Consumo

Consumir é um ato individual de muita responsabilidade:reflete não só na sua vida, como na do país e no planeta.

É preciso a cada ato de consumo de produtos ou de serviços estar ciente da necessidade do que vai adquirir, nos seus direitos, na origem, ou seja, é preciso estar consciente. Isso quer dizer que é necessário pesquisar preços, avaliando as características dos produtos e buscando similares mais baratos, exigir sua nota fiscal ou recibo do serviço e até mesmo, numa situação em que você se sinta lesado, estar ciente de como proceder para exigir o cumprimento de seus direitos.

O consumo deve estar equilibrado e alinhado ao padrão de vida, ir além de suas condições pode lhe deixar endividado. É preciso não se deixar cair nas armadilhas, é preciso ler com criticidade a informação recebida e muitas vezes até fazer cálculos e negociações em situações de parcelamento. Também pode ser necessário encontrar as melhores alternativas para conquistar o que você deseja: economizando uma quantia por mês e programando a compra, é possível evitar financiamentos, que sempre implicam o pagamento de juros.

Fonte: Enef

Você gasta além dos limites? Pode ser falta de sonhos

Saber o que você deseja conquistar é o primeiro passo para mudar seus hábitos financeiros

Fazer economia é, quase sempre, um desafio diante da quantidade de coisas atraentes às quais estamos expostos nas vitrines, prateleiras e canais de comunicação, nos ambientes reais e virtuais que costumamos frequentar. Cotidianamente, somos chamados a consumir. Como fugir desses chamarizes e criar uma disciplina para guardar dinheiro?

Um dos segredos é cultivar sonhos. Não aqueles impossíveis, mas sonhos que você pode alcançar se fizer um esforço adequado durante um determinado período. Com um ou mais objetivos bem definidos, colocados no papel e orçados, fica mais fácil controlar o impulso e fazer escolhas baseadas no que é prioritário para você em cada momento, em vez de ceder aos estímulos para comprar, comprar, comprar.

As pessoas costumam ser movidas por ideais, por isso saber o que você deseja conquistar é o primeiro passo para mudar seus hábitos financeiros e não cair nas armadilhas do consumo. Confira as dicas e comece 2020 com o pé direito!

# Foco, foco: Coloque no papel o que você pretende realizar, mas cuidado para não exagerar na quantidade de metas. Melhor realizar uma única conquista do que dispersar recursos, perder o foco e a motivação tentando concretizar vários sonhos de uma vez. Evite, também, perseguir alvos conflitantes, como ter um filho e começar uma pós-graduação ao mesmo tempo, que irão exigir muito tempo ou dinheiro simultaneamente.

# Até dezembro: Aproveitando que o ano está começando, defina um grande objetivo a ser concretizado até dezembro. Por exemplo, montar uma reserva para bancar as despesas por três meses em caso de imprevisto, juntar o valor da entrada para trocar o carro ou montar o enxoval do bebê que vai chegar.

# Para o futuro: Você pode, ainda, estabelecer um plano de médio ou longo prazo, algo que você precisará de mais tempo para tirar do papel, como ter um imóvel próprio ou se preparar para viver bem na aposentadoria. Então, veja quanto custa o seu sonho para saber quando ele poderá ser viabilizado. Para facilitar, use a Calculadora de Sonhos.

# Para o presente: Inclua em seu planejamento uma meta ligada à educação, aperfeiçoamento profissional ou desenvolvimento pessoal. Que tal ler um livro novo a cada dois meses, aprender uma nova língua ou assistir a aulas online sobre um assunto que lhe interessa? Conhecimento ajuda a melhorar a renda e a empregabilidade.

# Sem empecilhos para sonhar: Mesmo que esteja endividado, isso não deve impedir você de ter objetivos. Feche os olhos e pergunte-se a si mesmo: o que pretendo conquistar quando eu pagar essas dívidas? É essa meta que irá motivá-lo a ter disciplina para quitar seus compromissos e seguir em frente.

# Na sua onda: Só porque a vizinha montou uma cozinha nova ou o colega trocou de carro não significa que tais conquistas sejam importantes para você. Evite direcionar sua energia, tempo e dinheiro perseguindo objetivos alheios. Siga aqueles sonhos que façam você feliz e combinem com sua essência.

