Como os vícios sociais podem prejudicar o seu futuro financeiro

Você sabe o que são vícios sociais? São erros que nós cometemos e não percebemos, porque a maioria das pessoas também comete. Como a maioria age da forma que estamos agindo, entendemos que é algo natural. No entanto, é possível mudar esse comportamento ao fazermos uma reflexão.

O objetivo deste artigo é justamente mudar este comportamento em relação aos vícios sociais. Confira abaixo.


Os vícios sociais nos induzem a investir errado

Errar é humano, e o aprendizado faz com que tenhamos um melhor entendimento dos erros para corrigir as nossas trajetórias. Agora, é mais difícil corrigir quando não percebemos os erros, seja porque a maioria faz o mesmo ou porque somos induzidos a cometê-los ao buscar referências.

Existem comportamentos que, mesmo sendo incoerentes, acabamos conduzindo a nossa vida ou colocando em prática. São uma espécie de vícios sociais que foram consolidados na sociedade que, talvez, fizeram sentido algum momento no passado, mas que já não fazem sentido agora.

Por exemplo, o ato de investir na caderneta de poupança. Por mais que seja informado que a poupança é menos eficiente que outros produtos de renda fixa, a maioria das pessoas que entram no sistema financeiro tendem a investir nessa modalidade de investimento.

Estes investidores iniciantes, ao buscar referências dos seus pais ou do investimento mais comum, vão encontrar na caderneta de poupança uma opção, como se fosse a mais interessante. Como já sabe, não é.

Os vícios sociais nos induzem a consumir errado

A mesma coisa acontece com a compra da casa própria. Você não precisa ter uma casa própria, mas sim ter uma moradia — e existem várias formas de ter moradia. Você pode pagar ou dividir um aluguel ou, inclusive, compartilhar a moradia.

Então, por que necessitamos tanto ter uma casa própria? Em algum momento do passado, mais precisamente durante a revolução industrial, surgiu a necessidade de colocar as pessoas de forma fixa nas cidades. O principal objetivo era estabelecê-las em uma região específica para atender uma demanda de longo prazo.

Uma das formas que se encontrou de garantir que o trabalhador estivesse presente foi oferecer moradia fixa. Convencendo esse trabalhador a ter uma casa própria financiada por muito tempo, ele estaria “preso” naquela região. Consequentemente, esta pessoa ficaria no emprego por décadas, trabalhando para um único patrão.

Com o passar do tempo, essa revolução industrial que induziu ao consumismo já não é tão viável. É muito mais interessante ter a flexibilidade de alugar a moradia naquela região onde você encontra o emprego adequado, para aquele momento da sua vida, do que se fixar geograficamente em uma mesma moradia, limitando-se às poucas opções de trabalho que você tem naquele lugar onde decidiu viver.

Conclusão

Muitos dos comportamentos que você tem em relação ao dinheiro, como a forma de comprar, investir ou tomar crédito, podem estar influenciados pelos vícios sociais. Isto pode ocorrer por comportamentos ou referências que você buscou, em maus hábitos de outras pessoas.

Questione-se, avalie as opções e pesquise sobre soluções. Nós estamos vivendo uma revolução bastante interessante nas soluções financeiras. Com isto, a maioria das pessoas têm acesso a oportunidades mais interessantes e mais ricas. Os resultados dessa transformação são mais planos concretizados em suas vidas.

Sucesso em suas escolhas.

Fonte: BTG Pactual 

O que fazer com a restituição do IR

Confira algumas alternativas para usar o dinheiro extra com sabedoria no momento de incertezas em que vivemos.

A temporada de restituição do Imposto de Renda já começou. A notícia veio em boa hora para aqueles que, em meio ao cenário de crise e escassez em que vivemos, necessitam do dinheiro para sair das dívidas, começar uma reserva de emergência ou investir para realizar seus planos.

Como nos anos anteriores, o valor de impostos pagos no ano passado e que irão voltar aos contribuintes que acertaram suas contas com a Receita Federal, será restituído em lotes até o final de setembro. Recebe primeiro que entregou a declaração antes. Na sequência, vêm as pessoas com mais idade, com doenças ou algum tipo de deficiência. Ao todo, serão liberados mais de R$6,3 bilhões em restituições. Se você tem direito a ela, confira o calendário de liberação de cada lote:

1º lote: 31 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 29 de julho
4º lote: 31 de agosto
5º lote: 30 de setembro

Uma novidade, este ano, é que muitos brasileiros vão receber a restituição pelo Pix, caso tenham feito esta opção no envio da declaração. Se esse for o seu caso, veja abaixo alguns cuidados para evitar os golpes e fraudes comuns nesses momentos.

Como usar o dinheiro da restituição a seu favor

Em uma época de tantas incertezas, é um alívio poder contar com um recurso extra. Se você faz parte do grupo que tem restituição a receber, veja como alguns bons usos para o dinheiro da restituição, colocando-a a favor de sua saúde financeira.

Quitar dívidas ou acertar pagamentos atrasados

Se você deixou de pagar ou atrasou compromissos durante a pandemia, a restituição pode vir bem a calhar para colocar as contas em ordem, eliminar juros, multas por atraso ou limpar o nome. Para isso, procure diretamente seu credor para negociar ou ou acesse o site www.consumidor.gov.br, que facilita a negociação de dívidas com as 611 empresas e bancos que participam da iniciativa. Para saber mais sobre negociação de dívidas, veja o vídeo abaixo:

Começar ou reforçar a reserva de emergências

Se na pandemia você precisou atacar suas economias para imprevistos, esta é a chance de repor o dinheiro sacado e ganhar fôlego nos próximos meses. Embora a situação sanitária esteja melhorando, a perspectiva de recessão econômica continua, o que pode ainda trazer riscos para as finanças pessoais e das famílias. Por isso o momento pede cautela.

Tornar-se um investidor iniciante

O que fazer com a restituição do IR: Pessoa calculando sua reserva de emergência
Se você já aplica na Poupança, Tesouro Direto ou em algum outro fundo de renda fixa e tem uma reserva de emergência equivalente a seis meses de suas despesas, pode dar um passo mais ousado e começar a diversificar seus investimentos com aplicações de maior risco. Esta estratégia, que deve estar de acordo com seu perfil de investidor, requer cautela e orientação adequada, mas promete uma boa rentabilidade.

Para entender a dinâmica da economia brasileira hoje, leia a matéria A Inflação, os juros e o seu bolso.

Investir em um negócio próprio
Crises também podem trazer oportunidades. Que tal se inspirar em gente que se reinventou na crise e investir sua restituição em uma nova fonte de renda? Bons exemplos são os serviços de delivery, produção de máscaras, alimentação, vendas online e outros setores que cresceram durante a pandemia.

Turbinar sua carreira
A pandemia trouxe uma verdadeira explosão de cursos à distância, portanto este é o momento para investir naquela formação online que você sempre quis fazer para ampliar seus conhecimentos e crescer na carreira.

Sem gastar com deslocamentos e ainda pagando menos pelo curso, já que o EAD em geral tem um preço menor do que aulas presenciais. O EAD.br é um portal que reúne cursos de todas as áreas, reconhecidos pelo MEC, gratuitos ou em condições facilitadas para você investir bem seu tempo e sua restituição de IR.

Veja também nossas dicas de cursos gratuitos para dar um up no currículo e ganhar mais.

Poupar para o futuro dos filhos
Outra dica é aproveitar o dinheiro extra para investir no longo prazo. Usando sua restituição para fazer um aporte em previdência privada ou aplicar no Tesouro IPCA, você pode chegar mais perto de realizar o sonho de mandar os filhos para a faculdade com planejamento e segurança. Saiba quando e onde aplicar o dinheiro dos filhos.

EXTRA: cuidado com golpes envolvendo o Pix e o WhatsApp!
Fraudadores têm usado o nome da Receita Federal para aplicar golpes, enviando e-mails ou mensagens de WhatsApp que falam sobre a liberação do dinheiro da restituição. Na mensagem, solicitam que o contribuinte faça um cadastro para receber a restituição. O link, contudo, é criado para capturar dados pessoais e financeiros.

Caso você receba um e-mail ou mensagem de WhatsApp com este tipo de conteúdo, ignore e em hipótese alguma abra o link. A Receita Federal não envia e-mails ou mensagens com links de acesso. Se ficar em dúvida, confira se a mensagem foi enviada a você no portal E-CAC, que pode ser acessado por meio da sua conta gov.br.

Fique atento, também, aos golpes envolvendo o Pix e a restituição. Nesse caso, os fraudadores enviam um link com um falso comprovante de recebimento da restituição via Pix.

Fonte: Meu Bolso em Dia

Finanças na vida real: Veja o que fazer para conquistar seus sonhos!

Um bom investidor busca construir um patrimônio para ter segurança e tranquilidade no futuro. Ao decidir investir a longo prazo, este tipo de investimento se torna um importante aliado para que este objetivo seja alcançado.

Neste artigo, abordarei a melhor estratégia para investir a longo prazo de forma inteligente.’

O erro fundamental na hora de investir a longo prazo
Recebo muitas mensagens de pessoas que resolveram fazer um investimento de olho em um futuro distante, por exemplo, focado na aposentadoria. No entanto, por ser um objetivo de longo prazo, acreditam que por isso não precisam dar mais atenção a ele.

