A fundação pretende substituir os três fundos que possui nessa classe, todos de estratégia macro, por quatro novos fundos com estratégias quantitativas, long short direcional, long short neutro e juros e moeda.
Além de mudar as estratégias, a fundação também pretende ampliar a alocação da carteira, dos atuais R$ 45 milhões para R$ 200 milhões até o final deste ano.
Segundo o diretor de investimentos do Postalis, Pedro Pedrosa, “os atuais fundos multimercado têm apresentado performance muito abaixo do benchmark na relação risco e retorno.
Nosso objetivo é buscar essas novas estratégias, mais adequadas à nossa carteira”. Além do baixo retorno trazido pela estratégia macro, também pesou na decisão de substituir as estratégias um estudo que projetou o retorno potencial dos macro, num horizonte de 12, 24 e 36 meses, abaixo do que trariam as quatro novas estratégias.
A meta de retorno estabelecida na Política de Investimentos 2021-2025 da fundação para os fundos multimercados, é de Selic mais 4 pontos percentuais.
Além da mudança na carteira de multimercados a Postalis também pretende incrementar sua exposição em renda variável e investimentos no exterior, seguindo a lógica de ampliar o risco para conseguir rentabilizar melhor a carteira num cenário desafiador de juros baixos, bastante complexo para as fundações alcançarem as metas atuariais dos seus planos de benefícios.
No final de 2019, quando terminou a intervenção no Postalis e assumiu a atual diretoria, a carteira de investimentos do Postalis estava com cerca de 80% concentrada em renda fixa. Desde então a fundação segue um plano de diversificação das alocações.