# Faça os cálculos: Faça o seu orçamento para conhecer detalhadamente o quanto você recebe e gasta todo mês, sem esquecer as pequenas despesas do dia a dia. Somadas, elas podem consumir um bom percentual do seu rendimento. Conte com o Jimbo para apoiar você nessa organização. Olhando com lupa sua situação financeira, veja onde podem ser feitos cortes para sobrar mais dinheiro para a reserva do sonho.

# Conte para todo mundo: Muitas vezes, os sonhos não dependem apenas de você. É preciso envolver as pessoas a seu redor para que todos participem do desafio de guardar dinheiro e poupar nos gastos da casa. Além da família, compartilhe seus sonhos com os amigos e peça para que eles colaborem evitando programas caros, que possam comprometer seus objetivos.

# Comemore: Celebre cada conquista, por menor que ela seja. Conseguiu quitar o que devia no cartão de crédito? Fez uma reserva financeira equivalente a um mês de contas? Passou no ENEM? Comemore e defina novas metas.

Fonte: Meu bolso em dia

Como negociar suas dívidas com os bancos?

No Brasil, 59,8% das famílias estão endividadas, ou seja, têm parte de sua renda atual e futura comprometida com carnês de lojas, cheques pré-datados, empréstimos, prestação do carro, cartão de crédito e cheque especial.

Quando há planejamento e as parcelas e cabem no bolso, isso não é um problema. Para muitas pessoas, recorrer a empréstimos e financiamentos é a única maneira de realizar sonhos e construir um patrimônio. A questão é que 22,8% das famílias estão inadimplentes e 9,2% dizem que não conseguirão pagar as prestações atrasadas.

Os dados acima são de dezembro de 2018 e foram apurados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Se você está nessa situação, saiba que é possível sair das dívidas e pôr a vida em ordem. Comece organizando as finanças familiares. Veja um passo a passo para fazer isso na matéria Prepare-se para viver sem dívidas. A etapa seguinte é procurar os credores para negociar o pagamento.

No caso dos bancos, há uma série de serviços e canais de atendimento, por isso, é importante entender o que você pode fazer em cada um deles para não perder tempo e direcionar corretamente suas questões. Confira!

Para realizar transações:

# Internet banking e aplicativos: são utilizados para realizar praticamente todas as operações bancárias, exceto saques.

# Agências e estabelecimentos credenciados como correspondentes: são destinados preferencialmente a operações bancárias que não podem ser feitas pelos canais eletrônicos.

# Caixas eletrônicos e Banco 24 Horas: autoatendimento para saques, depósitos, pagamentos e outras operações.

# Central de Atendimento: para realizar operações bancárias como consultas a saldos e a extrato, transferências, pagamentos de contas e tributos, aplicação e resgate de investimentos, pedidos de talões de cheque, tirar dúvidas sobre produtos e serviços e obter todas as informações sobre sua conta corrente.

Canais específicos para negociar dívidas:

A maioria dos bancos possui plataformas online para facilitar o processo de renegociação de dívidas. Em geral, você preenche um pequeno cadastro e já é direcionado para a área de negociação. Conheça algumas das plataformas disponibilizadas pelas instituições: Santander, Itaú, Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Banco Votorantim.

Para esclarecimentos de dúvidas e reclamações:

# SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): canal exclusivo para reclamações, cancelamentos e informações gerais sobre produtos e serviços.

# Ouvidoria: atende exclusivamente questões não solucionadas nos demais canais de atendimento. Quando necessário, ligue para a Ouvidoria do seu banco e peça uma reavaliação do caso.

Outros canais aos quais você pode recorrer:

# Consumidor.gov.br: apoiado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), o portal www.consumidor.gov.bré uma iniciativa criada pelo Ministério da Justiça para promover a resolução de conflitos de forma rápida e descomplicada. A plataforma aproxima consumidores e fornecedores de produtos e serviços, facilitando a negociação e o fechamento de acordos. Você pode recorrer a esse canal se o banco ou outra empresa com a qual você deseja negociar fizer parte da iniciativa. Veja a lista completa de participantes.