Existe aí um erro de conceito em relação ao que, de fato, é investir a longo prazo. Essa falsa concepção leva o investidor a negligenciar detalhes que prejudicam a construção do seu patrimônio.

Quando você tem objetivos distantes, naturalmente, deve seguir as recomendações e análises que indicam opções com perspectivas de sucesso de longo prazo. No entanto, como eu sempre digo, bons investimentos de hoje não são sinônimos de grandes retornos amanhã.

Evite a paralisia em seus investimentos
Por isso, é fundamental evitar a paralisia no investimento que você escolheu. Diferentemente do curto prazo, o investimento de longo prazo tem muito mais a ver com seguir grandes tendências, olhar de longe e ignorar turbulências momentâneas.

Contudo, isso não significa deixá-lo de lado, pelo contrário. Infelizmente, não é bem isso que observo quando converso com pessoas que decidem investir a longo prazo.

Muitas vezes, elas negligenciam esses investimentos devido a uma falsa tranquilidade que possuem em relação a eles. Por exemplo: muitas famílias têm imóveis adquiridos por pais e avós em uma época que esse investimento era tido como “a prova de falhas”. Consequentemente, continuam mantendo-os ao longo da vida, apesar de muitas vezes serem responsáveis por prejuízos e dores de cabeça.

Essa paralisia é também bastante comum entre pessoas que não necessariamente têm essa tranquilidade, mas que evitam fazer algo simplesmente por não saberem como investir. Isso é consequência de uma maneira de investir muito mais complexa do que a própria capacidade de administrar esse investimento.

Como mudar esse comportamento?
É possível mudar esta conduta e, muitas vezes, a solução passa por dar um passo atrás que proporcione mais tranquilidade e segurança.

Pode ser que, neste momento, valha a pena trocar a operação de ações por fundos de investimentos em ações. Pode ser que vender uma loja que você tem em algum ponto comercial e comprar imóveis residenciais pequenos, ou investir em fundos imobiliários, seja a melhor solução.

O mais importante, tanto para um perfil quanto para o outro, é não negligenciar. Procure se dedicar à revisão da sua estratégia pelo menos uma vez por ano. Busque refinar suas escolhas, substitua ativos que tiveram mau desempenho por outros melhores e faça o rebalanceamento de sua carteira periodicamente.

Ativos de longo prazo para objetivos de curto prazo
Você também pode utilizar uma estratégia envolvendo ativos de longo prazo para alcançar objetivos de curto prazo. No entanto, o desprendimento da meta a ser alcançada é fundamental para que ela seja concretizada com sucesso.

Vamos dizer que você tenha planos de fazer uma viagem daqui a dois anos, por exemplo. No entanto, o dinheiro que consegue poupar não é suficiente. Então, você faz alguns cálculos e chega à conclusão de que uma rentabilidade maior consiga viabilizar o projeto. Portanto, você assumirá um grau de risco maior em sua carteira de investimento.

Dessa forma, você constrói uma carteira baseada na estratégia da carteira balanceada de investimentos. Um exemplo de carteira balanceada é estabelecer uma composição de 50% em renda fixa e 50% em renda variável.

Se o plano der certo, você concretiza o objetivo no prazo desejado. Se, por alguma razão o cenário econômico não se mostrou interessante para realizar seus lucros e não trouxe o desempenho que você gostaria, você pode postergar o sonho dessa viagem e estender o prazo dos investimentos para que viabilize o seu projeto. Talvez ele não aconteça no prazo que você gostaria (dois anos, por exemplo), mas sim com um prazo aceitável de três, quatro anos.

Conclusão
Investir a longo prazo é um processo contínuo de aprendizagem e de oportunidade para fazer melhores escolhas. Dar a devida atenção a isso é o que vai fazer a diferença na conquista do futuro que deseja para você e sua família, principalmente no longo prazo.
Sucesso em suas escolhas!

Fonte: BTG Pactual

É possível tirar os juros de uma dívida?

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), revelou que 77,7% dos brasileiros estavam endividados em abril de 2022.

Um dos riscos de acumular dívidas é o peso no orçamento mensal que pode levar ao atraso no pagamento e, consequentemente, à cobrança de juros. Ainda segundo o levantamento, o percentual de inadimplência chegou a 28,6%.

Mas será que é possível tirar os juros de uma dívida? Ou ao menos reduzi-los? Continue a leitura para saber mais.

O que se entende por dívida?

A dívida pode ser compreendida como uma pendência financeira junto a um credor, que pode ser pessoa física ou jurídica.

Ao comprar algum item parcelado, por exemplo, assume-se uma dívida. A pessoa endividada, por sua vez, é aquela que tem parcelas de compras a vencer.

Já os inadimplentes são aqueles que faltaram com o pagamento da dívida na data prevista e, em função disso, ficam sujeitos à cobrança de juros.

A taxa de juros existe para proteger quem vende um produto ou serviço da falha no pagamento. Espera-se que, motivado pelo interesse de não pagar a mais pelo produto, o consumidor liquide a dívida dentro do prazo.

Mas para além da cobrança das taxas, a inadimplência pode levar à inscrição no CPF nos Serviços de Proteção ao Crédito, o que dificulta a abertura de crediários em lojas, financiamento de bens e contratação de cartão de crédito ou empréstimo pessoal.

O contexto econômico atual tem contribuído para o aumento de endividados e o número de inadimplentes, afinal, o Brasil possui mais de 12 milhões de desempregados e a renda média dos brasileiros caiu 9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O que fazer quando se está muito endividado?

Ao se deparar com uma situação de superendividamento, isto é, na qual o consumidor tem o orçamento comprometido com dívidas de tal modo que seu mínimo existencial fique em risco, é essencial ter um plano eficiente para lidar com a situação.

Verifique quais são todas as suas dívidas e quais são os valores. Também é importante calcular os gastos essenciais e os ganhos para compreender quanto você possui para quitá-las.

Se não tiver dinheiro para todas as dívidas, dê preferência para aquelas com maior taxa de juros e tente negociar um valor com os credores. Em alguns casos, quando a dívida é paga à vista há descontos no valor final.

Em 2022, ainda é possível recorrer ao saque de R$ 1 mil do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou ao Saque-Aniversário, que possibilita o resgate de parte do saldo disponível uma vez ao ano.

Outra alternativa para se livrar das dívidas é a contratação de crédito. Modalidades como o empréstimo consignado e antecipação do Saque-Aniversário, por exemplo, podem ser contratadas mesmo por quem está negativado e têm a vantagem de oferecerem os menores custos do mercado, sendo ideais para pagar dívidas mais caras.

É possível tirar os juros de uma dívida?

Por via de regra, não é possível tirar os juros de uma dívida. No entanto, por meio de negociações junto às instituições onde há débitos pendentes é possível reduzi-los.

Em alguns casos, a depender do nível de endividamento da pessoa, é possível chegar a negociações muito vantajosas com os credores, de modo a conseguir o desconto dos juros e pagar apenas o chamado “principal”, ou seja, o valor da dívida original.

Tais descontos costumam ocorrer em caso de superendividamento, quando a empresa credora opta por recuperar parte do prejuízo, ainda que em menor valor do que seria devido.

Trocar a dívida por uma mais barata também pode ser uma saída para os endividados.

3 opções de crédito com juros baixos

O principal vilão das finanças dos brasileiros quando o assunto é dívidas é o cartão de crédito.

E não é para menos, já que a taxa média de juros ao mês do rotativo de crédito é de 9,57%, conforme os últimos dados do Banco Central (BC), referentes ao mês de fevereiro.

Ainda de acordo com a Peic, 88,8% das famílias endividadas possuem despesas com cartão.

A título de comparação, a taxa média de juros do consignado público é 1,55% ao mês e, para beneficiários do INSS, 1,86% ao mês, segundo dados do BC.

Sendo assim, contratar um consignado para pagar uma dívida com juros mais altos como a do cartão pode valer a pena. Saiba mais sobre esta modalidade e conheça outras duas opções de crédito vantajosas para quitar dívidas:

1. Empréstimo consignado

O crédito consignado é uma modalidade oferecida a pessoas com estabilidade financeira, como aposentados, pensionistas e pessoas que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), bem como servidores públicos e trabalhadores de empresas privadas.

A estabilidade financeira é um pré-requisito devido à forma de pagamento do consignado, que ocorre via desconto em folha. E é justamente por isso que esta é a modalidade com menor taxa do mercado.

Até 35% da renda mensal de beneficiários do INSS pode ser comprometida com parcelas de empréstimo, enquanto que servidores podem usar até 30% do salário para pagar as prestações do consignado.

O limite, também conhecido como margem consignável, existe para evitar que o orçamento do consumidor fique em risco.

2. Cartão de crédito consignado

O cartão de crédito consignado é uma alternativa para quem já usou toda a margem voltada para empréstimo consignado, isso porque além dos 30% ou 35% para empréstimo, os grupos elegíveis podem usar 5% da renda mensal exclusivamente com parcelas do cartão.

Assim como o empréstimo consignado, o pagamento desse cartão é feito via desconto em folha.

Na prática, o cartão consignado é como um cartão convencional e pode ser usado para compras. O seu grande diferencial está na ausência de anuidade e na possibilidade de sacar parte do limite disponível.

3. Antecipação de Saque-Aniversário

A antecipação de Saque-Aniversário é voltada para quem possui saldo no FGTS.

