilidade é investir visando receber dividendos. Eles são parte dos lucros das empresas que pode ser distribuída aos acionistas.

A distribuição de dividendos é obrigatória no Brasil, mas eles são pagos de acordo com regras próprias das companhias. Assim, o percentual e a frequência da distribuição dependem do que estiver registrado no estatuto da empresa.

Leia também: O que são dividendos e como ganhar dinheiro com eles?

4. Faça uma análise de fundamentos
A análise de fundamentos é a mais utilizada por investidores de longo prazo. Ela ajuda a escolher a ação para investir e pode indicar os melhores momentos para comprar e vender os ativos.

Em geral, quem faz essa avaliação quer se tornar sócio de boas empresas e montar uma carteira de investimentos sólida. Logo, com potencial para dar resultados consistentes em um grande intervalo de tempo.

A análise fundamentalista serve para entender a situação econômica, financeira e mercadológica de uma companhia. A partir de um estudo mais aprofundado, o investidor pode traçar um perfil completo da empresa e do ativo, visando estabelecer projeções. Saiba mais sobre o tema no vídeo a seguir:

5. Tenha constância nos aportes
Ter disciplina e constância nos aportes é fundamental para ter sucesso nos investimentos. Aplicar dinheiro frequentemente é uma estratégia muito usada por quem busca concretizar seus objetivos. Afinal, a prática aumenta o seu patrimônio.

Ao fazer aportes constantes, você pode avaliar as melhores ações e montar uma carteira diversificada. Essa atitude também permite alcançar a melhor relação entre risco e retorno, de acordo com a sua tolerância às variações da bolsa.

Mensalmente, nossos analistas do time de research mais premiado do país, divulgam a carteira recomendada de ações com as melhores oportunidades do mês. Acesse aqui a carteira recomendada gratuitamente.

6. Estude sempre sobre o assunto
Como vimos, o mercado financeiro tem diversas características que podem tornar o investimento em ações vantajoso. Contudo, a bolsa de valores é influenciada por fatores que podem levar à queda — e todo investidor precisa estar preparado para as possíveis perdas e ganhos.

Portanto, você deve seguir sempre aprendendo sobre o assunto. Por exemplo, por meio de cursos, vídeos, grupos de estudo, entre outros. Acompanhe as notícias sobre o mercado financeiro e lembre-se de que investir em conhecimento é importante em qualquer área. E este investimento não precisa ser em dinheiro. Leia mais…

Fonte: BTG Pactual

4 dicas para ter sucesso investindo na Bolsa

Trabalhar para o dinheiro ou fazer o dinheiro trabalhar para você? Quando pessoas optam pela segunda opção, de modo geral começam a aprender sobre investimentos.

À medida que a educação financeira se forma, o investidor monta sua carteira. Dentre os produtos disponíveis no mercado financeiro, investir em ações é algo que muitos amam, mas muitos outros têm receio.

O amor e o medo são justificáveis. Se, por um lado, o investimento em ações é uma das formas de se buscar uma melhor rentabilidade no longo prazo, por outro, pode ser também a maneira mais rápida de perder dinheiro.

Por isso, para ter sucesso investindo na Bolsa, é preciso alguns pontos de atenção. Neste artigo, falarei sobre alguns deles. Acompanhe então as 4 dicas que separei para você.

1.Conheça a empresa
Como já disse outras vezes em minha coluna aqui no blog do BTG Pactual, investir em ações é comprar um pedaço da empresa. Isso significa que o investidor se torna sócio dela.

Portanto, antes de comprar papéis de uma companhia, nada mais natural do que saber se vale a pena apostar algumas de suas fichas na organização, certo?

Tendo isso em mente, é importante analisar itens como:

Como é a gestão da empresa?
Quem são seus concorrentes?
Como estão os concorrentes em comparação com a empresa sendo avaliada?
Que produtos/serviços são oferecidos?
Quais os diferenciais da empresa?
Qual o modelo de negócio?
Como está o desempenho da indústria em que a empresa opera?
Quais são as receitas, despesas e investimentos da empresa?
Como é a geração de caixa?
Existem indicadores que podem ajudar nessa avaliação, como Valor de Mercado, Liquidez corrente, EV (Enterprise Value), P/L (Preço/Lucro) e P/VPA.

Neste artigo explico cada um com mais detalhes.

Quando esses indicadores são avaliados, estamos realizando uma análise fundamentalista – para investimentos em ações visando longo prazo.

É importante citar que existe também a análise técnica, utilizada para investidores e especuladores que têm interesse em comprar e vender ações – normalmente em um período mais curto de tempo.