O processo é bem simples. Basta entrar no site www.consumidor.gov.br, digitar o nome da empresa com a qual você quer negociar e escolher a opção “registrar reclamação”. No primeiro cesso, é necessário fazer um cadastro. Escolha a empresa e o assunto ‘negociação de dívidas’; em seguida você faz o relato de seu problema e a sua proposta de negociação. Se for o caso, anexe documentos. O formulário é enviado à instituição, que deverá responder, em média, dentro de sete dias úteis. Você pode acompanhar o andamento de sua solicitação pelo próprio site.

# Conte Aqui: esse canal é mantido pela FEBRABAN e serve para comunicar casos de descumprimento de qualquer normativo da Auto-regulação Bancária, um conjunto de regras criadas pelos bancos para promover boas práticas do setor no relacionamento com os consumidores. Sempre que alguém registra o descumprimento de uma norma, a informação passa a integrar o Plano de Monitoramento da Auto-regulação. Saiba mais: Conte Aqui.

# Atendimento do Banco Central: órgão que regula o funcionamento das instituições financeiras no país, o Banco Central do Brasil atende pedidos de informações sobre o sistema financeiro nacional e recebe reclamações sobre serviços oferecidos pelas instituições. A plataforma não intermedia a resolução de conflitos nem soluciona problemas entre pessoas e os bancos. Nesse caso, além dos canais oferecidos pelas instituições e do portal www.consumidor.gov.br, podem ser procurados os órgãos de defesa do consumidor.

Auto-regulação Bancária define boas práticas na negociação

O Normativo 018/2018 – Tratamento e Negociação de Dívidas do Sistema de Auto-regulação Bancária da FEBRABAN define algumas práticas que devem ser adotadas pelas instituições financeiras no processo de negociação de dívidas.

Os bancos devem oferecer, por exemplo, opções de parcelamento, descontos para pagamento antecipado e outras soluções para facilitar que o consumidor saia do endividamento, oferecendo orientação clara e respeitando suas condições financeiras.

Fonte: Meu bolso em dia

Um papo importante com as crianças: dinheiro

Aproveite as férias com as crianças para conversar com elas sobre dinheiro

O primeiro contato da criança com dinheiro acontece dentro de casa. É no aconchego do lar, na conversa com os pais e observando as atitudes dos adultos que a criança começa a formar suas ideias sobre prosperidade, limites e disciplina, essenciais para lidar melhor com dinheiro ao longo da vida.
E falar de dinheiro não tem idade certa nem precisa ser chato. Crianças aprendem melhor brincando, então, confira algumas dicas para transformar esse assunto tão sério em diversão para toda a família.

Esperar o bolo crescer

Para saber poupar, é preciso primeiro aprender a esperar. Afinal, quanto mais tempo você deixar o dinheiro investido, maior o retorno. Para ensinar isso às crianças, que tal preparar um bolo juntos? Enquanto esperam o bolo assar, explique que o dinheiro na poupança funciona como esse bolo, que cresce a cada minuto. Se tirar o bolo do forno antes da hora, não poderá saboreá-lo.

O desafio do banho rápido​

Água é um dos recursos mais preciosos para nossa sobrevivência e custa cada vez mais caro para o bolso. Em vez de gritar e esbravejar com a criança, faça um jogo e desperte nela o senso de urgência. Coloque um balde embaixo do chuveiro e proponha um desafio: terminar o banho antes de encher o balde. Você pode se surpreender com as soluções que ela vai encontrar para “ganhar o jogo”. O planeta e seu bolso agradecem!

Aprender a priorizar

Muitos adultos preferem deixar as crianças em casa para ir ao supermercado, pois elas querem tudo que veem pela frente, mas essa é uma ótima oportunidade para ensinar crianças a fazer escolhas e eleger prioridades. Convide-as a preparar a lista de compras junto com você e escreva duas colunas: “Precisamos” e “Queremos”. A cada novo item da lista, reflitam se é uma necessidade ou desejo e coloquem na coluna correspondente.
Defina a quantia de dinheiro que poderá ser gasta no total. No mercado, entregue a lista e um lápis na mão da criança e deixe-a localizar os itens nas prateleiras. Se ela se empolgar com algum item, pergunte se está na lista. Se não estiver, vocês terão que escolher um item para retirar da lista e trocá-lo pela nova compra. Esse exercício de priorização irá ajudá-la a fazer escolhas mais conscientes.