Sua principal vantagem está na possibilidade de garantir dinheiro extra sem contrair uma despesa mensal.

Basicamente, o trabalhador antecipa as parcelas anuais do Saque-Aniversário que resgataria nos próximos anos junto a uma instituição financeira ou correspondente bancário, como a BX Blue.

O valor antecipado e que seria sacado no futuro fica reservado ao banco. Para antecipar os valores o consumidor deve fazer a adesão ao Saque-Aniversário. O procedimento leva poucos minutos e pode ser feito no aplicativo do FGTS.

Independentemente da opção escolhida, é recomendado buscar mais detalhes sobre o funcionamento da operação e consultar profissionais especializados.

Fonte: Organizze

Como ensinar seu amor a poupar e a cuidar bem do dinheiro

Dicas para apoiar seu companheiro ou companheira com orientações para organizar as finanças e começar a guardar dinheiro.

Quando o assunto é dinheiro, há uma série de hábitos enraizados em nossa cultura. Alguns positivos e outros que afastam as pessoas de seus sonhos e de uma vida financeira saudável. Não guardar dinheiro se encaixa nesse segundo grupo. A pesquisa Raio X do Investidor 2021, feita pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e o Datafolha, mostra que 64% dos brasileiros não conseguiram economizar no último ano.

Mas economizar para quê? Essa é uma pergunta muito importante, que as pessoas devem se fazer e que define a maneira como lidamos com o dinheiro no dia a dia. Morar um tempo fora do Brasil, dar entrada na casa própria, comprar um carro, fazer um curso, ter uma vida tranquila quando decidir parar de trabalhar. Não importa qual é o nosso sonho. O importante é tê-lo em mente toda vez que tiramos o cartão de crédito da carteira ou tomamos qualquer outra decisão financeira.

Nem sempre é fácil fazer isso sozinho e, na crise econômica em que estamos mergulhados, com inflação alta e perda de emprego e renda, começar a poupar pode ser ainda mais desafiador. Por isso, uma boa orientação financeira pode ser um ótimo presente para quem você ama. Confira as dicas abaixo e descubra como apoiar a saúde financeira de seu parceiro ou de sua parceira.

Preparação: como falar sobre dinheiro sem complicar a relação
Dinheiro ainda é um tabu em nossa sociedade, não costuma entrar nas conversas da família e, quando chegamos à vida adulta, acabamos reproduzindo a ideia de que este é um assunto sobre o qual não devemos falar. Nos relacionamentos amorosos, o entendimento mais comum é que conversar sobre finanças estimula um sentimento de desconfiança ou desamor.

No entanto, é justamente o contrário. A omissão pode fragilizar o começo das uniões, colocar em risco a harmonia do convívio e até o casamento. Conversando com franqueza e tranquilidade sobre o tema, expondo o seu jeito de pensar e ouvindo seu par, é possível encontrar caminhos e fazer combinados em relação às finanças.

Na matéria Falar sobre dinheiro é o melhor remédio trazemos uma série de dicas para colocar o tema na mesa, de um jeito leve e construtivo.

Passo 1: ajude seu par a organizar as contas
O primeiro passo para manter as finanças em dia é organizar os ganhos e gastos. Por isso, se o seu parceiro ou parceira não tem o hábito de fazer o orçamento mensal, esse é um bom começo. Para isso, é necessário registrar as entradas (salário, bônus, comissões, 13º e outros rendimentos, como aluguéis) e as saídas de dinheiro, incluindo alimentação, moradia, transporte, saúde, educação, lazer e outros gastos eventuais.

Apresente à pessoa que você está ajudando algumas maneiras simples de fazer isso. Anotar em uma folha e pendurar na geladeira, usar um aplicativo ou uma planilha, por exemplo. Cada pessoa prefere fazer de um jeito – o importante é encontrar o mais adequado ao estilo de seu par. Aqui no Meu Bolso em Dia estão disponíveis para download quatro planilhas gratuitas, com as fórmulas prontas. Basta incluir entradas e saídas de dinheiro para ter uma fotografia da vida financeira no mês e no ano.

Ao fazer o orçamento, temos a chance de entender se estamos operando no vermelho todo mês, se estamos empatados ou temos uma sobra de dinheiro. E, a partir dessa fotografia, identificar o que pode ser melhorado ou alterado para ter mais saúde financeira.

Passo 2: incentive o seu amor a poupar
Seu par gasta tudo o que ganha ou costuma usar o rotativo do cartão e o cheque especial com frequência? Hora de conversar sobre algumas ações que podem ajudar a construir novos hábitos na relação com o dinheiro.

Fazer sobrar $ no final do mês
Ao organizar as contas, seu par pode descobrir que gasta mais do que ganha ou que consegue pagar todas as contas, mas não sobra nada no final do mês. Ok, mas tem aí alguma coisa que dá para enxugar? O delivery nos finais de semana, a ida a restaurantes? Para dar um empurrãozinho, recomendamos que você indique para a sua cara metade a leitura das matérias:

Outra dica: dar uma boa olhada em serviços que podem ser revistos ou renegociados. Aquela academia que nunca é frequente e a assinatura da TV a cabo com 200 canais que não são vistos são bons exemplos.

Consumir de forma consciente
O consumo consciente é um grande aliado de quem quer guardar dinheiro. E isso passa pelas escolhas que fazemos no dia a dia. Na pandemia, as compras não planejadas, feitas por impulso, cresceram bastante. Esse é um ponto de atenção. Mas há outros gatilhos de consumo que devem ser levados em conta.

As compras por impulso detonam as finanças e fazem com que o esforço para poupar vá por água abaixo. É preciso entender, contudo, que há casos em que as pessoas não têm controle sobre isso. É a chamada compulsão por compras, um distúrbio psiquiátrico que precisa ser tratado. Detalhamos melhor esse tema na matéria Entendendo a Compulsão.

Adquirir o hábito de poupar e investir
Assim como conversar sobre finanças e manter um orçamento pessoal, guardar dinheiro também é uma questão de hábito. A boa notícia é que há várias ferramentas que podem nos ajudar nisso. Uma delas é incluir um valor ou porcentagem dos ganhos líquidos na lista de gastos. E “se pagar” sempre que o dinheiro entrar na conta.

Outra boa opção é aderir ao investimento programado no aplicativo do banco. Assim, na data definida, a quantia é transferida automaticamente para a aplicação escolhida. Mesmo começando com um valor baixo, a periodicidade e os juros ajudam o bolo do dinheiro a crescer. E que investe a ficar cada vez mais animado a guardar dinheiro. Na matéria Como criar bons hábitos financeiros e poupar em 2022 trazemos outras boas dicas.

Construir uma reserva de emergência
O primeiro passo rumo à saúde financeira é a criação de uma reserva de emergência para nos acudir em situações inesperadas, como a perda de emprego, evitando entrar em dívidas.

Para essa reserva, a recomendação é guardar de três a seis meses dos gastos totais mensais. Ou seja, se o custo de vida é de R$ 4 mil, a reserva de emergência deve ser de, no mínimo, R$ 12 mil. Quem é autônomo está mais vulnerável às oscilações do mercado e, por isso, deve construir uma reserva maior.

Esse dinheiro deve ser aplicado em um investimento seguro que possa ser resgatado a qualquer momento.

Aprender mais sobre investimentos
Caso seu amor já tenha dado seus primeiros passos construindo uma reserva de emergência, talvez seja hora de sofisticar e diversificar os investimentos. Há opções de produtos bastante acessíveis no mercado e, ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ser um especialista nem acompanhar de perto o mercado financeiro para diversificar os investimentos.

Se vocês moram juntos ou planejam fazer isso, é importante fazer combinados financeiros para evitar desgastes desnecessários. Para começar, é bom pensar em como vocês vão administrar as contas da casa e cuidar dos planos do casal.

As alternativas passam por ter uma conta conjunta para os compromissos da casa e contas individuais para gastos pessoais ou ter apenas contas individuais, controlando as despesas em planilhas conjuntas, por exemplo. Reflitam sobre o que irá funcionar melhor para vocês.

Outro ponto fundamental é combinar como será feita a divisão de despesas. E, nesse ponto, é preciso levar em conta a renda de cada um. Se ambos ganham basicamente o mesmo, faz sentido dividir tudo por igual. Já no caso em que um recebe mais que o outro, é importante considerar o princípio da equidade: cada um colabora como pode, e quem tem mais fica com as despesas maiores.

O mesmo princípio vale para os casais que planejam, juntos, a formação de um patrimônio. Se vocês estão nessa pegada, recomendamos a leitura do Guia do Planejamento Familiar, um e-book gratuito que a Febraban preparou para apoiar a definição de prioridades e a criação de estratégias para atingir os objetivos da família.

Fonte: Meu Bolso em Dia

Remédios mais caros: veja 7 dicas para economizar

O que fazer para gastar menos na compra de medicamentos e onde encontrar remédios com descontos ou gratuitos para manter a saúde e o bolso em dia.

