Postalis participa do XXV Congresso Nacional da Anapar

Líderes do Instituto e de outras entidades se reúnem para discutir alternativas para os fundos de pensão

A Diretoria-Executiva e gestores do Instituto estão presentes nesta quinta e sexta-feira (23 e 24/05) no XXV Congresso Nacional da Anapar – Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão.

O evento está acontecendo no Teatro dos Bancários, em Brasília, e recebe participantes de fundos de pensão e os beneficiários de autogestão em saúde para debater os dois sistemas a partir do ponto de vista do trabalhador. Na abertura, o congresso terá a presença de figuras importantes no cenário previdenciário nacional, incluindo o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

A expectativa é que o encontro sirva de oportunidade para a troca de experiências entre entidades e participantes de diversos fundos de pensão, segundo Camilo Fernandes dos Santos, presidente do Instituto. “A Anapar como entidade representativa de participantes de fundos de pensão tem papel fundamental no fomento da cultura previdenciária e nós do Postalis acreditamos neste ideal e vamos para contribuir com o debate”, completou.

Conheça a programação acessando o link: https://www.anapar.com.br/xxv-congresso-nacional-da-anapar-conheca-a-programacao/ .

PROGRAMAÇÃO

23 de maio

Mesa 1 – Leitura de Cenários (9h30 às 11h)
A primeira mesa irá explorar os desafios enfrentados pela previdência complementar e os planos de saúde de autogestão em meio às mudanças no mercado de trabalho. Destacando-se na discussão estarão Ivone Silva, Presidenta do Instituto Lula, e Alberto Alves Junior, Conselheiro Deliberativo eleito na Cassi.

Mesa 2 – Agenda Positiva e a Realidade do Governo (11h às 12h30)
Neste segmento, será discutida a perspectiva do governo em relação à previdência complementar, sob a mediação de Marcel Barros, Presidente da Anapar, e com a participação de Paulo Roberto dos Santos Pinto, Secretário de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social.

Intervalo para Almoço (13h às 14h)

Mesa 3 – Visão de Governo sobre os Direitos dos Participantes (14h às 15h)
A visão do governo sobre os direitos dos participantes será abordada nesta mesa, com a participação de Alcinei Rodrigues, Diretor de Normas da Previc.

Mesa 4 – Política de Investimentos e os Desafios para Melhorar a Rentabilidade dos Planos (15h às 18h)
A tarde será marcada por discussões sobre a política de investimentos e estratégias para aprimorar a rentabilidade dos planos de previdência, liderada por Leandro Nunes da Silva (Celos), Paula Goto (Previ) e Marcelo Furlanetto (Viva Previdência).

24 de maio

Mesa 5 – Alguns Passos para o Futuro: Projetos Anapar (9h às 10h30)
O segundo dia do congresso iniciará com reflexões sobre os projetos futuros da Anapar, incluindo a criação de uma Fundação de Previdência Complementar para os trabalhadores e iniciativas de qualificação e certificação, com participação de Antônio Bráulio de Carvalho, José Roberto Ferreira e Marcel Barros.

Mesa 6 – Caminhos para o Fortalecimento da Autogestão em Saúde (10h30 às 12h)
A discussão sobre o fortalecimento da autogestão em saúde encerrará o congresso, com insights de Caroline Heidner, Diretora de Saúde Suplementar da Anapar.

Encerramento (12h)

 

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Postalis credencia corretoras aptas na intermediação de investimentos

Processo anual utiliza filtro para escolher intermediárias, garantindo concorrência, qualidade e agilidade

Entre as dezenas de corretoras de valores que atuam no mercado de capitais brasileiro, cerca de 180 delas fazem parte de um cadastro com requisitos mínimos de operação, definidos pelo Banco Central. Sobre esta amostra, o Postalis aplica filtros para seleção, considerando as necessidades do Instituto, para escolher aquelas que poderão atuar em seus investimentos. O processo visa garantir concorrência, qualidade e agilidade para as ordens de compra ou venda de ações e títulos da carteira própria do Instituto. “Buscamos obter sempre as melhores condições para o Postalis, com qualidade e preços competitivos tanto na compra como na venda de ativos”, explica o Gerente de Investimentos, Hugo de Carvalho.

