Apurar os responsáveis pelos prejuízos causados ao Postalis é fundamental não só para recuperar recursos financeiros que foram desviados como para não deixar impunes aqueles que, por má fé e desvio de caráter, roubaram recursos e esperanças dos participantes e do patrocinador.
Inicialmente, é importante destacar a dificuldade de encontrar provas que permitam indiciar os responsáveis e, principalmente, condená-los. As investigações para obtenção de provas consistentes requerem uma estrutura física robusta, o emprego de conhecimentos e técnicas especializadas e muito tempo de dedicação exclusiva. Sem um trabalho profissional e competente, as chances de sucesso são quase nulas.
Por estas razões, o Postalis adotou, como forma de ação, a concentração das apurações no Ministério Público Federal (MPF) – Força Tarefa Postalis e MPF do Rio de Janeiro e na Polícia Federal (PF), ficando com tarefa de alimentar esses órgãos com informações, documentos e estudos necessários às investigações. A execução dessa tarefa, assim como o acompanhamento das apurações, tem gerado um permanente e produtivo contato (toda semana há contato pessoal e\ou troca de documento), principalmente, com a Força Tarefa Postalis do MPF.
Nesta situação, pela legislação vigente, cabe ao MPF processar criminalmente os responsáveis. Entretanto, o Postalis sente-se moralmente na obrigação de atuar na justiça diretamente contra as pessoas que lhe causaram prejuízos morais e financeiros. Assim, tem entrado como Assistente de Acusação do MPF nas ações penais já existentes.
Hoje, o Postalis é Assistente de Acusação contra alguns ex-dirigentes e ex-funcionários do Instituto, contra o ex-presidente do BNY Mellon e ex-gestores de fundos de investimentos.
O Postalis entrará ainda como Assistente de Acusação em outros processos em que houver a aceitação pelo juiz da denúncia oferecida pelo MPF.