Se você foi à farmácia nos últimos dias já deve ter notado que os medicamentos estão mais caros. O aumento, autorizado no final de março pelo governo federal, chega a até 10,89%. O cálculo de reajuste considerou a inflação acumulada em fevereiro de 2022, que ficou 10,54%, e outros fatores definidos na Resolução 2/2022 da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O reajuste, portanto, ficou acima da inflação e, no cenário tão complicado em que vivemos, pesa no bolso do consumidor. Quem necessita de tratamento contínuo, principalmente, enfrenta mais dificuldades. Mas há caminhos para ter acesso a descontos e, até mesmo, conseguir os medicamentos gratuitamente. Confira as dicas a seguir!

1. Facilidade para pesquisar preços
Hoje, é possível descobrir em quais farmácias encontrar medicamentos mais baratos, fazendo uma rápida busca na internet. Pesquise por “comparar preços de remédios” para descobrir os sites e aplicativos mais populares, como Cliquefarma, Consulta Remédios, Remédio Barato e outros.

Depois de escolher um deles, basta informar o nome do remédio que você procura no campo de busca para saber quais farmácias de sua região têm o produto e a que preço. Muitos desses sites oferecem aplicativos para celular e contam com milhares de farmácias cadastradas. Alguns deles permitem, inclusive, que os usuários interajam entre si para trocar informações.

2. Gratuidade para algumas enfermidades
O Programa Farmácia Popular, mantido pelo Ministério da Saúde, garante o acesso gratuito a medicamentos de alto custo para doenças como asma, diabetes e pressão alta. Para enfermidades como osteoporose, Parkinson e glaucoma, o programa subsidia até 90% do preço dos medicamentos. Tanto os pacientes que dispõem de planos de saúde quanto os que têm cadastro (e carteirinha) do Sistema Único de Saúde (SUS) podem usar esse benefício.

Para isso, verifique se o produto que você precisa está na lista de medicamentos do programa e vá até uma farmácia credenciada. Leve um documento pessoal com foto, seu CPF e a receita dentro do prazo de validade (o máximo é 180 dias), com o nome do médico, CRM, carimbo e assinatura, além do endereço de onde ele atende.

3. Remédios gratuitos para cadastrados no SUS
O Sistema Único de Saúde também possibilita que pessoas cadastradas acessem gratuitamente ou de maneira subsidiada os remédios dos quais fazem uso. Os medicamentos devem estar listados na chamada Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), que traz os remédios mais utilizados para diversas doenças.

Para conseguir o benefício, é necessário ter a carteirinha do SUS. Para obter a sua, vá a uma Unidade Básica de Saúde munido de RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e número de PIS/PASEP. Este número pode ser consultado através da sua conta Gov.br.

Já na plataforma ConecteSUS, é possível fazer um pré-cadastro para que seu atendimento presencial seja facilitado. Depois de fazer o pré-cadastro, além do protocolo gerado pelo sistema, você deve levar RG, CPF e comprovante de residência em uma unidade de saúde de seu município em até 60 dias.

Em seguida, basta pesquisar a unidade do SUS mais próxima da sua casa que tenha o medicamento e ir até lá, levando documento de identificação com foto e receita. Seu médico não precisa ser do SUS para que você tenha direito ao benefício. Em caso de dúvida ou se precisar de apoio para conseguir os medicamentos, ligue para o Disque Saúde (136), canal de comunicação com o Ministério da Saúde.

4. Programa de descontos em laboratórios
Concentrar esforços em pesquisa pode render uma boa economia na compra de remédios. Isso porque é bastante comum encontrar laboratórios farmacêuticos que têm seus próprios programas de descontos voltados a medicamentos de uso contínuo.

Se esse é o seu caso, veja na caixa do remédio o nome do fabricante e faça uma pesquisa na internet. Coloque na busca o nome da empresa + programa de descontos. Outra opção é entrar em contato com a central de atendimento para checar se a empresa tem um programa de desconto.

Nos sites dos laboratórios, mediante cadastro, você encontra todas as informações necessárias, como produtos incluídos na lista do programa de descontos e locais onde eles podem ser adquiridos. Você também pode fazer o cadastro para obter descontos de laboratórios diretamente nas grandes redes de farmácias.

5. Descontos para quem tem plano de saúde
Se você tem plano de saúde, pergunte na farmácia que costuma frequentar se ela tem convênio com a sua operadora. Muitas seguradoras mantêm parcerias com redes farmacêuticas para oferecer descontos em medicamentos. Além disso, muitas redes de farmácia mantêm seus próprios programas de descontos e fazem a comparação, na hora da compra, do que vale mais a pena para o consumidor.

6. Economia com genéricos
A lei que autoriza e regula a comercialização de medicamentos genéricos está em vigor há mais de duas décadas e, nesse período, trouxe muitos benefícios para os brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Associação PróGenéricos revelou que, de 2000 a 2021, o uso dos genéricos representou uma economia de R$177 bilhões em gastos com medicamentos.

Ainda assim, muita gente não tem o costume de perguntar ao médico se existe medicamento genérico para o tratamento. Adquira esse hábito e, ao passar em consulta, cheque com seu médico se o remédio que você precisa está disponível na versão genérica. Caso a resposta seja positiva, ele deverá prescrever o princípio ativo (o nome científico) para que o farmacêutico pesquise a melhor opção para você.

7. Mantenha hábitos saudáveis
Embora os remédios a preços acessíveis ajudem muita gente, a primeira preocupação deve ser prevenir doenças com hábitos saudáveis, que podem ser conquistados com mudanças simples no dia a dia. Por exemplo: mantendo uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios físicos que você goste, respeitando suas eventuais restrições.

Outra orientação importante é nunca tomar remédio por conta própria, simplesmente porque algum vizinho ou amigo indicou e foi ótimo para ele. Cada organismo funciona de uma forma e tem necessidades específicas – por isso, qualquer problema de saúde deve ser avaliado por um médico.

Fonte: Meu Bolso em Dia

Não caia nessa! Como se proteger de golpes financeiros e fraudes no cartão

Conheça os golpes e as fraudes mais comuns contra o consumidor e confira dicas para evitá-los.

Com alguns toques na tela do celular, conseguimos comprar produtos, contratar serviços, ler as últimas notícias e conversar com amigos e familiares em tempo real. No mesmo aparelho, checamos nossos e-mails e mensagens de texto e realizamos transações financeiras. Tudo com muita praticidade e simplicidade. O avanço tecnológico tem tornado nossas vidas cada vez mais cômodas.

Contudo, para usufruir de todo esse conforto com segurança, precisamos estar atentos e bem informados. Golpes e fraudes contra o consumidor têm se tornado mais frequentes e eficientes, com os criminosos utilizando-se da tecnologia para agir.

O Radar Febraban 2022, mostra que 26% das pessoas já foram vítimas de golpes financeiros ou tentativas de golpes. A pesquisa é feita trimestralmente pela Federação Brasileira de Bancos e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas.

Outro levantamento, feito pelo Serasa Experian, revela que apenas no mês de janeiro de 2022 os brasileiros sofreram mais de 375 mil tentativas de golpes – um aumento de 16,4% em relação ao mesmo mês de 2021.

Para não cair nessas armadilhas, é preciso estar bem informado. Pensando nisso, listamos os tipos de fraudes mais comuns e muitas dicas para você se proteger e orientar sua família. Nos depoimentos reais que trazemos a seguir, não usamos os nomes completos dos entrevistados para resguardar suas identidades.

Golpes e fraudes mais comuns e como se proteger
Um dia, ao checar suas notificações de WhatsApp, você se depara com um pedido de ajuda financeira urgente de um amigo ou parente próximo. Foi o que aconteceu com o Caio, 24 anos. Um amigo contava uma história comovente, que terminava com o pedido de um empréstimo de R$ 2 mil. Prestativo, Caio transferiu o dinheiro via Pix. Ao ligar para o amigo informando que já tinha feito a transferência, descobriu que havia sido vítima de golpe.

Esse é apenas um exemplo de um golpe cada vez mais recorrente, que utiliza o WhatsApp. Funciona assim: os golpistas descobrem o nome e o número de telefone das pessoas que irão abordar e clonar a conta de WhatsApp. Para fazer isso, eles precisarão inserir um código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em outro dispositivo.

Para obterem esse código, os fraudadores enviam uma mensagem no WhatsApp fingindo ser de alguma empresa na qual a pessoa possui cadastro e pedem o código de segurança para algum tipo de atualização ou confirmação. Com o código nas mãos, os golpistas conseguem clonar a conta e passam a ter acesso a todos os seus contatos e conversas.

Passam, então, a enviar mensagens para as pessoas pedindo dinheiro para resolver alguma urgência. Quando conseguem acesso ao histórico de mensagens do aplicativo, os fraudadores são tão convincentes que enganam pessoas de diferentes perfis, de executivos de empresas a médicos e outros trabalhadores que, na correria do dia a dia, não se dão conta de que estão falando com golpistas.

O que fazer para evitar fraudes no WhatsApp
A primeira medida é habilitar as funções de segurança do aplicativo. Mas há outras configurações que dificultam a vida do golpista:

  • Ative a verificação em duas etapas. Para isso, no aplicativo, clique em “conta” e depois em “confirmação em duas etapas”. Ativando esta opção, você diminui as chances dos golpistas conseguirem clonar o seu número.
  • Entre em “configurações”, clique em “conta” e “privacidade”. Clique em “foto do perfil” e deixe a sua foto de perfil visível apenas os seus contatos.
  • Nunca compartilhe o código de segurança do WhatsApp.