2. Faça a análise do histórico de compra e venda de ações da empresa
Ter sucesso investindo na Bolsa é estar confortável com o fato de que ação é um investimento de renda variável e que, justamente por isso, as oscilações são naturais.

Muitas vezes, empresas de determinado segmento podem ter períodos mais positivos para compra e venda dos papéis.

A fim de entender sobre as flutuações – e saber sobre o momento de comprar ou vender uma ação, o investidor pode analisar a série histórica, que pode ajudar o investidor a identificar os períodos mais favoráveis para negociações.

Entretanto, se o seu objetivo é investir visando o longo prazo, o preço das ações hoje pode não fazer tanta diferença – uma vez que o seu horizonte é bastante distante.

3.Maximize o valor das suas ações (preço x valor)
O objetivo de uma carteira de valor é o de maximizar a valorização das ações. Muitos investidores mais experientes têm sucesso investindo na Bolsa, entre outros motivos, porque conseguem encontrar oportunidades em empresas cujo preço das ações é inferior ao valor justo atribuído.

Imagine que você desse uma nota de R$ 20,00 e, em troca, recebesse uma de R$ 50,00. De uma maneira bem simples, é esse tipo de oportunidade que muitos investidores buscam quando analisam a relação preço x valor de uma companhia (sendo que preço é o quanto a empresa é cotada e valor diz respeito à sua atividade operacional).

Para encontrar oportunidades como essa, o investidor deve analisar todo o contexto da organização (suas dívidas, os recebíveis, as finanças, geração de lucro e caixa futuro), entre outros pontos.

Algo importante que o investidor deve entender aqui é que essa análise de preço x valor não significa que uma ação precificada a R$ 20,00 chegará a valer R$ 50,00 da noite para o dia, por exemplo. Isso porque a movimentação do mercado de ações não está sob nosso controle.

No entanto, existe a tendência de que, quanto mais esticarmos a linha do tempo, mais o fundamento prevalecerá. Ou seja, com uma visão de longo prazo, aumenta a probabilidade de a ação precificada hoje a R$20,00 se valorizar ao longo do tempo.

Por isso é que dizemos que o investimento em ações demanda não somente estudo e técnica, mas também requer paciência e visão de longo prazo.

4. Diversifique seus investimentos
“Não coloque todos os ovos na mesma cesta”, já dizia o ditado. Ações são pedaços de empresas, as quais, por sua vez, estão inseridas em um mercado financeiro volátil.

Justamente devido a essa volatilidade é comum termos alguns segmentos industriais crescendo enquanto outros retraem. Quando os investidores consideram essa questão ao montar suas carteiras, existem chances maiores de obter sucesso investindo na Bolsa – pois o investidor dilui o risco dos investimentos.

Sobre diversificação, para você entender bem, tenha em mente que existe uma grande diferença entre comprar um grupo de papéis (ou seja, várias ações) e construir um portfólio de investimentos eficiente.

Em outras palavras, não se trata de sair comprando ações de maneira exagerada, mas sim de fazer as análises citadas aqui, verificar os setores e investir nos lugares certos.

Uma dica é compor o portfólio com setores que se complementam, mas que possuem riscos diferentes.

Concluindo
Nunca é demais reforçar que, a partir do momento em que o investidor entende que investir em ações é se tornar sócio deste negócio, espera-se que o investidor racionalize melhor suas decisões. E que obtenha sucesso investindo na Bolsa.

Para essa racionalização, é fundamental que você analise os indicadores, estude como a empresa se relaciona com seus stakeholders (clientes, parceiros, fornecedores, comunidade, etc.), avalie o histórico das ações da empresa e veja como se comporta a relação de preço e valor do papel sendo negociado.

Não esqueça também de diversificar seu portfólio com empresas diferentes, com riscos que não se cruzam.

Finalmente, lembre-se que boa parte do sucesso investindo na Bolsa é resultado de paciência, disciplina, conhecimento e análise. Seguindo estas dicas e mantendo estes atributos na hora de investir, será mais fácil alcançar o sucesso investindo na Bolsa.

Fonte : BTG Pactual

Vivendo um pouco abaixo de suas possibilidades

Sempre que vamos comprar ou consumir certo produto ou serviço, buscamos aqueles com maior qualidade e que nos proporcione mais satisfação. Claro, isto é um comportamento bem normal. Buscamos o melhor carro, uma viagem mais confortável, uma roupa mais elegante e com melhor estilo, um restaurante com comida mais saborosa etc.