As corretoras são intermediárias obrigatórias para negociações de ativos nos mercados organizados e de bolsa de valores. Quando o investidor decide comprar ou vender um ativo, ele consulta as corretoras e recebe as ofertas de negociação. O Postalis sempre solicita um mínimo de três propostas, para avaliar a mais vantajosa para sua carteira. A agilidade no atendimento é fundamental, já que os preços de ações, títulos públicos e privados mudam constantemente, ao longo do dia.

Contudo, o fator mais relevante é a qualidade da corretora. A seleção feita pelo Postalis considera apenas aquelas que possuam certificações de boas práticas de mercado, como o Selo B3, da bolsa de valores, e o Selo Cetip, do mercado de títulos de renda fixa, além de patrimônio líquido superior a R$ 10 milhões.

Os critérios aplicados à seleção de corretoras obedecem a um manual interno do Postalis e o processo ocorre pelo menos uma vez por ano. Em 2023, foram cadastradas 17 corretoras, de diferentes especialidades e características.

Equipe do Escritório da Previc em SP visita sede do Postalis

Encontro teve o objetivo de alinhar os tópicos de interesse com as áreas técnicas e conhecer as atuais instalações do Instituto.

Nesta segunda-feira (11), o Postalis recebeu a visita da equipe de fiscalização de acompanhamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc. O intuito dos supervisores era conhecer as instalações do Instituto já que o acompanhamento é feito por meio do Escritório de Representação em São Paulo (ERSP).
A equipe composta pelos auditores Peterson Gonçalves, Estevam Brayn, Clóvis Guimarães Coelho e Pedro Iwao Kakitani foi recepcionada no saguão de entrada do Postalis pela Diretoria-Executiva e os gerentes das áreas.

O presidente Paulo Humberto de Oliveira deu as boas-vindas aos visitantes e em sua fala ressaltou a importância da recuperação da imagem no período pós-intervenção. “Muito já foi feito em termos de recuperação de investimentos e capacitação dos profissionais. Tenho certeza de que estamos no caminho certo para o resgate da imagem do instituto”, destacou.

O auditor Peterson Gonçalves, Chefe Regional do ERSP, disse que “o intuito do órgão não é gerar recomendações, pontos de auditoria e nem aplicar autos de infração, e sim cooperar para a implantação e acompanhamento das melhores práticas do mercado”. Ele destacou que “resgatar a imagem do setor foi a missão naquela época de intervenção, e que hoje o Postalis já não nos traz preocupação”.
Ao comentar as melhorias pontuadas pelo presidente Paulo Humberto, Peterson Gonçalves acredita que a política de Recursos Humanos é um braço importantíssimo para a sustentabilidade de uma boa governança. “Uma rotina de seleção e contratação baseada em critérios técnicos deve ser a base para a melhoria contínua da mão de obra especializada que o setor de previdência precisa”, destacou.

Os supervisores da Previc fizeram um breve tour pelas dependências do Postalis e seguiram para a reunião de trabalho com a Diretoria-Executiva. Ao final do encontro, eles ainda conversaram com alguns gestores específicos que estão tratando de assuntos de interesse e acompanhamento do órgão fiscalizador.

Previc determina suspensão temporária de empréstimos a empregados dos Correios

Previc determina suspensão temporária de novos empréstimos para empregados dos Correios. Postalis estuda, com os Correios, desconto parcial em folha para evitar a suspensão.

A Previc, órgão fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar, determinou que o Postalis suspenda, a partir do dia 19 de novembro, novas concessões de empréstimos a funcionários ativos dos Correios. A razão é a alta inadimplência, em torno de 20%, dos contratos em vigor.