Caso você receba mensagens de amigos ou parentes pedindo dinheiro, ligue para a pessoa usando o número que você tem cadastrado em sua agenda. “Se eu tivesse ligado para meu amigo antes de transferir o dinheiro, teria evitado um imenso transtorno”, conta Caio, que conseguiu reaver a quantia perdida.

Golpe da falsa central de atendimento
Júlia, 69 anos, sempre se considerou uma pessoa antenada e íntima das novas tecnologias. Até que recebeu uma ligação de um fraudador que, passando-se por funcionário do banco em que é correntista, informou que seu cartão havia sido clonado. Assustada, não pensou duas vezes antes de fornecer ao atendente todas as informações que foram solicitadas: nome completo, RG, CPF, o número do cartão e até sua senha pessoal.

Apesar de bem informada, Júlia nem desconfiou de que estava sendo vítima do golpe da falsa central de atendimento. Com um roteiro bastante convincente, os fraudadores tentam alarmar as pessoas com a notícia de que sua conta bancária foi invadida ou clonada e, a partir daí, passam a solicitar informações pessoais e financeiras.

Para não cair nessa conversa, é preciso, em primeiro lugar, respirar fundo e ter autocontrole quando receber uma ligação desse tipo. “Confesso que fui inocente”, conta Júlia. “Fiquei assustada e nem desconfiei que poderia ser um golpe”. Outro cuidado importante: em hipótese alguma forneça informações financeiras ou pessoais por telefone.

Um banco jamais irá ligar pedindo senhas ou número de seu cartão. Se você receber alguma ligação desse tipo, desligue imediatamente e entre em contato com a instituição em que tem conta. Aliás, a Júlia só não perdeu dinheiro porque, assim que desligou, sua filha a questionou sobre a ligação e sugeriu que ela telefonasse para o banco para averiguar a situação.

Golpe do falso motoboy
Pedro tem 48 anos e, pouco adepto da tecnologia, prefere resolver as coisas pessoalmente. Mas, mesmo mantendo distância da internet, ele passou por um susto dos grandes ao ser vítima de um tipo de golpe bastante comum, o do falso motoboy.

Tudo começou com uma ligação do golpista passando-se por um funcionário de banco dizendo que o cartão de Pedro tinha sido clonado. O falso funcionário solicitou a senha e pediu gentilmente para que o cartão fosse cortado, mas sem danificar o chip. Em seguida, informou que, por segurança, o cartão seria retirado, por um motoboy enviado pelo banco.

Não demorou para que outro golpista, passando-se pelo tal motoboy, chegasse na residência da vítima, que não sabia que, mesmo cortado, o cartão com o chip intacto pode ser utilizado. A surpresa desagradável veio na fatura do cartão de crédito, recheada de compras que Pedro não tinha feito. No final da história, deu para recuperar o prejuízo, mas “deu um trabalhão, e foi muito, mas muito estressante”, lembra Pedro.

Hoje, ele sabe que os bancos jamais pedem informações sobre cartão e senha por telefone, muito menos solicitam o seu cartão de volta e mandam um motoboy buscá-lo. Portanto, se você receber uma ligação desse tipo, desligue e então ligue imediatamente para o seu banco para verificar se existe algum problema em sua conta.

Golpe do falso leilão
Ana tem 36 anos e já comprou muita coisa em leilão. “Dá pra adquirir produtos por preços muito atrativos. Foi assim que eu consegui comprar meu carro com um ótimo desconto”. Leilões podem ser realmente uma boa oportunidade, mas é preciso checar antes se são verdadeiros. Em muitos casos, fraudadores criam sites anunciando diversos produtos por um valor abaixo do preço de mercado para atrair vítimas.

Uma vez que alguém demonstra interesse, os criminosos solicitam transferências, depósitos ou envio de PIX para que o produto seja reservado, sempre advertindo que a procura é muito grande e oferecendo descontos para convencer a pessoa a realizar o pagamento. Uma vez pago, o item adquirido nunca é entregue. Foi o que aconteceu com Ana. “Fiz uma transferência de mil reais, só pra descobrir que havia sido enganada. Não consegui recuperar o dinheiro, mas tirei uma lição disso e hoje sou muito mais cuidadosa”, afirma.

Para evitar cair neste tipo de golpe, uma boa dica é seguir a recomendação da própria Ana: “procure pela empresa de leilões na internet, dê uma olhada nos sites de reclamações e confira sempre o CNPJ”. Outro ponto importante, que vale para todas as situações, é nunca realizar transações financeiras em sites que não possuem o certificado ou cadeado de segurança. Vale conferir, também, a credibilidade do site no Reclame Aqui.

Golpe do cartão trocado
Neste tipo de golpe, pessoas mal intencionadas que trabalham como vendedores em lojas, postos de gasolina e outros locais, vêm a senha que você digita ao realizar um pagamento. E, procurando distrair você por um instante, trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Até que você perceba que teve o cartão trocado, o golpista faz compras utilizando o seu dinheiro.

Foi o que aconteceu com o Luís, 29 anos, que perdeu R$ 500 em um bar onde estava comemorando o aniversário da namorada. “Só me dei conta no dia seguinte”, conta, “e tive o maior transtorno para resolver a situação”. Para evitar dores de cabeça desse tipo, fique muito atento ao fazer compras com o cartão. Confira sempre se ele é realmente o seu e, sempre que possível, passe você mesmo o cartão na maquininha.

Esse tipo de golpe também costuma ser aplicado no caixa eletrônico, com pessoas que não têm familiaridade com o equipamento e pedem ajuda de indivíduos que estão por perto e que, muitas vezes, se passam por funcionários de bancos.

Golpe do boleto falso
Embora a maioria dos golpes em nossa lista estejam relacionados à tecnologia, a Dayane, 21 anos, foi vítima de uma fraude à moda antiga. Ela contraiu uma dívida e recebeu uma proposta de negociação de uma recuperadora de crédito conhecida. Por isso, não desconfiou quando um boleto chegou à sua residência.

“Eu nem conferi o valor da parcela, simplesmente paguei. O boleto parecia legítimo, com o logo da empresa e tudo. Só quando fui checar se meu nome tinha saído da lista de restrição é que percebi que tinha sido vítima de um golpe.”

Por correspondência, como aconteceu com a Dayane, ou por meios eletrônicos, como WhatsApp e e-mail, esse tipo de golpe funciona sempre da mesma forma. O falso boleto tem o destino do dinheiro endereçado para a conta do fraudador.

Como reduzir o risco de pagar um falso boleto

  • Antes de pagar qualquer boleto, confira atentamente os dados do beneficiário (nome e CNPJ).
  • Confira, ainda, a data de vencimento e o valor, para ter certeza de que a cobrança corresponde ao que você está pagando.
  • Cheque também os três primeiros dígitos do código de barras para conferir se correspondem ao número do banco responsável pela emissão do boleto.

Golpe do delivery: maquininha quebrada
A primeira reunião de amigos depois da pandemia foi realmente divertida. Mas, distraída com a turma que não via há tanto tempo, a Larissa, de 23 anos, não prestou atenção na hora de receber a pizza que havia encomendado, e foi vítima de um golpe que vem crescendo na mesma proporção do número de pessoas que pedem comida em casa.
“Ao invés dos 50 reais que eu tinha planejado gastar, acabei desembolsando 150”, conta. O golpe do qual ela foi vítima funciona assim: no momento da entrega, o motoboy pede para você pagar em uma maquininha que está com o visor danificado ou a posiciona de uma maneira que você não consegue enxergar o valor digitado, ou parte dele.

Em vez do preço correto, o entregador digita um valor maior. Em outras situações, ele convence a pessoa de que houve um problema com o pagamento e é necessário realizá-lo novamente.

Por isso, recuse fazer qualquer pagamento em maquininhas danificadas e sempre confira o valor que aparece no visor. Se você já fez o pagamento por meio do aplicativo, não pague ao entregador em hipótese alguma. “Cadastrei meu cartão de crédito no aplicativo de delivery, e nunca mais escolho a opção de pagar na entrega”, diz Larissa.

Phishing: o golpe da pescaria digital
Quando o Henrique, 31 anos, recebeu um e-mail prometendo um retorno incrível sobre um investimento em criptomoedas, a curiosidade falou mais alto que a precaução. “Fui imprudente, e cliquei no link, mesmo sabendo que poderia, sim, ser uma fraude”. Henrique foi mais uma vítima do phishing, termo que pode ser traduzido como “pescaria digital”.

Trata-se de uma fraude utilizada para obter dados pessoais e senhas de vítimas por meio de um link falso. Geralmente, os fraudadores enviam mensagens via e-mail, redes sociais ou WhatsApp com anúncios de ofertas imperdíveis ou promessas de ganhos excepcionais que acabam seduzindo a vítima.

No caso do Henrique, não houve prejuízo financeiro: “eu não guardo senhas nem informações importantes nos meus dispositivos. O que aconteceu foi que passei a receber uma avalanche de anúncios e spams na minha caixa de entrada”, conta. No entanto, nem todo mundo tem a mesma sorte, e muita gente termina no prejuízo depois desse tipo de golpe.

Mas não é difícil se precaver contra ele. Verifique sempre se o endereço da página de internet está correto. No caso de dúvidas, não se arrisque: em vez de clicar em links, digite o endereço oficial da página diretamente no navegador. Além disso, nunca clique em links, anexos de e-mails ou mensagens que receber de destinatários desconhecidos.