Desde que tudo isto esteja dentro de nossas possibilidades financeiras, não haveria problemas, certo? Bom, sim e não. Se você mantém as suas contas em dia, mantém um bom controle financeiro e ainda consegue ter uma poupança para imprevistos e também para o seu futuro, não há grandes problemas. Mas, mesmo neste caso, não é bom exagerar. O ideal é sempre viver um pouco abaixo de suas possibilidades.

À medida que nos desenvolvemos em nossa vida pessoal e profissional, a nossa condição financeira (ou seja, o salário) também vai aumentando. E, com isto temos acesso a produtos melhores e mais caros. Nosso padrão de consumo tende a aumentar. Vamos dar um exemplo, só para ilustrar.

Quando éramos adolescentes e não tínhamos nenhuma renda própria, a vida era uma dureza. Andávamos somente de ônibus e a única diversão era assistir televisão ou passear no shopping. Somente passear, sem comprar nada.

Enfim, conseguimos o nosso primeiro emprego, com um salário bem baixo, mas já era alguma coisa. O ônibus continuava sendo nosso companheiro, mas já era possível assistir ao cinema de vez em quando sem pedir uma grana aos pais. Só o cinema, nada de comprar pipoca ou refrigerante.

A situação melhora, trabalhamos arduamente e recebemos um aumento. O sonho do carro próprio ainda está longe, mas já dá para comprar pipoca e refrigerante no cinema, e até um lanche depois da sessão.

O tempo passa, as promoções começam a aparecer e finalmente conseguimos dar adeus ao ônibus e comprar o nosso primeiro carro … usado, claro, mas próprio. O cinema, pipoca e refrigerante continuam, mas agora buscamos um restaurante melhor. E ficar na cidade nas férias? Nem pensar, pelo menos uma viagem por ano é sagrada.

Mais alguns aumentos devido a uma carreira bem sucedida, e o carro passa a ser sempre novo e com ar-condicionado. E você se pergunta: “Como eu consegui viver dirigindo com todo aquele calor no carro?”.

Bom, essa estória poderia continuar indefinidamente. O fato é que à medida que vamos experimentando e vivenciando melhores condições de vida, fica difícil voltar atrás. Será que conseguiríamos voltar a andar de ônibus? Ou, pelo menos, em um carro sem ar-condicionado? Ou então deixar de pedir a pipoca, ou cortar os restaurantes mais finos? Não, o cinema perderia a graça, e a comida dos outros restaurantes é muito simples …

É claro que este exemplo pode não se aplicar perfeitamente à você. Mas pense nas coisas em que você não abre mão hoje. Qualquer que seja a situação em que estamos é sempre difícil e doloroso dar um passo atrás em nosso nível de consumo e deixar de lado certos confortos com os quais acostumamos.

Por isto, não se esqueça: procure sempre viver um pouco abaixo de suas possibilidades. Isto é muito bom não só para o seu bolso, mas também para o meio-ambiente. Não deixe de fazer algumas extravagâncias uma vez ou outra, nem deixe de aproveitar a vida. Mas tenha a consciência de que muito disso não é essencial. Além disto, nunca se sabe o dia de amanhã. Algum imprevisto pode ocorrer (a perda do emprego, uma doença na família) e você acabar sendo obrigado a cortar gastos abruptamente. Quanto mais alto for o seu padrão de consumo, mais difícil será a tarefa de readequar seu estilo de vida.

Fonte: Minhas Economias

7 despesas que você pode enxugar hoje e não vai nem perceber

Veja como se livrar de desperdícios que podem minar suas economias no dia a dia

Na correria diária, nem sempre percebemos desperdícios que estão à nossa frente. A torneira pingando, a luz acesa num cômodo vazio, os aparelhos na tomada quando não estão sendo usados, a geladeira com uma fresta aberta ou as frutas que passam do ponto e acabam indo parar no lixo podem representar um valor considerável ao longo de um ano.

Para mudar essa rotina em 2020, a proposta, hoje, é fazer uma varredura para encontrar custos desnecessários escondidos nos diferentes cantos da casa. A seguir, algumas dicas que podem ajudar você nisso. Que tal anotar os valores antes e depois desse trabalho e se comprometer a guardar o que for economizado para a hora do aperto? Veja as dicas de investimentos para formar sua reserva de emergência.

Perdas de Alimentos

Segundo uma pesquisa realizada pela Embrapa ((Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) com apoio da Fundação Getúlio Vargas, uma família brasileira com três pessoas chega a desperdiçar 128 quilos de alimentos no ano, o que equivale R$ 1.002. Os tradicionais arroz e feijão respondem por 38% da comida que vai parar no lixo. O não reaproveitamento das sobras é um dos principais motivos do desperdício.