Ser guardião da economia

Crianças adoram brincar de super-heróis. Por que não aproveitar essa energia para transformá-las em verdadeiros guardiões da economia doméstica? Coloque uma música, separe uma capa, máscara ou coroa, reúna a família, chame a criança para o centro da roda e anuncie com voz dramática: “A partir de agora, você foi coroado guardião da luz. Sua missão será impedir que a luz da nossa casa seja usada em vão. Você usará seus poderes secretos para combater os desperdícios de toda a família”.
Defina uma meta de economia e, se ela for alcançada, proponha um passeio ou faça uma sobremesa diferente para comemorarem a conquista. É fundamental reconhecer o esforço da criança nessa tarefa.

Cuidar do próprio dinheiro

A partir da idade escolar, as crianças já começam a ter noções de valor das notas e moedas. Nesse momento, é saudável iniciar uma semanada e dar espaço para ela tomar decisões com o dinheiro recebido. Nas primeiras semanas, ela pode se atrapalhar e gastar tudo em um só dia.
Se isso acontecer, não se irrite nem caia na tentação de dar mais dinheiro. Deixe-a sentir as consequências de sua decisão, para que aprenda quanto pode gastar por dia se quiser que o dinheiro dure a semana toda. Quando isso acontecer, elogie-a e proponha uma brincadeira de escolinha, onde a criança fará o papel de professora e ensinará toda família a cuidar do dinheiro.

FONTE: Meu bolso em dia

Crédito fácil? Cuidado, ele pode ter um preço alto

Entenda os diferentes tipos de empréstimos disponíveis no mercado e saiba avaliar qual o melhor empréstimo para cada situação

Caminhando pela rua, é comum se deparar com cartazes, promotores distribuindo folhetos ou carros de som que anunciam: “crédito fácil e sem burocracia”, “aqui você entra negativado e sai organizado”, “dinheiro agora, simples e rápido”. Até no conforto do lar, a TV e a internet nos convidam a fazer empréstimos “na hora, sem sair de casa”.
Com ofertas tão tentadoras, fica difícil dizer não, principalmente para quem está precisando de recursos para quitar uma dívida ou suprir outra necessidade. Mas fique atento: dinheiro fácil pode ter um preço alto. Por isso, antes de assinar qualquer contrato, é preciso conhecer as características e finalidades de cada produto e fazer as contas, para tomar uma decisão consciente e planejada.
Entenda os diferentes tipos de empréstimos, as principais características de cada um deles e faça a melhor escolha para seu bolso.

Cartão de Crédito

Serve como meio de pagamento e também para antecipar a aquisição de produtos e serviços. Funciona como empréstimo de curto prazo para compras do dia a dia. Saiba mais sobre ele aqui.
Burocracia:
Para fazer o cartão, os bancos, supermercados e lojas de varejo em geral solicitam apenas um documento com foto, um comprovante de residência e o preenchimento de um cadastro.
Volume de crédito:
Em lojas de varejo, a primeira compra já pode ser feita com o cartão recém-contratado. O limite inicial costuma ser mais baixo e, à medida que as faturas são pagas, o banco ou a financeira vai ajustando a quantia de acordo com o comportamento de compra do cliente.
Taxa de Juros:
Se a fatura for paga em dia e no valor total, não haverá cobrança de juros. Como o risco de atraso ou inadimplência é muito alto, o cartão de crédito é o produto com as taxas de juros mais elevadas do mercado. Consulte as taxas de juros praticadas pelas instituições para o cartão de crédito parcelado e rotativo. Leia também: Fique atento às novas regras do cartão de crédito.
Garantias: Não há exigências.
Tempo de aprovação: Imediato.
Alerta: Recomenda-se controlar muito bem as compras feitas no cartão para evitar surpresas. Baixe o Jimbo para fazer seu controle diário e confira as dez dicas para não se enrolar no cartão de crédito.