Cuide bem de suas senhas!
Para que qualquer golpista consiga ter acesso à sua conta bancária ou às suas redes sociais, ele precisa necessariamente das senhas. Por isso, sempre guarde-as com o máximo de cuidado possível. De preferência, memorize-as e, de jeito nenhum, escreva-as em pedaços de papel ou no bloco de notas de seu celular ou computador.

Evite utilizar o recurso “lembrar/salvar senha” em sites ou aplicativos, uma vez que, caso o seu celular ou computador seja roubado, será muito mais fácil para os criminosos terem acesso aos seus dados e, consequentemente, às suas finanças. Se possível, utilize os recursos de biometria ou reconhecimento facial para desbloqueio da tela do seu celular e computador.

Outra dica importante: utilize senhas fortes e diferentes para cada uma de suas contas, lembrando sempre de ativar a “autenticação em duas etapas” nas plataformas de internet e aplicativos que você usa. Com essas informações e atenção, você estará seguro e não terá surpresas desagradáveis na hora de conferir seu saldo bancário.

O melhor remédio é a informação
Todas as pessoas que aparecem nessa matéria têm algo em comum, além de terem sido vítimas de golpes e fraudes: elas afirmam que se tivessem mais informações sobre o tema, dificilmente teriam sido prejudicadas. Não é à toa que na Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Federação Brasileira de Bancos, o fortalecimento da segurança cibernética segue como prioridade para as instituições financeiras em 2022.

E já que os bancos investem cada vez mais recursos em segurança digital, cabe também a todos nós nos informarmos sobre o assunto, além de instruir e orientar aqueles que ainda não têm esse conhecimento para que não sejam vítimas desse tipo de crime. Portanto, não deixe de compartilhar essa matéria com os seus contatos, para que mais pessoas possam se informar e se proteger!

Fonte: Meu Bolso em Dia

Objetivos financeiros: a melhor maneira de concretizá-los

Como você está em relação à concretização de seus objetivos financeiros? Seus sonhos sempre viram planos de ações viáveis ou ficam apenas como algo distante em sua mente?

Exemplo prático de como alcançar objetivos financeiros
Para exemplificar o que eu vou explicar neste artigo, quero compartilhar com você uma história que eu conto eu meu livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”. Trata-se sobre como a conquista dos seus vários objetivos de vida pode ficar mais fácil com o uso de uma estratégia simples que a maioria das pessoas não dá a devida importância.

Márcia e Milton tinham um grande objetivo: alcançar o montante de R$ 800 mil antes de completarem 45 anos de idade para que pudessem viver de renda ou abrir um negócio próprio. Era um plano bem traçado.

Os dois precisariam guardar 25% de tudo que ganhavam e alocar esse montante em bons investimentos. Mas como o prazo era longo, o plano exigiria deles sacrifícios e, principalmente, disciplina para que não desistissem no meio do caminho.

Como não desistir dos objetivos
Baseado no planejamento da maioria das famílias, posso afirmar que não seria surpresa caso eles ficassem tentados a desistir — e isso quase aconteceu em duas ocasiões.

A primeira foi exatamente 10 anos antes do fim do prazo quando nasceu a Mariana, primeira filha do casal. De repente, perceberam que os gastos com a criança os impediriam de poupar os 25% de salário que vinham guardando. Agora, só poderiam guardar 16%.

Em vez de desistirem, eles perceberam que o objetivo ainda poderia ser realizado. Para isto, deveriam ser mais seletivos em seus investimentos.

Então, decidiram sacar parte do dinheiro e fazer um curso de finanças pessoais e investimentos que aprimorasse o conhecimento na área. Resultado: o casal aplicou tão bem o que aprendeu que, quando o Milton completou 42 anos, já comentava com orgulho que conseguiria atingir o objetivo dos R$ 800 mil acumulados dois anos e meio antes do prazo.

Comprometimento é a chave
Segundo o próprio Milton, houve um motivo muito claro que ajudou o casal a se manter firme em seu objetivo: eles se comprometeram com as metas por escrito.

Pode parecer bobagem, mas existem vários estudos que embasam essa teoria. Visualizar aquilo que nos comprometemos a alcançar não apenas nos ajuda a firmar no pensamento esse compromisso, como também nos dá motivação adicional para continuar com o objetivo, mesmo diante de tentações, aparentemente, inevitáveis.

Defina o que é importante para você
Perceba que Márcia e Milton não apenas queriam acumular R$ 800 mil — eles queriam ter recursos suficientes para viver de renda ou abrir um negócio próprio. Portanto, eles tinham noção exata porque este objetivo era importante para o casal. Tendo isso com clareza, todas as demais decisões serão mais alinhadas com o projeto.

É fundamental sempre lembrar que apenas você e sua família sabem o que é importante. Eu não posso dizer para você o que é importante na sua realidade, na sua fé, na sua rotina ou no lugar que você vive. Cada pessoa tem os seus valores, seu conjunto de crenças e isso determina o que é realmente essencial para você.

Conclusão
Independentemente de quais forem seus objetivos financeiros e do prazo deles, faça como Milton e Márcia: converse em família a respeito das metas (coletivas e individuais), analise o orçamento para adequá-las à necessidade de fazer reservas para elas e coloque tudo no papel ou planilha. Façam um compromisso do seu projeto. Garanto que, ao seguir essa estratégia, a chance de sucesso serão multiplicadas.

Fonte: BTG Pactual

Tudo sobre o PIX e suas novas funcionalidades

Confira as novidades do sistema de pagamentos do Banco Central, incluindo o PIX Parcelado! Veja como ele funciona, o que pode ser parcelado e como usar o produto sem se enrolar

O PIX chegou para ficar. Em pouco tempo de funcionamento, ele já ultrapassou, em volume, outros meios tradicionais de pagamentos e continua em evolução. Com ele, você pode pagar as compras que faz no dia a dia, transferir e receber dinheiro instantaneamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, de um jeito muito simples e rápido. Tudo pelo celular, sem burocracia e sem pagar tarifa.

Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o PIX tem passado por melhorias e continua em evolução. Várias novas funcionalidades estão sendo agregadas pelo Banco Central em 2022, como o PIX Parcelado. A seguir, você confere tudo sobre o PIX, como ele funciona e como usar o novo sistema de pagamentos a seu favor.

O que você vai encontrar aqui:

  • O que é o PIX e para que ele serve
  • Em quais situações você pode usar o PIX
  • Como o PIX funciona
  • Quanto custa o PIX
  • O PIX é seguro?
  • Como entrar no PIX
  • Como fazer pagamentos usando o PIX
  • Limites de valor e horários do PIX
  • Vantagens do PIX em relação a outros meios de pagamento
  • PIX Parcelado: como funciona, quanto custa e cuidados ao usar
  • O que é o PIX e para que ele serve
  • Tudo sobre o PIX e suas novas funcionalidades: explicação do que é PIX de forma simples

O que é o PIX e o que ele faz
O PIX é um meio de pagamento lançado pelo Banco Central no final de 2020 como mais uma alternativa para a realização de operações bancárias, somando-se a outras modalidades disponíveis, como o TED e o DOC. O PIX não é um aplicativo, nem um site. E só pode ser usado dentro do aplicativo de seu banco.

Você pode usar o PIX para fazer quase tudo o que fazia com dinheiro vivo, cartão de débito, DOC, TED e boletos. Ele está disponível 24 horas por dia, todos os dias, inclusive finais de semana e feriados. Para quem vai receber o dinheiro, o PIX é uma mão na roda. O dinheiro entra na hora em que é transferido. O prazo máximo para que isso ocorra é de 10 segundos.

Em quais situações você pode usar o PIX
Você pode usar o novo sistema de pagamentos para:

  • Transferir dinheiro para outras pessoas (e receber dinheiro).
  • Fazer compras em lojas online em estabelecimentos comerciais físicos.
  • Pagar fornecedores, caso você seja um empreendedor.
  • Pagar salários e benefícios de pessoas que trabalham para sua empresa.
  • Pagar impostos e taxas federais, estaduais e municipais.
  • Pagar a conta de luz. O governo firmou parceria com a Aneel para que o pagamento possa ser feito pelo PIX. Se você teve a luz cortada, por exemplo, o tempo para religar será menor.
  • Ainda em 2022, você poderá usar o PIX também para comprar títulos no site do Tesouro Direto, um sistema do Tesouro Nacional operacionalizado em parceria com a bolsa de valores (B3).

Como o PIX funciona
O PIX é operado pelo Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), mantido pelo Banco Central. O SPI está conectado às instituições financeiras, tanto bancos quanto fintechs, cooperativas de crédito e empresas de pagamentos. O PIX é vinculado a uma ou mais contas que você já possua nessas instituições. Para usar, basta encontrar o ícone do PIX dentro do aplicativo ou internet banking, assim como funciona com DOC e o TED, por exemplo.

Quanto custa o PIX?
As transações feitas pelo PIX são gratuitas para o consumidor e para quem é microempreendedor individual. Você não precisa pagar qualquer taxa na hora que fizer uma compra ou pagamento. Já no caso das empresas, as instituições financeiras estão autorizadas a cobrar tarifas pelas transações. Veja 6 vantagens do PIX para o pequeno e o médio empreendedor.

