Em razão de notícia divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, intitulada “Fundo de pensão dos Correios é sócio do projeto da nova bolsa de valores”, a Diretoria Executiva do Postalis tem a esclarecer:
– Cabe reparo à descrição do papel do Postalis na operação. O Instituto não é “sócio oculto” desse projeto da nova bolsa de valores. O investimento consta do Relatório Anual publicado em nossa página da internet (www.postalis.org.br). Trata-se de um investimento em Fundo de Investimento em Participações (FIP) ETB;
– A ressalva feita pela KPMG originou-se do fato de não haver informações atualizadas sobre o valor das cotas. Isso pode acontecer em razão de um descasamento fiscal entre o calendário dos fundos de pensão e os das demais pessoas jurídicas. Assim, as valorações do ativo não ocorreram exatamente no mesmo marco temporal que o exigido pela auditoria KPMG e foram respondidas por meio de nota técnica pelo Postalis;
– O investimento é de longo prazo e foi iniciado em 2010 e não em 2011, como informado;
– O valor correto do déficit dos planos de benefícios é de R$ 985,7 milhões, apurado em 31 de dezembro 2012, conforme estratificação publicada em nosso site, e não de R$ 1,7 bilhão conforme publicado pelo jornal;
– A participação do Postalis na operação demonstra que o Instituto está diversificando seus investimentos e buscando um nicho promissor de negócios, que é a implantação de uma nova bolsa de valores no País. Como a própria reportagem afirma, esse mercado movimenta, em média, R$ 8 bilhões por dia em compra e venda de ações. A BM&FBovespa teve lucro de R$ 1 bilhão no ano passado. O Postalis acredita que uma nova bolsa poderá atrair mais empresas para o mercado financeiro, contribuindo para o fortalecimento da economia.