Cheque Especial

Limite disponível na conta corrente. Funciona como empréstimo de curto prazo para emergências ou imprevistos. Saiba mais sobre ele aqui.
Burocracia na abertura da conta:
Para ter acesso a um limite de cheque especial, é preciso abrir uma conta corrente em um banco. Em geral, são exigidos os seguintes documentos: RG ou CNH com foto, CPF, comprovante de renda e residência atualizados (até 90 dias). No caso da conta digital, é possível fazer a abertura automaticamente, enviando os documentos por e-mail.
Volume de crédito:
Assim como ocorre com o cartão, o limite inicial é mais baixo e será aumentado de acordo com o comportamento financeiro do cliente.
Tempo de aprovação:
Mesmo que a conta seja aberta automaticamente, o limite de crédito é definido alguns dias após a entrega ou envio da documentação à instituição financeira.
Taxa de Juros:
O cheque especial ocupa o 2º lugar no ranking das taxas de juros mais altas do mercado. Isso ocorre por ser um empréstimo automático. O limite é pré-aprovado e fica disponível diretamente na conta. Não é necessário falar com ninguém nem oferecer garantias para liberar o crédito. Por isso, o risco da instituição financeira não receber o dinheiro de volta é mais alto, o que aumenta os juros envolvidos. Consulte as taxas de juros praticadas pelas instituições para o cheque especial.
Burocracia após aprovação do crédito: Não há
Garantias: Não há exigências.
Alerta: Recomenda-se utilizar por curtos períodos de tempo, quando tiver certeza de novas entradas de dinheiro.

Empréstimo Pessoal

Crédito oferecido por bancos, financeiras e correspondentes bancários para quitar dívidas, solucionar imprevistos ou realizar projetos. No caso de financeiras, não é necessário ter conta corrente na instituição credora.
Burocracia:
Uma das opções mais simples do mercado. Para ter acesso, basta apresentar o RG, CPF, comprovante de residência e renda, que pode ser um extrato bancário, pagamento de crediário ou cartão de crédito emitido nos últimos 3 meses. Algumas financeiras permitem o envio dos documentos online.
Volume de crédito:
O empréstimo pessoal costuma oferecer limites e prazos de pagamento maiores do que o cartão de crédito e o cheque especial.
Garantias: Não há exigências.
Tempo de aprovação: Imediato. No caso da proposta online, o interessado recebe a resposta em até 3 minutos.
Taxa de Juros para não negativados:
A simplicidade de contratação e a falta de garantias para receber o dinheiro de volta faz com que o empréstimo pessoal ocupe a terceira posição no ranking médio de taxa de juros.
Taxa de juros para negativados:
No caso das financeiras que fazem empréstimos pessoais para negativados, ou seja, pessoas com restrição financeira nas agências de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, as taxas de juros cobradas são muito mais altas. Fique atento! Consulte aqui as taxas praticadas no empréstimo pessoal.
Alerta: Recomenda-se usar o empréstimo pessoal para substituir taxas mais altas no cartão ou cheque especial, mas com muito cuidado para não se enrolar com as parcelas. Muitos fraudadores se aproveitam da facilidade do crédito para aplicar golpes. Por isso, jamais faça depósitos antecipados para obter empréstimos pessoais.

Empréstimo Pessoal com Garantia

Crédito para usos variados, no qual um bem quitado fica alienado à instituição financeira como garantia do pagamento.
Burocracia:
A análise desse tipo de crédito é mais detalhada do que outras modalidades. É necessário avaliar o cadastro da pessoa e o bem que será oferecido como garantia, de forma semelhante a um financiamento.
Garantias:
Imóvel ou veículo quitado.
Volume de crédito:
É possível obter até 90% do valor do veículo ou 70% do valor do imóvel, dependendo da instituição financeira.
Tempo de aprovação:
Todo o procedimento pode levar de 5 dias (no caso de veículos) a 45 dias (no caso de imóveis) para receber o dinheiro na conta.
Taxa de Juros:
A burocracia da análise e a demora na liberação do crédito são compensadas por uma das taxas de juros mais baixas do mercado. A oferta de um bem como garantia, que pode ser leiloado pela instituição em caso de falta de pagamento, diminui o risco do banco não receber o dinheiro de volta, permitindo aplicar juros menores.
Alerta: Para evitar perder o imóvel ou veículo por falta de pagamento nas parcelas, um bom planejamento financeiro é fundamental antes de contratar esse tipo de crédito. Avalie bem o objetivo deste empréstimo e leve em conta que você estará assumindo um compromisso de longo prazo, o que aumenta o risco de ser pego de surpresa com imprevistos no caminho. Evite comprometer mais do que 20% da sua renda para o pagamento das parcelas.