O PIX é seguro?
O PIX utiliza tecnologia avançada, com mensagens assinadas digitalmente, que trafegam em um sistema protegido, apartado da internet, e de forma criptografada: as informações só são identificadas por quem deve recebê-las. O PIX possui várias camadas de proteção. A mais importante: ele só pode ser usado dentro do aplicativo de seu banco, depois de você entrar com seu login e senha. E você ainda pode ativar uma chave para as suas transações. Veja 10 passos para usar o PIX com segurança.

Como entrar no PIX
Entre no aplicativo de seu banco como você faz normalmente e procure o PIX. Geralmente, ela aparece em destaque logo que você acessa o aplicativo. A recomendação é registrar uma chave de endereçamento, vinculando à sua conta um número de telefone celular, e-mail e CPF ou CNPJ, no caso das empresas. Pessoas físicas podem registrar até 5 chaves por conta e empresas até 20 chaves.

A chave não é obrigatória, mas facilita todo o processo. Ela funciona como um localizador. Assim, toda vez que for receber dinheiro, você não precisa enviar seus dados bancários para que for efetuar o pagamento. Basta informar ao pagador o telefone, e-mail ou CPF que você cadastrou na chave.

Como fazer pagamentos usando o PIX
Há diferentes maneiras de efetuar pagamentos e transferências pelo PIX: usando uma chave, código QR ou os dados da conta de quem vai receber o dinheiro. Você só precisa de um celular com câmera, caso queira usar a opção de transferência com código QR, e o aplicativo de seu banco instalado no celular. Como pagar:

  • Com chave: digite a chave (telefone, e-mail ou CPF/CNPJ) de quem vai receber o dinheiro, o valor do pagamento ou transferência e sua senha. A transação é imediatamente confirmada e o dinheiro cai na conta da pessoa a quem você enviou ou da empresa a qual você pagou.
  • Com código QR: se a loja onde você comprou tiver um QR Code, você pode usar esta opção, que está disponível no PIX para fazer o pagamento. Aponte a câmera de seu celular para o código QR. Em seguida, digite o valor e, logo depois, sua senha.
  • Dados pessoais: um terceiro jeito é informar os dados bancários convencionais (nome, CPF, banco, agência e conta) de quem vai receber o pagamento.

Limites de valores e horários do PIX
Os limites de valores para pagamentos e transferências via PIX são definidos pelo banco para cada cliente e podem ser alterados a qualquer momento. Para isso, entre no aplicativo do banco e consulte o limite estabelecido para você. Se não considerá-lo adequado, solicite a redução ou o aumento, conforme a sua necessidade e as condições oferecidas em função do relacionamento que você mantém com seu banco.

Definir um valor máximo para transferências diárias é uma forma de ter mais controle e mais segurança nas operações. No caso das operações noturnas, realizadas de segunda a domingo das 20h00 às 6h00, o limite máximo definido pelo Banco Central é de R$1 mil. Todavia, é possível pedir a ampliação do limite para determinados destinatários. O retorno, autorizando ou não, pode demorar até dois dias. Também é possível mudar — mediante solicitação — o horário em que o limite é estabelecido, indo das 22h às 6h.

Vantagens do PIX em relação a outros meios de pagamentos
No Brasil, até pouco tempo atrás, as transferências podiam ser feitas entre contas de uma mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes, por meio de TED ou DOC. Além, é claro, o uso de dinheiro vivo para efetuar pagamentos. O PIX é mais uma opção a esses meios. Veja a lista de participantes do PIX.

Diferença entre PIX, TED e DOC
Cada um tem as suas especificidades, mas os três têm o mesmo padrão de segurança. A diferença é que transferências por DOC e TED só podem ser feitas em dias úteis e em determinados horários. Com o PIX, as transferências são feitas de forma instantânea, todos os dias, inclusive finais de semana e feriados. Além disso, que vai pagar não precisa necessariamente informar todos os dados de quem vai receber – banco, agência, o número da conta, tipo da conta e CPF ou CNPJ. Basta uma única informação (chave).

PIX ou boleto?
Pagamentos feitos por boleto exigem a leitura ou digitação do código de barras. Já o PIX pode fazer a leitura de um QR Code. A principal diferença, contudo, é que, no PIX, a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário. O boleto exige compensação bancária e o dinheiro demora um pouco mais para cair na conta de quem vai receber.

PIX ou cartão de débito?
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem maquininhas enquanto que, no PIX, elas podem ser feitas direto pelo celular, sem a necessidade de qualquer outro equipamento.

PIX Parcelado: como funciona, quanto custa e cuidados ao usar
O PIX Parcelado é um crédito pré-aprovado que pode ser usado para parcelar transferências e pagamentos. Com ele, você pode comprar produtos e serviços, por exemplo, pagando em até 24 meses. Ao utilizar essa opção, você irá pagar juros e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A principal diferença entre entre o PIX Parcelado e o parcelamento no cartão de crédito é que, no cartão, os custos da operação são do vendedor, que costuma repassá-los a de forma implícita ao comprador, adicionando o valor das taxas ao preço do produto. No caso do PIX Parcelado, os juros são exibidos no momento da contratação, ou seja, você fica sabendo na hora quanto irá pagar.

Quais são as regras do PIX Parcelado
No momento, poucas instituições financeiras oferecem a possibilidade de usar o PIX Parcelado, mas a tendência é que ele se torne um serviço padrão dos bancos e financeiras. As regras são diferentes em cada instituição: algumas abrangem todas as operações, tanto compras quanto transferências, outras permitem exclusivamente operações de pagamento com QR Code ou PIX Copia e Cola e outras fazem as operações do PIX parcelado por meio do cartão de crédito.

Qual é a taxa de juros do PIX Parcelado?
Cada instituição financeira tem suas próprias taxas de juros. No momento, elas vão de 2,09% ao mês a 3,88% ao mês. Os juros variam de acordo com o perfil do cliente e também com o prazo da operação, sendo que a taxa tende a aumentar quando o número de parcelas for maior.

Além dos juros, são cobrados IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), um imposto federal cobrado na contratação de crédito, investimentos e outras movimentações. O IOF do crédito consignado ou pessoal, rotativo do cartão de crédito e do cheque especial, por exemplo, é de 0,38% + 0,01118% ao dia.

Cuidados ao usar o PIX Parcelado
O PIX Parcelado pode ser uma facilidade na hora do aperto, mas não deve ser utilizado indiscriminadamente. A principal recomendação é, antes de contratar, saber se as parcelas irão caber no seu bolso.

O uso não programado do PIX Parcelado, assim como do cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outros empréstimos, pode levar à inadimplência e ao superendividamento.

Outra questão a ser levada em conta é que muitos estabelecimentos oferecem descontos para pagamento à vista, o que pode ser mais vantajoso. Assim, deixe o parcelamento para aquele momento em que você realmente precisa.

PIX Saque e PIX Troco
Disponível desde o final de 2021, o PIX Saque oferece ao consumidor a opção de fazer saques em estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços, além de postos bancários. Ou seja, o usuário do PIX poderá sacar dinheiro em uma padaria, estacionamento ou caixa eletrônico.

Já o PIX Troco está associado a uma compra ou prestação de serviço. Nesse caso, o usuário pode, por exemplo, fazer uma compra de R$ 15,00 na banca de jornal e transferir R$ 30,00 para o estabelecimento, recebendo R$ 15,00 em dinheiro.

E tem mais novidade chegando ao PIX em 2022
Confira as novidades anunciadas pelo Banco Central para 2022 e outras que ainda estão sendo preparadas para facilitar ainda mais a sua vida financeira.

PIX Aproximação
Esta é mais uma conveniência do PIX que deverá entrar no ar em 2022. Usando tecnologias que permitem a troca de informações sem a necessidade de fios e cabos de conexão. O funcionamento é similar aos das maquininhas de cartões por aproximação, só que, neste caso, basta aproximar o celular após entrar no aplicativo de seu banco.

PIX Offline
O serviço irá ampliar o acesso da população ao PIX, permitindo que sejam feitas transferências mesmo quando as pessoas não tenham acesso à internet. O consumidor irá abrir o aplicativo da instituição financeira onde tem conta, que gerará um QR Code Offline. O estabelecimento fará a leitura do QR Code e enviará às instituições financeiras envolvidas (pagadora e recebedora) a informação de que a transação foi concluída.

Pix Débito Automático
De acordo com o Banco Central, a novidade permitirá o agendamento de pagamentos instantâneos. O novo método tem a mesma função dos débitos automáticos em conta corrente, muito utilizados para pagar despesas recorrentes, como contas de água, energia elétrica, internet e outras despesas fixas.

PIX Cobrança
No caso do PIX Cobrança, as atualizações prometem beneficiar especialmente as empresas, pois irão permitir a integração por meio de um arquivo padronizado. Isso facilita a vida de quem trabalha com pagamentos em massa, simplificando o trabalho. Desde o ano passado já estão disponíveis para o PIX Cobrança e pagamentos com vencimentos em data futura, podendo incluir juros, multas, acréscimos, descontos e outros abatimentos.

PIX Garantido
O produto ainda está em análise pelo Banco Central, com a expectativa de ser lançado no segundo semestre de 2022. A nova funcionalidade permitirá que os clientes dos bancos possam utilizar o PIX como modalidade de crédito em compras, sem a necessidade de usar um cartão físico ou a intermediação por um emissor ou uma bandeira, o que pode ocasionar o barateamento da operação.