Outra causa frequente é o excesso de alimentos na despensa. Para evitar que isso aconteça, a dica é fazer pequenas compras com mais frequência, principalmente de alimentos perecíveis e frescos, como iogurtes, frutas, legumes e verduras. Na hora de cozinhar, use primeiro os itens próximos da validade.

O aproveitamento integral dos alimentos também é importante. Com boa vontade, criatividade e alguma pesquisa na internet, talos, cascas e sementes podem se transformar em deliciosos bolos, farofas, pães e sopas. O Mapa de Feiras Orgânicas do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) traz várias receitas. Dê uma olhada também nessa de lasanha de pão com carne moída e talos.

Compras não Programadas

Uma boa estratégica é fazer o cardápio da semana, ver o que você já tem em casa e só então fazer a lista do mercado. Leve à sério a famosa dica de não ir às compras com fome. Com o estômago vazio, o risco de encher o carrinho com guloseimas também é maior. Seguir a lista à risca é uma ótima maneira de fazer economia. Para facilitar, faça o download da nossa lista de compras de supermercado.

Produto de Limpeza

Indispensáveis na manutenção da casa, esses produtos respondem por boa parte da conta do supermercado e, muitas vezes, são despejados, literalmente, no ralo. Confira na embalagem se os produtos que você utiliza estão sendo corretamente diluídos. Concentração maior não significa limpeza melhor. Limpadores multiuso, amaciante, sabão em pó e desinfetante estão entre os campeões do desperdício. Vale conferir também as opções de produtos mais sustentáveis e econômicos, que você pode fazer em casa. Veja algumas receitas na matéria 15 truques para economizar com produtos de limpeza.

Energia Elétrica

Desligar o interruptor ao sair de um cômodo é uma regrinha básica e das mais conhecidas, mas você pode fazer muito mais para economizar energia elétrica. Aproveitar ao máximo a luz natural e escolher cores claras sempre que for pintar as paredes da casa são alguns exemplos de medidas para gastar menos energia. Lâmpadas LED podem custar um pouco mais, mas duram mais e geram uma redução significativa do consumo.

Outras dicas para enxugar a conta de luz: deixar o chuveiro no “modo verão”, nos dias mais quentes, tirar carregadores de celular e outros aparelhos da tomada quando eles não estão sendo utilizados e acumular roupas para lavar e passar de uma só vez. Evite deixar a geladeira aberta enquanto você decide o que vai pegar e troque a borracha de vedação quando ela começar a se desgastar.

Água

Você também pode fazer mais do que fechar a torneira para escovar os dentes e monitorar seu tempo no banho, atitudes básicas para a economia de água dentro de casa. Existem dosadores que permitem que o fluxo de água nas torneiras saia em menor intensidade e na medida certa.

Também é possível aproveitar a água da máquina de lavar roupas para limpar o carro ou quintal, usar como descarga e até esfregar o chão numa faxina mais pesada. Confira mais dicas na matéria Da torneira para o bolso.

Telefonia Celular

Confira se você está usando todo o pacote que contrata. Se sobram minutos de chamadas ou internet, vale conferir se há um plano mais adequado à sua realidade. De tempos em tempos, consulte no site de sua operadora os atuais preços dos pacotes. Se você tem um plano antigo, pode estar pagando mais pelo mesmo serviço vendido que é vendido por um preço inferior. Nesses casos, entre em contato com a operadora para negociar ou trocar de plano. É uma medida simples e que pode trazer algumas dezenas de reais de economia todo mês. Outra coisa que merece atenção são os pontos acumulados nos programas de fidelidade das operadoras e que podem ser trocados por minutos adicionais ou, em alguns casos, em descontos nas faturas.

Banda Larga

Os custos com TV a cabo e internet banda larga também têm relevância no orçamento de muitas famílias. Assim como nas contas de celular, é fundamental rever os pacotes de serviços de tempos em tempos, sobretudo porque nossas necessidades mudam. Quem trabalha em casa pode precisar uma internet um pouco mais veloz. Quem tem crianças, assiste a filmes ou acompanha o mundo dos esportes pode precisar de pacotes com canais específicos. E todas estas escolham determinam a mensalidade.

O ideal é que os valores pagos correspondam de fato ao que é consumido. Se você não liga para a TV aberta, pode ser uma boa contratar um serviço de streaming (Netflix, Vivo Play, Telecine Play, HBO e Google Play, por exemplo), que tendem a ser mais baratos e entregam conteúdos de qualidade. Nem sempre os chamados “combos” são a melhor opção para você.

FONTE: Meu Bolso em Dia