Crédito Consignado

Empréstimo no qual as parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício do INSS.
Burocracia:
Para obter o crédito, é preciso ser funcionário de empresa privada conveniada a uma instituição financeira que ofereça o produto, servidor público, aposentado ou pensionista do INSS.
Garantias:
O próprio salário ou benefício do INSS funcionam como garantia.
Volume de crédito: Como regra geral, as parcelas não podem ultrapassar mais de 30% do valor do salário. Porém, como os prazos de pagamentos são mais longos, é possível obter uma quantia significativa de dinheiro.
Tempo de aprovação:
Pode levar até 2 dias úteis, dependendo da instituição que o solicitante tiver vínculo.
Taxa de Juros:
A garantia do salário ou benefício do INSS reduz significativamente o risco de inadimplência, por isso o consignado é uma das opções de empréstimo com as taxas mais baixas do mercado.
Alerta: Por ser descontado automaticamente na folha de pagamento, o crédito consignado afeta diretamente a fonte de renda mensal da família e não permite malabarismos, como atrasar ou deixar de pagar as parcelas. Se o consignado for contratado por funcionário da empresa privada e ele sair da empresa durante o período, poderá ter que trocar por outro empréstimo com taxas mais altas.

Lembre-se: Qualquer que seja sua escolha, um bom planejamento é sempre fundamental!

FONTE: Meu bolso em dia

Dez dicas para você não se enrolar com o cartão de crédito

Comprar no cartão de crédito é muito fácil: você consegue adquirir o que quer, pagar em até 40 dias sem juros ou parcelar em várias vezes.
A comodidade e facilidade tornam esse tipo de crédito bem frequente no dia a dia, mas vale sempre ter consciência e cuidado para não extrapolar, apertar o bolso e acabar “sujando” seu nome.

1) Antes de comprar, pesquise bastante os preços e veja se outras formas de pagamento podem ser mais vantajosas.
2) Ter uma lista de compras ajuda a controlar a vontade de sair comprando tudo no impulso.
3) Anotar em uma tabelinha o que gastou e as datas que comprou pode ser uma forma de não tomar aquele susto com a fatura.
4) Vai parcelar? Não se esqueça de incluir no orçamento dos meses seguintes. O valor também será reduzido do seu limite até o pagamento.
5) Tá usando o cartão de crédito como complemento de renda? Na hora de pagar você pode acabar comprometendo outra despesa.
6) Pague sempre o valor total da fatura. Aconteceu uma emergência e vai ter que pagar só o mínimo ou rotativo? Cuidado para que não vire uma bola de neve.
7) Fique ligado no vencimento! Pagando em dia, você mantém o crédito e evita os juros e demais encargos financeiros.
8) Usou o limite todo? Conforme você for pagando as faturas, o crédito voltará ao normal.
9) Tem mais de um cartão? Cuidado redobrado para não se enrolar.
10) Se tiver que negociar a fatura, faça um planejamento colocando todas as contas no papel e estudando um valor de parcela. Assim você vai saber direitinho quanto pode comprometer do seu orçamento sem se enrolar novamente.
Anuidade e benefícios
Algumas operadoras oferecem benefícios como troca de pontos acumulados nas compras por bônus em mercadorias, descontos em serviços e até passagens aéreas.
Geralmente, a quantidade e variedade de benefícios oferecidos são ligadas à anuidade do cartão, um valor pago à operadora referente à administração desse serviço.
Negocie com a operadora o valor da anuidade e veja direitinho o que realmente precisa. Isso evita que você pague por serviços desnecessários e poderão pesar no seu orçamento ao longo do tempo.
FONTE: Meu bolso em dia

Por que investir?

Antes de pensar em investir, você deve se fazer a seguinte pergunta: “Para que vou aplicar meu dinheiro?”