Para evitar a suspensão, o Instituto vem trabalhando com os Correios numa solução tecnológica para permitir o desconto parcial de parcelas na folha de pagamentos dos empregados da Empresa.

Hoje, a Estatal realiza o desconto em folha somente no valor integral da parcela e caso ela esteja dentro da margem consignável. A ideia é descontar o que couber dentro desta margem, cobrando o restante por meio de boleto.

A determinação da Previc valerá apenas para a concessão de novos empréstimos a este público. Como o desconto parcial já ocorre para os assistidos e para os funcionários do Postalis, não haverá alterações para estes segmentos. Também, nada muda para os empregados dos Correios que já possuem empréstimos contratados.

Recentemente, o Postalis atualizou o regulamento dos empréstimos para permitir o desconto parcial dos empregados ativos dos Correios, já que a regra anterior falava somente dos assistidos.

Caso seja implementado o desconto parcial até o prazo estabelecido pela Previc para a suspensão dos empréstimos, o fechamento da carteira não será mais necessário.

Desde a intervenção, o Instituto vem adotando medidas para reduzir a inadimplência dos empréstimos e manter funcionando esse importante serviço que também é um significativo investimento dos recursos dos planos BD e Postalprev.

Entretanto, é fundamental que os participantes tenham sempre em mente que todos perdem com a inadimplência.

Postalis escolhe mais uma gestora e monta equipe própria de renda variável

Em busca de diversificação, XP Advisory foi selecionada para realizar a alocação de cerca de R$ 600 milhões em Fundos de Fundos (FoFs) de renda variável no Brasil. Equipe própria também será montada para gerir recursos.

Em um cenário desafiador para que os investimentos possam superar a meta atuarial dos planos de previdência, o Postalis vem realizando adequações em sua carteira, que soma quase R$ 10 bilhões, em busca de maior diversificação. O mais recente movimento do Instituto foi a escolha de mais uma gestora para seus ativos de renda variável no Brasil e a aprovação de uma equipe interna, a ser constituída, para gerir parte destes investimentos.

Após o lançamento de um edital público, a XP Advisory foi selecionada, entre 13 gestoras que apresentaram propostas ao Postalis, para realizar a alocação de cerca de R$ 600 milhões em Fundos de Fundos (FoFs) de renda variável no Brasil. Outros R$ 1,1 bilhão já estão nesta classe de ativos, geridos pela Vinci Partners, que também atuando para o Postalis.

A intenção é adotar estratégias diferentes e complementares, utilizando a experiência das gestoras no mercado. Modelo idêntico foi utilizado no edital de seleção para investimentos no exterior, pelo qual duas gestoras – BTG Pactual e Franklin Templeton – foram eleitas entre 18 candidatas e serão responsáveis por cerca de R$ 800 milhões. 

“O interesse das principais gestoras de capitais pelo Postalis demonstra, mais uma vez, o retorno da confiança do mercado financeiro na solidez do Instituto, após a reorganização dos últimos anos”, avalia o Diretor de Investimentos, Pedro Pedrosa. Alvo de desvios em administrações passadas, que resultaram em uma intervenção federal por quase dois anos, o Postalis reformulou sua governança, está encaminhando a solução para o déficit do Plano BD e vem adequando sua gestão de investimentos ao cenário de juros baixos para aumentar a rentabilidade.

Além da atuação com as gestoras, o Postalis também pretende internalizar parte da carteira de renda variável no Brasil. Para isso, irá contratar um coordenador e dois analistas para formar um núcleo de renda variável, sob o comando da Diretoria de Investimentos. Essa equipe deverá ficar responsável por gerir, inicialmente, de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões. “A ideia é passar de 11% para 15% o percentual de renda variável na carteira do Postalis, otimizando os resultados diante de um cenário de juros baixos, no qual a renda fixa já não é mais suficiente para cobrir os compromissos dos planos”, completa Pedrosa.