PIX Internacional
Finalmente, o Banco Central estuda a possibilidade de internacionalizar o Pix, permitindo que usuários que não possuem um cartão de crédito internacional façam compras no exterior. Com as funcionalidades que já existem somadas àquelas anunciadas para breve e outras tantas a caminho, 2022 promete ser o ano do Pix. Saiba mais…

Fonte: Meu Bolso em Dia

Como gastar menos e fazer dinheiro com a economia a circular

Praticando o consumo consciente, é possível gastar menos com roupas, móveis e outros objetos. E dá até para fazer um dinheiro extra!

Durante a pandemia, fomos desafiados, o tempo todo, a mudar hábitos e adotar novos padrões de comportamento. Sem festas e, em muitos casos, sem a necessidade de ir para o local de trabalho, pudemos experimentar viver com menos peças de roupas – algumas camisetas e outras poucas vestimentas e calçados. A rotina começa a voltar à normalidade, mas que tal aproveitar essa vivência e mudar o jeito de consumir?

É o que nos propõe a economia circular, um modelo de produção e consumo que envolve a partilha, reutilização, reparação e reciclagem de materiais e produtos já existentes, aumentando o ciclo de vida dos mesmos e tornando-os mais sustentáveis. Essa prática é cada vez mais adotada ao redor do mundo, trazendo benefícios para as pessoas e o planeta. Se você quer mergulhar nessa onda, veja as dicas para economizar e, quem sabe, fazer um dinheirinho a mais!

Economizar ajudando o planeta: sem preconceito com os usados
Sabe a calça daquela marca que você gosta? Aquele sapato diferentão? Ou o sofá e a mesa de centro para a casa nova? Você pode encontrar esses itens em brechós, em ótimo estado e por um preço infinitamente inferior ao das peças oferecidas nas lojas tradicionais. Em São Paulo, por exemplo, é possível comprar uma calça jeans de marca conhecida em brechós por cerca de R$ 60,00, quase quatro vezes menos do que o valor pago pela mesma peça em shoppings.

Comprar de segunda mão é, de fato, uma ótima pedida para manter o orçamento em dia. E se você ainda tem preconceito com os usados, pode estar perdendo a chance de fazer boas escolhas tanto para o seu bolso como para o planeta. Prolongar a vida útil de uma mercadoria reduz seu impacto ambiental: isso significa menos lixo produzido, menos energia, água e matéria-prima utilizadas para confeccionar novos produtos. Consumir de forma consciente é, assim, uma maneira de cuidar do bolso e da natureza.

Vale a pena comprar produtos usados? Veja dicas e cuidados
Roupas e calçados infantis e de adultos, móveis, livros, eletroeletrônicos, móveis para jardins e objetos de decoração: você pode comprar quase tudo de segunda mão. E o melhor é que, além de saírem mais em conta, esses artigos podem carregar uma boa história. A seguir, veja as dicas para garimpar com segurança na hora de comprar.

Desenvolva o prazer de pesquisar
Ao contrário da compra apressada, muitas vezes feita por impulso, a procura por usados de qualidade requer uma dose de paciência: pesquise na internet, liste as lojas que têm o que você procura e busque referências sobre elas nas redes sociais. E, se o vendedor estiver em sua cidade, conheça e teste o produto para saber se ele está em bom estado. É importante, também, comparar preços e negociar: mesmo pagando menos, você ainda pode conseguir descontos na hora de fechar o negócio. Aprenda a fazer isso na matéria Pechinchar não é pecado.

Roupas e acessórios a preços acessíveis
Fazendo uma boa pesquisa, é muito provável que você descubra brechós interessantíssimos perto da sua casa ou do seu trabalho. Como usar roupa de segunda mão está na moda, os brechós também estão. Muitos deles, inclusive, além de terem a loja física, também enviam mercadorias para todo o Brasil, mediante pagamento do frete pelo cliente (o valor varia conforme a distância).

Na cidade de São Paulo, um brechó badalado é o Capricho à Toa, no bairro da Vila Madalena, que recebe legiões de clientes, sobretudo aos finais de semana. O Balaio de Gato, em Curitiba (PR), possui mais de 4 mil peças, entre roupas, acessórios e itens para decoração, além de peças autorais que costumam sair bem em conta.

Além deles, há inúmeros outros brechós interessantes, físicos ou online, onde você encontra o que procura. Conheça alguns e veja qual combina mais com o seu estilo. Para ajudar a começar a busca, aqui vão cinco dos mais conhecidos: Frou Frou Vintage, Cris Nunes Brechó, I Need Brechó e Repassa. Com uma vasculhada rápida na internet, você descobre mais endereços em sua região.

Móveis, utensílios, decoração e livros
Está montando um novo escritório, reformando a casa ou decorando o quartinho do bebê? Saiba que também dá pra conseguir itens bacanas de segunda mão quando se trata de mobília e afins. Sites como OLX, Enjoei e Mercado Livre lideram a preferência de quem busca por móveis, utensílios domésticos e artigos de decoração usados. Também é interessante conferir os grupos de venda de usados, que existem aos montes nas redes sociais e geralmente são separados por região, o que facilita bastante.

Se você prefere comprar móveis presencialmente, uma boa opção é pesquisar antiquários, lojas de usados, “outlets” e iniciativas, como as populares vendas de garagem, ou “família vende tudo”. Além de encontrar peças originais, você pode conseguir bons descontos. Em muitos casos, em função da pressa e da necessidade de esvaziar estoques, os vendedores estão mais abertos à negociação.

Agora, se você é um leitor voraz ou está numa fase intensa de estudos, preparando-se para o vestibular ou para um concurso, sebos online, como o Estante Virtual, podem ser bons aliados. Devido ao grande acervo, eles conseguem oferecer preços menores, além de ajudar a encontrar obras raras e fora de catálogo.

Cuidados básicos ao comprar produtos usados por telefone e WhatsApp
Muitos brechós não têm site de comércio eletrônico. Para divulgar seus produtos, usam as redes sociais e fazem a venda por telefone ou WhatsApp. Porém, antes de fechar uma compra, é importante que você:

Veja o perfil do vendedor nas redes sociais e pesquise para ver se há reclamações contra ele. Caso existam, confira se foram respondidas e solucionadas.
Tire todas as suas dúvidas, sobretudo sobre a política de devolução e troca, caso fique insatisfeito ou a peça não sirva.
Solicite fotos de detalhes do produto para saber se ele realmente vale a pena. Caso você receba peças que não sejam coerentes com as imagens, reclame e peça a substituição.
Dê preferência a lojas que trabalham com um sistema no qual você paga pelo produto somente depois que recebê-lo, por meio do cartão de crédito ou boleto bancário.
Caso vá encontrar o vendedor para retirar sua compra, não entregue o dinheiro antes de ter o produto em mãos.
Tente documentar tudo o que foi combinado com a loja, guardando e-mails, mensagens, recibos e comprovantes. Caso tenha problemas, você precisará desses dados para recorrer aos serviços de proteção do consumidor.

Atenção redobrada nas compras online
Ao comprar de lojas de comércio eletrônico, além dos cuidados listados acima, que também valem para as compras online, há alguns cuidados adicionais que devem ser tomados:

Pesquise a reputação do vendedor em sites como Reclame Aqui e Ebit, que ajudam a conhecer a confiabilidade, inclusive por meio de rankings e notas. Se a loja tem muitas reclamações, não responde ou não soluciona as queixas, não compre, por mais tentadora que seja a oferta.
Confira se o site possui selo de segurança, um certificado que garante a compra segura. Em geral, o selo é representado por um ícone, como um cadeado, que fica no rodapé da página.
Veja também os dados de contato: desconfie de sites que não informam e-mail, endereço, telefone e CNPJ. De preferência, envie uma mensagem ou ligue antes de comprar. Confira, sempre, se o e-mail tem o mesmo endereço da loja.
Ofertas tentadoras podem ser uma maneira de atrair pessoas para golpes. Por isso, pesquise preços e desconfie de valores que fujam muito do padrão. Vale a máxima: quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Ao comprar eletrônicos, redobre os cuidados, porque eles podem apresentar defeitos posteriormente (isso é especialmente válido no caso de consoles de videogame, PCs, notebooks, tablets e celulares, que costumam ter uma vida útil reduzida).
Se, mesmo com todos estes cuidados, você se sentiu lesado em alguma compra, lembre-se que pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor de seu estado, como o Procon.

Faça dinheiro com coisas que você tem em casa
Que tal fazer um dinheirinho vendendo produtos que estão parados dentro de casa? Na economia circular, você também pode estar do outro lado do balcão. Ao desapegar, além de liberar espaço em casa, você evita o desperdício de ter algo que não usa (mas que pode ser importante para outras pessoas, que estão dispostas a pagar um preço justo por isso). Para saber como começar, veja as dicas na matéria A onda agora é desapegar.

E lembre-se: se você, por algum motivo, precisa adquirir uma mercadoria nova, sem nenhum uso, dê preferência ao pequeno produtor, como destacamos na matéria Um novo jeito de pensar e viver suas escolhas. Também é importante ficar atento aos selos e certificados que comprovam que um produto foi fabricado de forma a causar o mínimo possível de danos ao meio ambiente.

Fonte: Meu Bolso em Dia