Se você ainda não tiver a resposta, pare e reflita. Ter um objetivo é o primeiro passo para um investimento de sucesso. Analise, antes de tudo, a sua situação financeira. Anote em um papel, o que você possui de bens (e aí você pode incluir carro, casa etc), quanto dispõe de capital (ou seja, quanto você tem no banco) e quais são as suas despesas e dívidas (prestações, cartões de crédito, despesas mensais, absolutamente tudo).
Nada deverá escapar deste “pente fino”, pois do contrário, você pode se prejudicar ao gastar um dinheiro que pode lhe fazer falta.
O que você possui é chamado, no mercado financeiro, de ativo e o que você deve, de passivo. Então, depois de listar tudo, subtraia dos ativos, os passivos. Se o resultado for positivo, então você tem um patrimônio liquido positivo, se for o contrário, seu patrimônio liquido está negativo.
Ao relacionar todos os seus bens e direitos (ativo), bem como os compromissos financeiros (passivo), você conhecerá sua real situação patrimonial e poderá traçar, de forma mais realista, uma meta para o seu patrimônio líquido, que deverá orientar seus esforços de poupança e investimento.
O dinheiro não poupado pode faltar quando precisarmos. Por isso, quem tem planos para o futuro, que dependam de dinheiro para serem alcançados, pode optar por uma entre duas principais alternativas: ou conta com a ajuda da sorte ou economiza no presente para utilizar no futuro – em outras palavras: poupa.
Além de garantir tranquilidade financeira, poupar possibilita a realização de sonhos. Com hábitos de poupança e investindo adequadamente, uma pessoa pode aumentar seu patrimônio pessoal e familiar, aumentando as chances de alcançar seus objetivos.

Poupar é acumular valores no presente para utilizá-los no futuro, o que geralmente envolve mudança de hábitos, pois requer uma redução nos gastos pessoais e familiares.
Reduzir despesas pode significar desde simples cuidados para evitar o desperdício até o esforço, por vezes árduo, no sentido de conter gastos.
Além disso, poupar exige a avaliação objetiva das despesas, a fixação de metas e, principalmente, muita persistência, a fim de manter-se economizando pelo tempo necessário até que sejam alcançados os objetivos que motivaram a poupança.

Investir é diferente de poupar
Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma de remuneração ou correção.
O investimento é tão importante quanto a poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser desperdiçado quando mal investido.
Ainda que a maioria das pessoas esteja acostumada a pesquisar e comparar preços de bens e serviços, isso nem sempre acontece quando o objetivo é escolher serviços financeiros. Quando se trata de finanças, tendemos confiar mais na opinião de amigos e familiares do que em conselhos de profissionais especializados.
Isso se deve, em parte, à escassez de informações sobre as características dos investimentos, mas também ao fato de que há opções demais a considerar e comparar.
Quando se tem muitas alternativas, a tendência é simplificar o processo de decisão, apoiando-se em opiniões e dicas nem sempre técnicas.

Não há investimento sem risco
É comum o investidor prestar mais atenção à promessa de rentabilidade do que às chances de perda do que foi aplicado. Mas acredite: não há investimento sem risco! Vejamos, por exemplo, um imóvel. Mesmo quando utilizado como moradia, tem todas as características de um investimento e, portanto, está sujeito a riscos.
Apesar de o imóvel poder ser vendido, permitindo a recuperação do valor investido, seu preço está sujeito às altas e baixas do mercado e, dependendo do momento da venda, pode não ser fácil encontrar alguém disposto a pagar o preço desejado.
Além disso, em caso de emergência, pode ser necessário vender a um valor mais baixo do que o considerado justo.
Sendo assim, há pelo menos dois riscos principais: o de não conseguir vender o imóvel no momento desejado e o de não conseguir recuperar o valor investido. Porém, apesar de ser fácil percebermos, pelo exemplo acima, que o risco faz parte do negócio de investir, ainda assim, quem investe bem pode atingir mais rápido seus objetivos, além de poder alcançá-los com menor esforço.
Poupar e investir são duas atitudes relacionadas. Sem poupança, é muito difícil acumular recursos para realizar investimentos. Por outro lado, um investimento inadequado ao perfil do investidor pode resultar em prejuízos e, assim, comprometer os recursos poupados.