Postalis define gestores de investimentos no exterior e abre seleção para renda variável

BTG Pactual e Franklin Templeton foram escolhidos entre 18 concorrentes para gerir fundos estrangeiros para o Instituto

Após um processo seletivo que contou com a participação de 18 interessados, o Postalis, fundo de pensão dos Correios, definiu a contratação de duas gestoras de capitais para operar seus investimentos no exterior: o brasileiro BTG Pactual e a norte-americana Franklin Templeton. Elas dividirão cerca de R$ 800 milhões na criação de fundos exclusivos para o Postalis, a serem formados por ativos diretamente no exterior, o que tem sido uma tendência crescente do mercado financeiro para aumentar a rentabilidade, diante dos juros baixos no Brasil.

“Dividir a alocação em duas gestoras é salutar porque gera concorrência entre as estratégias de cada uma e aumenta a diversificação na nossa carteira. Além disso, ampliamos a transferência de tecnologia para o Postalis, já que teremos relacionamento com casas que possuem visões diferentes e complementares”, avalia o gerente de Investimentos, Ruy Nagano.

Com as novas alocações no exterior, o Postalis aumentará a participação desta classe de ativos na carteira para cerca de 9%, na média dos planos BD e Postalprev, próximo do limite legal autorizado para as entidades fechadas de previdência complementar, que é de 10%. A intenção é captar ganhos de rentabilidade com a valorização do dólar provocada pela recuperação da economia norte-americana, mas os gestores também poderão apresentar oportunidades em outras partes do mundo.

O interesse de 18 dos principais gestores de capitais no mundo em participar da seleção do Postalis foi uma surpresa positiva para o Instituto, que desde o fim da intervenção federal, em dezembro de 2019, reconstituiu a administração com novas lideranças e fortaleceu a governança dos investimentos, alvo de desvios no passado. “O mercado já vê o Postalis com outros olhos”, comemora Nagano.

Por isso, a expectativa é de que o próximo edital de seleção de gestores atraia ainda mais concorrentes. O Instituto irá buscar mais um gestor para a carteira de renda variável no Brasil, hoje administrada pela Vinci Partners, com R$ 1 bilhão. Serão mais R$ 600 milhões nesta classe de ativos destinados ao novo gestor a ser escolhido. O foco é o mesmo: ampliar a diversificação, o relacionamento e a rentabilidade, essencial para cumprir as metas atuariais dos planos de previdência.

Postalis vai selecionar gestores para novos fundos multimercados

A fundação pretende substituir os três fundos que possui nessa classe, todos de estratégia macro, por quatro novos fundos com estratégias quantitativas, long short direcional, long short neutro e juros e moeda.

Além de mudar as estratégias, a fundação também pretende ampliar a alocação da carteira, dos atuais R$ 45 milhões para R$ 200 milhões até o final deste ano.

Segundo o diretor de investimentos do Postalis, Pedro Pedrosa, “os atuais fundos multimercado têm apresentado performance muito abaixo do benchmark na relação risco e retorno.

Nosso objetivo é buscar essas novas estratégias, mais adequadas à nossa carteira”. Além do baixo retorno trazido pela estratégia macro, também pesou na decisão de substituir as estratégias um estudo que projetou o retorno potencial dos  macro, num horizonte de 12, 24 e 36 meses, abaixo do que trariam as quatro novas estratégias.

A meta de retorno estabelecida na Política de Investimentos 2021-2025 da fundação para os fundos multimercados, é de Selic mais 4 pontos percentuais.

Além da mudança na carteira de multimercados a Postalis também pretende incrementar sua exposição em renda variável e investimentos no exterior, seguindo a lógica de ampliar o risco para conseguir rentabilizar melhor a carteira num cenário desafiador de juros baixos,  bastante complexo para as fundações alcançarem as metas atuariais dos seus planos de benefícios.

No final de 2019, quando terminou a intervenção no Postalis e assumiu a atual diretoria, a carteira de investimentos do Postalis estava com cerca de 80% concentrada em renda fixa. Desde então a fundação segue um plano de diversificação das alocações.

Fonte: Revista Investidor Institucional – 07-05-2021