Importância da segurança financeira
A segurança financeira é um dos principais fatores de felicidade, pois nos confere maior tranquilidade em relação ao futuro.
Além disso, uma melhor situação econômica pode ser fundamental para realizar projetos que dependam de mais recursos, como a aquisição da casa própria, a compra de um carro, a educação dos filhos ou até mesmo uma inesquecível viagem de férias.
É claro que sempre é possível recorrer a um financiamento. Porém, este deve ser bem planejado, já que precisará ser pago no futuro, além de escolhido com atenção, pois existem alternativas de diferentes custos.
Mas mesmo quando é necessário se endividar, quem tem uma poupança maior geralmente consegue negociar melhores condições, além de poder enfrentar, com mais facilidade e por longo prazo, o comprometimento de parte da própria renda para o pagamento da dívida.
Além do mais, as condições de vida mudam e devemos estar preparados para novas situações e desafios, como aqueles momentos em que o salário estiver defasado, a saúde necessitar de cuidados especiais ou despesas inesperadas surgirem.
Nessas ocasiões, a existência de uma reserva financeira nos dá melhores condições para atravessar as dificuldades. Se, por um lado, nem sempre o dinheiro é solução para os problemas, por outro, sua falta pode ser um fator complicador.
A tranquilidade financeira, no entanto, não está ao alcance apenas daqueles que receberam heranças ou ganharam na loteria. Ela pode ser perseguida por todos, dentro das possibilidades de cada um, através de medidas simples, tais como a mudança nos hábitos de consumo e melhores decisões de investimento.
É claro que atingir a estabilidade nas finanças depende, em grande parte, dos nossos rendimentos. E quanto menor for esse valor, mais difícil pode se tornar o alcance desse objetivo.
Mas em todos os níveis de renda, desenvolver bons hábitos financeiros pode fazer uma diferença real e positiva, pois quem gerencia bem sua própria vida financeira consegue poupar mais, administrar melhor seus rendimentos e realizar investimentos mais adequados, sem precisar contrair dívidas para realizar seus planos.
Isso acontece quando aprendemos a guardar no presente para usufruir no futuro, economizando parte do que ganhamos e investindo corretamente.
Para tanto, é necessário fazer um “Planejamento Financeiro”, que nada mais é do que o ato de estabelecer regras bem definidas de como, onde e quando o dinheiro será gasto.
FONTE: Portal do Investidor

O que fazer com o 13º salário?

Há quem passe o ano todo esperando por ele e, quando ele chega, mal tem tempo de aproveitar, pois vai embora rapidamente. Estamos falando do 13º salário. Mas afinal, qual a melhor forma de utilizá-lo?

O primeiro passo deve ser a realização de um diagnóstico da atual situação das contas, para então decidir o que fazer. Comprar os presentes de Natal, descansar fazendo uma merecida viagem, deixar para pagar as despesas de início de ano – como IPTU, IPVA, matrículas e materiais escolares – ou poupar? Poupar para os sonhos e desejos seria a melhor utilização, mas tudo depende da situação financeira de cada um.

O 13º salário surge no fim do ano como uma ótima oportunidade para solucionar ou minimizar os problemas financeiros mais graves. Pode ser sua chance de quitar dívidas, inclusive negociando descontos nos pagamentos à vista. Se você não possui dívidas, esta é uma chance de começar a poupar e fazer a tão “difícil” reserva financeira. Tente separar 50% do dinheiro do 13º salário. É possível até fazer o 13º render.

É um dinheiro extra que deve ser utilizado a seu favor. Se aplicado, ganhará juros. Mas é importante, antes de guardar, definir a razão, o objetivo de estar poupando.

Mais algumas dicas:
– Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos.
– Verifique se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, vai conseguir pagar as compras que pretende fazer.
– Pesquise os melhores preços de presentes e itens da ceia e das festas, estipule um valor máximo a gastar com cada item e peça desconto, sempre.
– Faça escolhas que estejam dentro do seu padrão de vida. Se as condições não permitem, procure outras opções mais prazerosas e de menor valor.

Utilizar o 13º para eliminar dívidas não deve servir de motivação para entrar em novas dívidas desnecessárias. Procure fazer um planejamento de suas finanças pessoais para que o dinheiro de 13º possa ser utilizado da melhor maneira possível, seja aumentando seus investimentos rumo aos seus sonhos ou diminuindo as despesas para o ano que seguirá.

O que é Educação Financeira?

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2005, educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, cominformação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro”.

Fonte: Previc